O pessoal da agência Grudaemmim desenvolveu uma série de campanhas online para a Maratona do Rio de Janeiro, que acontecerá em 18 de julho.
São disponibilizados vídeos semanais com dicas de treinos, alimentação, material esportivo, saúde, etc. e comunidades criadas nas principais redes sociais.
YouTube: http://www.youtube.com/maratonariodejaneiro
Twitter: http://twitter.com/maratonadorio
Flickr: http://www.flickr.com/photos/maratonadoriodejaneiro
Facebook: http://www.facebook.com/?ref=logo#!/profile.php?id=100000855076906
Evento do Facebook: http://www.facebook.com/profile.php?id=100000521928732&ref=sgm#!/event.php?eid=119061201462953&ref=ts
Perfil do Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=2209207863338767628
sexta-feira, 28 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Circuito Athenas agrada a gregos e troianos
Split negativo: este termo é usado quando consegue-se fazer a segunda metade da prova em ritmo mais forte que a primeira. E pela primeira vez nestes anos todos de corridas, terminei inteiro e com menor tempo após o KM 5. Dos 59min24seg, a primeira parte foi feita em 30:18 e a segunda em 29:06. Quando eu vi que dava, acelerei para esta meta, e aí está.
Mas não foi só isso o que agradou na Etapa São Paulo do Circuito Athenas. Desde a entrega do kit, como já havia contado no outro post, tudo transcorreu suavemente, sem atropelos, erros ou stress. A entrega do chip foi feita pouco antes da prova no próprio espaço da Expo Transamérica, onde estava o restante da arena. Esta política é muito boa, pois se a pessoa “falta” no dia, não tem aborrecimento para devolver ou acaba ficando com o chip (prática comum e errada, diga-se). A largada não foi tumultuada, apenas apertada demais para os 4 mil participantes. As baias eram muito curtas para cada ritmo, apesar de ter havido a preocupação com este item.
O dia prometia chuva e frio, mas faltando uns 15 minutos para a largada São Pedro fechou o esguicho e ficamos só com o vento gelado da Marginal Pinheiros. As únicas subidas ficavam por conta da Ponte Transamérica, tanto na ida quanto na volta, sendo o restante do perfil plano. O trânsito foi represado fora da pista expressa, sem risco algum para os corredores, e liberado muito depois do último participante deixar a via.
Várias barracas entregavam o kit de chegada aos pedaços: Gatorade, frutas, medalha e uma toalha de treino com o logotipo da prova. Nada de salgado comestível, para variar. A medalha é bonita, porém do tamanho de uma moeda, já que será parte de uma medalha maior composta pelas etapas II e III do evento. Enfim, tirando-se alguns poucos detalhes (ô estacionamento caro!), a prova foi muito boa e não vi ninguém reclamando. Deixaram até o pessoal subir no pódio antes da premiação para tirar fotos! Ainda no domingo, chegou um SMS com o tempo oficial de prova.
Mesmo com tudo isso, eu não vou na próxima etapa, que acontecerá em 18/07. O motivo: vou para a Maratona do Rio! As pernas ainda doíam da Maratona de São Paulo e eu já estava procurando pacotes de viagem para esta prova. Depois do último dorflex, tudo resolvido.
Espero que as próximas edições, em São Paulo, Rio e BH tenham este mesmo nível de organização, que é o mínimo que esperamos nestes eventos.
Boa semana!
Mas não foi só isso o que agradou na Etapa São Paulo do Circuito Athenas. Desde a entrega do kit, como já havia contado no outro post, tudo transcorreu suavemente, sem atropelos, erros ou stress. A entrega do chip foi feita pouco antes da prova no próprio espaço da Expo Transamérica, onde estava o restante da arena. Esta política é muito boa, pois se a pessoa “falta” no dia, não tem aborrecimento para devolver ou acaba ficando com o chip (prática comum e errada, diga-se). A largada não foi tumultuada, apenas apertada demais para os 4 mil participantes. As baias eram muito curtas para cada ritmo, apesar de ter havido a preocupação com este item.
O dia prometia chuva e frio, mas faltando uns 15 minutos para a largada São Pedro fechou o esguicho e ficamos só com o vento gelado da Marginal Pinheiros. As únicas subidas ficavam por conta da Ponte Transamérica, tanto na ida quanto na volta, sendo o restante do perfil plano. O trânsito foi represado fora da pista expressa, sem risco algum para os corredores, e liberado muito depois do último participante deixar a via.
Várias barracas entregavam o kit de chegada aos pedaços: Gatorade, frutas, medalha e uma toalha de treino com o logotipo da prova. Nada de salgado comestível, para variar. A medalha é bonita, porém do tamanho de uma moeda, já que será parte de uma medalha maior composta pelas etapas II e III do evento. Enfim, tirando-se alguns poucos detalhes (ô estacionamento caro!), a prova foi muito boa e não vi ninguém reclamando. Deixaram até o pessoal subir no pódio antes da premiação para tirar fotos! Ainda no domingo, chegou um SMS com o tempo oficial de prova.
Mesmo com tudo isso, eu não vou na próxima etapa, que acontecerá em 18/07. O motivo: vou para a Maratona do Rio! As pernas ainda doíam da Maratona de São Paulo e eu já estava procurando pacotes de viagem para esta prova. Depois do último dorflex, tudo resolvido.
Espero que as próximas edições, em São Paulo, Rio e BH tenham este mesmo nível de organização, que é o mínimo que esperamos nestes eventos.
Boa semana!
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Corridas 2010
sábado, 22 de maio de 2010
Circuito Athenas: começamos bem, pelo kit
A região onde vai ocorrer a primeira etapa do Circuito Athenas São Paulo neste final de semana, e onde também ocorre a entrega de kits hoje, é um pouco distante para a maioria dos paulistanos (extremo sul da capital), mas até o momento está valendo o investimento da inscrição: o evento está muito bem organizado, a arena já está montada e a estrutura de comunicação (e-mails informativos, formulário, etc.) foi bem satisfatória.
Durante a semana os inscritos receberam, além do e-mail de confirmação de pagamento, informações sobre a prova e um formulário com código de barras, o que agilizou bastante a retirada. O kit é composto por uma camiseta Mizuno bonita e discreta, revistas, informativos sobre a prova e um porta gel/MP3 bem bacana. Faltou só fechar um acordo com o estacionamento da Expo Transamérica, que vai custar a pequena facada de R$ 24,00 no dia da prova...
O evento é organizado pela Iguana Sports e bem que a Corpore, Yescom e JJS Eventos poderiam aprender com eles como se faz esta parte importante da corrida. Agora, vamos ver como será a prova...
Boa corrida a todos!
Durante a semana os inscritos receberam, além do e-mail de confirmação de pagamento, informações sobre a prova e um formulário com código de barras, o que agilizou bastante a retirada. O kit é composto por uma camiseta Mizuno bonita e discreta, revistas, informativos sobre a prova e um porta gel/MP3 bem bacana. Faltou só fechar um acordo com o estacionamento da Expo Transamérica, que vai custar a pequena facada de R$ 24,00 no dia da prova...
O evento é organizado pela Iguana Sports e bem que a Corpore, Yescom e JJS Eventos poderiam aprender com eles como se faz esta parte importante da corrida. Agora, vamos ver como será a prova...
Boa corrida a todos!
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Corridas 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Abdominais para todos!
Já ouviu falar em fortalecer o "core"? Pois é, tem tudo a ver com a corrida!
Agora, se você tem preguiça de fazer abdominais, veja que tem gente mais gordinha que você e que executa uma série com perfeição...
Bom final de semana!
Agora, se você tem preguiça de fazer abdominais, veja que tem gente mais gordinha que você e que executa uma série com perfeição...
Bom final de semana!
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Diversão
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Ciclovia Digital: meu blog do pedal!
De vez em quando eu encontro uma notícia ou outra, um evento, um produto ou um simples passeio que envolve o mundo das bikes e fico meio em dúvida se coloco um post aqui no blog de corridas. Afinal, nem todo corredor gosta de bicicleta, nem todo ciclista gosta de corridas de rua...
Então vamos fazer assim: vou criar um blog (outro?) só para registrar minhas pequenas aventuras urbanas com a bike e deixar as notícias que interessam sobre este esporte / meio de condução / forma de lazer, além de notícias e informações do mundo sobre duas rodas. Então, você está convidado a seguir o Ciclovia Digital, meu novo rebento eletrônico. Ah, e a foto é de minha autoria, nada mais do que dois chaveirinhos de bike em cima de um disco rígido de computador aberto, e é claro, um pouco de Photoshop...
E não me entenda mal: eu não tenho pretensões de ser um triatleta, apenas gosto de botar a bike na rua de domingo logo cedo, quando ainda não tem muitos carros e dar umas voltas pela cidade. É um exercício, é um passeio, é uma forma de conhecer um pouco melhor o lugar aonde vivo.
Logo de cara um post bem interessante: no próximo domingo, a ADEPOM - Associação de Defesa dos Policiais Militares do Estado de São Paulo irá realizar um passeio ciclístico gratuito (levar 2 Kg de alimento não perecível, exceto sal) saindo do Colégio da Polícia Militar - Av. Cruzeiro do Sul, 400 - Canindé (próximo ao Metrô Armênia), o mesmo ponto de largada e chegada da Corrida Sargento Gonzaguinha que acontece no final do ano. Informações no próprio site da ADEPOM.
Lembrando: nos finais de semana você pode levar sua bike no Metrô de São Paulo, basta seguir o regulamento, então esqueça a desculpa de que mora longe!
Então, se não tem corrida neste domingo, que tal um cross-training???
Bom final de semana, correndo, pedalando, etc...
P.S.: o pensamento dia é “gostaria de criar blogs, mas não sei o que eles comem....”
Então vamos fazer assim: vou criar um blog (outro?) só para registrar minhas pequenas aventuras urbanas com a bike e deixar as notícias que interessam sobre este esporte / meio de condução / forma de lazer, além de notícias e informações do mundo sobre duas rodas. Então, você está convidado a seguir o Ciclovia Digital, meu novo rebento eletrônico. Ah, e a foto é de minha autoria, nada mais do que dois chaveirinhos de bike em cima de um disco rígido de computador aberto, e é claro, um pouco de Photoshop...
E não me entenda mal: eu não tenho pretensões de ser um triatleta, apenas gosto de botar a bike na rua de domingo logo cedo, quando ainda não tem muitos carros e dar umas voltas pela cidade. É um exercício, é um passeio, é uma forma de conhecer um pouco melhor o lugar aonde vivo.
Logo de cara um post bem interessante: no próximo domingo, a ADEPOM - Associação de Defesa dos Policiais Militares do Estado de São Paulo irá realizar um passeio ciclístico gratuito (levar 2 Kg de alimento não perecível, exceto sal) saindo do Colégio da Polícia Militar - Av. Cruzeiro do Sul, 400 - Canindé (próximo ao Metrô Armênia), o mesmo ponto de largada e chegada da Corrida Sargento Gonzaguinha que acontece no final do ano. Informações no próprio site da ADEPOM.
Lembrando: nos finais de semana você pode levar sua bike no Metrô de São Paulo, basta seguir o regulamento, então esqueça a desculpa de que mora longe!
Então, se não tem corrida neste domingo, que tal um cross-training???
Bom final de semana, correndo, pedalando, etc...
P.S.: o pensamento dia é “gostaria de criar blogs, mas não sei o que eles comem....”
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Geral
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Organização da Maratona SP 2010: vamos colocar tudo na balança...
Tenho lido muitos posts sobre a Maratona de São Paulo nos outros blogs e fico feliz em saber que meus amigos blogueiros são tão “cricas” quanto eu com este negócio de organização de provas. Enfim, é nosso dinheirinho “suado” que está ali, então o mínimo que podemos ter é um atendimento decente. E para quem já recebeu a edição da Revista Contra-Relógio deste mês, uma lida na matéria sobre a Maratona de Paris vai deixar bem claro que erros de organização ocorrem até no primeiro mundo.
De qualquer forma, vamos ponderar alguns fatos positivos e negativos desta Maratona. Eu já passei muito nervoso com a Yescom, mas sou obrigado a admitir que algumas coisas melhoraram, enquanto outras continuam a mesma porcaria...
Pontos positivos
- Hidratação: fale o que quiser, mas o tempo estava quente e eu consegui água gelada em todos os pontos de hidratação, inclusive com opção de sem gelo em alguns. Mesmo com o meu tempo de prova absurdo, recebi água em todos os postos, apesar de alguns já estarem desmontando.
- Atendimento médico: graças a Deus eu não precisei, mas vi gente que não teve a mesma sorte. O pior caso que presenciei foi uma ambulância na contramão com a moto da organização abrindo caminho. Pouco tempo depois vi um corredor deitado na maca, com espasmos e uma equipe médica prestando socorro. No mais, alguns tiraram tênis e meia e imploraram por gelo, e foram atendidos.
- Camiseta: Adidas, legítima, de bom gosto e entregue no tamanho correto. O kit pré-prova foi bem aceitável, dentro dos padrões das provas aqui.
- Gatorade: sim, poderia ter mais postos, mas foram 2 e não faltou, além da chegada. Gel, só um e a “Laranja do Km 36”. Para quem lembra da Meia Maratona da Corpore no mês passado, nem iogurte sobrou no final.
- Preço: não acho que foi uma prova cara (R$ 55,00 quando me inscrevi) e ainda tive 10% de desconto por ser assinante da Contra-Relógio. Provinhas da Track&Field não custam menos de R$ 80,00...
- Deslocamento: apesar da piadinha do “busão” que eu relatei, fomos deslocados rapidamente e sem tumulto. Mais pessoas acomodadas, mais rápido o transporte.
- E-mail de informações: na semana do evento recebi um e-mail bem completo ressaltando os itens a serem observados para a prova.
- Medalhas diferenciadas: a inscrição na medalha indicava o evento como sendo a Maratona Internacional de São Paulo, porém com a distância percorrida pelo atleta. Assim aquele seu amigo do escritório não fica se gabando de ter terminado uma maratona...
Agora, pauladas...
- Horário: eu me recuso a falar disso de novo, você já sabe...
- Percurso: tirar um trecho monótono da USP, tudo bem, mas submeter os corredores ao cenário estilo “Mad Max” da Av. Politécnica por uns 5 Kms é de morte!
- Baias de largada: ninguém respeitou, nem mesmo os organizadores. O certo seria largar em “ondas” e ser bem criterioso com este negócio de tempo. Caramba, a Yescom tem os tempos das outras provas que eu participei, porque não fazem uma simples pesquisa dos dados? (desculpe, força do hábito, eu leciono esta parte de banco de dados...)
- Número de participantes falso: a organização anuncia como 20 mil inscritos, mas não explica que isto é o total para todas as distâncias do evento. Ou seja, quem liga a TV imagina 20 mil maratonistas, um número meio difícil de acreditar no Brasil.
- “Cotovelos” no percurso: tenha dó, fazer uma curva e voltar 180 graus é patético em uma prova de rua, ainda mais em uma maratona internacional.
- Placas de Kms: eu perdi várias delas, o que prejudicava controlar meu ritmo. Ou seja, em alguns pontos, pouco visíveis.
- Incentivo: no Km 12, um idiota da organização gritava “vamos lá pessoal, falta pouco”. Sim, faltam 30 Km. “Traz a sua mãe aqui e eu mostro como falta pouco”, eu quase deixei escapar...
- Trânsito: como o evento começa tarde, o paulistano sai para curtir o domingo de sol e encontra ruas fechadas e muito trânsito na zona sul. Resultado: em vez de admirados pelos motoristas, somos odiados, pois estamos atrapalhando o trânsito. Como se conquista mais adeptos para o esporte com esta imagem?
Enfim, há coisas boas e outras nem tanto, mas eu acho que para o tamanho do evento, até que a Yescom se comportou bem. Continuo sem resposta sobre as reclamações da São Silvestre, mas acho que não sou o único.
Em breve: eu imaginei o “percurso dos sonhos” para a nossa Maratona de São Paulo, só falta desenhar no mapa.
Se tiver mais uma crítica positiva ou negativa, sinta-se à vontade para deixar seu recado aqui.
P.S.: aos caros leitores, muito obrigado pelos comentários no meu post da maratona, vocês são demais!
De qualquer forma, vamos ponderar alguns fatos positivos e negativos desta Maratona. Eu já passei muito nervoso com a Yescom, mas sou obrigado a admitir que algumas coisas melhoraram, enquanto outras continuam a mesma porcaria...
Pontos positivos
- Hidratação: fale o que quiser, mas o tempo estava quente e eu consegui água gelada em todos os pontos de hidratação, inclusive com opção de sem gelo em alguns. Mesmo com o meu tempo de prova absurdo, recebi água em todos os postos, apesar de alguns já estarem desmontando.
- Atendimento médico: graças a Deus eu não precisei, mas vi gente que não teve a mesma sorte. O pior caso que presenciei foi uma ambulância na contramão com a moto da organização abrindo caminho. Pouco tempo depois vi um corredor deitado na maca, com espasmos e uma equipe médica prestando socorro. No mais, alguns tiraram tênis e meia e imploraram por gelo, e foram atendidos.
- Camiseta: Adidas, legítima, de bom gosto e entregue no tamanho correto. O kit pré-prova foi bem aceitável, dentro dos padrões das provas aqui.
- Gatorade: sim, poderia ter mais postos, mas foram 2 e não faltou, além da chegada. Gel, só um e a “Laranja do Km 36”. Para quem lembra da Meia Maratona da Corpore no mês passado, nem iogurte sobrou no final.
- Preço: não acho que foi uma prova cara (R$ 55,00 quando me inscrevi) e ainda tive 10% de desconto por ser assinante da Contra-Relógio. Provinhas da Track&Field não custam menos de R$ 80,00...
- Deslocamento: apesar da piadinha do “busão” que eu relatei, fomos deslocados rapidamente e sem tumulto. Mais pessoas acomodadas, mais rápido o transporte.
- E-mail de informações: na semana do evento recebi um e-mail bem completo ressaltando os itens a serem observados para a prova.
- Medalhas diferenciadas: a inscrição na medalha indicava o evento como sendo a Maratona Internacional de São Paulo, porém com a distância percorrida pelo atleta. Assim aquele seu amigo do escritório não fica se gabando de ter terminado uma maratona...
Agora, pauladas...
- Horário: eu me recuso a falar disso de novo, você já sabe...
- Percurso: tirar um trecho monótono da USP, tudo bem, mas submeter os corredores ao cenário estilo “Mad Max” da Av. Politécnica por uns 5 Kms é de morte!
- Baias de largada: ninguém respeitou, nem mesmo os organizadores. O certo seria largar em “ondas” e ser bem criterioso com este negócio de tempo. Caramba, a Yescom tem os tempos das outras provas que eu participei, porque não fazem uma simples pesquisa dos dados? (desculpe, força do hábito, eu leciono esta parte de banco de dados...)
- Número de participantes falso: a organização anuncia como 20 mil inscritos, mas não explica que isto é o total para todas as distâncias do evento. Ou seja, quem liga a TV imagina 20 mil maratonistas, um número meio difícil de acreditar no Brasil.
- “Cotovelos” no percurso: tenha dó, fazer uma curva e voltar 180 graus é patético em uma prova de rua, ainda mais em uma maratona internacional.
- Placas de Kms: eu perdi várias delas, o que prejudicava controlar meu ritmo. Ou seja, em alguns pontos, pouco visíveis.
- Incentivo: no Km 12, um idiota da organização gritava “vamos lá pessoal, falta pouco”. Sim, faltam 30 Km. “Traz a sua mãe aqui e eu mostro como falta pouco”, eu quase deixei escapar...
- Trânsito: como o evento começa tarde, o paulistano sai para curtir o domingo de sol e encontra ruas fechadas e muito trânsito na zona sul. Resultado: em vez de admirados pelos motoristas, somos odiados, pois estamos atrapalhando o trânsito. Como se conquista mais adeptos para o esporte com esta imagem?
Enfim, há coisas boas e outras nem tanto, mas eu acho que para o tamanho do evento, até que a Yescom se comportou bem. Continuo sem resposta sobre as reclamações da São Silvestre, mas acho que não sou o único.
Em breve: eu imaginei o “percurso dos sonhos” para a nossa Maratona de São Paulo, só falta desenhar no mapa.
Se tiver mais uma crítica positiva ou negativa, sinta-se à vontade para deixar seu recado aqui.
P.S.: aos caros leitores, muito obrigado pelos comentários no meu post da maratona, vocês são demais!
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segunda-feira, 3 de maio de 2010
Maratona de São Paulo 2010: sobrevivi!
Se você alguma vez leu ou ouviu a frase “completar uma maratona é inesquecível”, pode crer, é isso aí mesmo. O que muita gente não conta é que o caminho que separa o tiro de largada do pórtico de chegada não tem nada de doce, e que com certeza é inesquecível também.
Neste domingo, eu completei minha segunda maratona em 05:35h, pior que a primeira que foi em 05:18h, mas nem me importo, estou aqui curtindo o belo visual da medalha e as dores espalhadas pelo corpo...
Domingo, 07:30, busão cheio
O esquema é o seguinte: você larga da ponte estaiada e depois de um rolê e tanto pelos lados da Praça Panamericana, Parque Villa Lobos, USP e embica na Av. Juscelino Kubsticheck em direção ao Parque do Ibirapuera. O que te leva para a largada são os ônibus da organização a partir do Ibirapuera, ou seja, se você quiser pode deixar seu carro lá no ginásio (R$ 25,00!) e o transporte é garantido. Ao contrário do ano passado, os ônibus não foram os fretados confortáveis, e sim os “busões” nossos de cada dia, que iam lotados de corredores animados e falantes pelo percurso todo.
Chegando na Av. Roberto Marinho, foi só esperar dar o horário e partir: 10 Km, 25 Km, caminhada de 3 Km ou Maratona 42 Km. Pois é, escolhi a última opção...
Hino Nacional, tiro de canhão e o pessoal larga agitado para mais um desafio, todos juntos, não importa a distância. Poucos caminhantes se meteram a besta de largar com os corredores, o que ajudou bastante. No meu playlist, é hora de ouvir “Don’t stop believing” do Journey, seguido de sputz-sputz para manter o ritmo.
Acrescentaram um bom pedaço no trecho inicial da Av. JK, para diminuir o trecho da USP (depois eu explico esta parte). Demos adeus aos felizardos que iam fazer 10 Km e continuamos nosso percurso. O povo acompanha e incentiva, o que ajudou muito. Fui bem até o Km 18, mas meu pé estranhou o tênis com pouco uso e começou dar sinais que ia doer. Reduzi e descobri que precisava ficar o mais “plano” possível, ou seja, evitar aqueles desníveis das faixas laterais das ruas. Mas lá pelas 12:00, o sol que vinha acompanhado de uma brisa bem refrescante desde a largada resolveu pegar forte e elevar a temperatura de 22 graus para 28. E aí o pior trecho: a chatérrima Av. Politécnica. O pessoal dos 25 Km parou aí, no meio do nada e foram transportados de ônibus (busões, de novo) para o Ibirapuera. Ficam só os maratonistas que derretem ao sol naquele cenário tosco que está sempre nas provas da Corpore e Yescom.
O amigo instantâneo
Meu ritmo caiu e eu andei bastante nesta parte. Só acordei mesmo quando vi um grupo de ambulâncias que “fechavam” a prova. Ah não, por último nem pensar! Engatei o que dava no Km 32 e por sorte conheci o Sr. Misuzaki, que puxou papo e ajudou muito a manter o ritmo. A gente se revezava em quem puxava quem e para espanto dos que só conseguiam andar, estes dois loucos continuavam trotando e acelerando debaixo do sol das 14:00h. Ah, e o Misuzaki é da Equipe Tavares, que eu já indiquei aqui várias vezes. Valeu meu amigo, você ajudou a fazer a diferença na minha prova!
No Km 35, hora de trocar para o playlist "envenenado": vamos começar com "Thunderstruck" do AC/DC, o resto eu nem conto...
Terminei exausto, mas terminei. Doía tudo, e o trajeto até o carro foi um martírio.
Inscrição da Prova: R$ 50,00.
Cartela de Dorflex: R$ 3,80.
Terminar a Maratona: não tem preço!
Agora, leia com atenção esta parte
A prova até que estava bem organizada, a Yescom está quase de parabéns (vão se redimir das outras bobagens que eu já relatei aqui?). A Rede Globo que vá para a... bom, deixa para lá, este negócio de interferir no horário de largada é de matar, apesar de todos os apelos já feitos para mudar isso. Meu tempo foi ruim, não devido ao meu pé doer, sol forte ou horário, e eu assumo a culpa. O momento ruim que passo profissionalmente está se refletindo em noites de sono mal dormidas e outras consequências, e isto resultou no meu tempo de prova. Quando o corpo estava cansado (ainda bem, era sinal que eu ainda estava vivo!), a mente dominou e trouxe os problemas para o momento.
Foi difícil superar e terminar, pensei em desistir e pegar um táxi várias vezes. Mas dois grupos de pessoas, além da ajuda do meu amigo instantâneo relatado acima, impediram que isto acontecesse:
- Em primeiro lugar, as pessoas que estavam me esperando lá ou em casa, ou que sabiam que eu estava lá e não ia desistir.
- E é claro, todos os que gastam um tempinho lendo as bobagens que eu escrevo aqui e também estão sempre me incentivando.
Eu simplesmente pensei: como é que vou explicar para eles que não terminei? Não dava, isto era inadmissível. Então eu acelerei, deixei a mente sufocada pelo cansaço do corpo e fui até o final. Não tenho como agradecer a estes dois grupos, vocês fizeram a diferença!
E agora?
Bom, voltamos às provas menores, mas eu ainda quero mais uma maratona neste ano. Ainda vou escolher, mas depois eu conto.
Parabéns a todos os que concluíram, não importa a distância nem o tempo!
Neste domingo, eu completei minha segunda maratona em 05:35h, pior que a primeira que foi em 05:18h, mas nem me importo, estou aqui curtindo o belo visual da medalha e as dores espalhadas pelo corpo...
Domingo, 07:30, busão cheio
O esquema é o seguinte: você larga da ponte estaiada e depois de um rolê e tanto pelos lados da Praça Panamericana, Parque Villa Lobos, USP e embica na Av. Juscelino Kubsticheck em direção ao Parque do Ibirapuera. O que te leva para a largada são os ônibus da organização a partir do Ibirapuera, ou seja, se você quiser pode deixar seu carro lá no ginásio (R$ 25,00!) e o transporte é garantido. Ao contrário do ano passado, os ônibus não foram os fretados confortáveis, e sim os “busões” nossos de cada dia, que iam lotados de corredores animados e falantes pelo percurso todo.
Chegando na Av. Roberto Marinho, foi só esperar dar o horário e partir: 10 Km, 25 Km, caminhada de 3 Km ou Maratona 42 Km. Pois é, escolhi a última opção...
Hino Nacional, tiro de canhão e o pessoal larga agitado para mais um desafio, todos juntos, não importa a distância. Poucos caminhantes se meteram a besta de largar com os corredores, o que ajudou bastante. No meu playlist, é hora de ouvir “Don’t stop believing” do Journey, seguido de sputz-sputz para manter o ritmo.
Acrescentaram um bom pedaço no trecho inicial da Av. JK, para diminuir o trecho da USP (depois eu explico esta parte). Demos adeus aos felizardos que iam fazer 10 Km e continuamos nosso percurso. O povo acompanha e incentiva, o que ajudou muito. Fui bem até o Km 18, mas meu pé estranhou o tênis com pouco uso e começou dar sinais que ia doer. Reduzi e descobri que precisava ficar o mais “plano” possível, ou seja, evitar aqueles desníveis das faixas laterais das ruas. Mas lá pelas 12:00, o sol que vinha acompanhado de uma brisa bem refrescante desde a largada resolveu pegar forte e elevar a temperatura de 22 graus para 28. E aí o pior trecho: a chatérrima Av. Politécnica. O pessoal dos 25 Km parou aí, no meio do nada e foram transportados de ônibus (busões, de novo) para o Ibirapuera. Ficam só os maratonistas que derretem ao sol naquele cenário tosco que está sempre nas provas da Corpore e Yescom.
O amigo instantâneo
Meu ritmo caiu e eu andei bastante nesta parte. Só acordei mesmo quando vi um grupo de ambulâncias que “fechavam” a prova. Ah não, por último nem pensar! Engatei o que dava no Km 32 e por sorte conheci o Sr. Misuzaki, que puxou papo e ajudou muito a manter o ritmo. A gente se revezava em quem puxava quem e para espanto dos que só conseguiam andar, estes dois loucos continuavam trotando e acelerando debaixo do sol das 14:00h. Ah, e o Misuzaki é da Equipe Tavares, que eu já indiquei aqui várias vezes. Valeu meu amigo, você ajudou a fazer a diferença na minha prova!
No Km 35, hora de trocar para o playlist "envenenado": vamos começar com "Thunderstruck" do AC/DC, o resto eu nem conto...
Terminei exausto, mas terminei. Doía tudo, e o trajeto até o carro foi um martírio.
Inscrição da Prova: R$ 50,00.
Cartela de Dorflex: R$ 3,80.
Terminar a Maratona: não tem preço!
Agora, leia com atenção esta parte
A prova até que estava bem organizada, a Yescom está quase de parabéns (vão se redimir das outras bobagens que eu já relatei aqui?). A Rede Globo que vá para a... bom, deixa para lá, este negócio de interferir no horário de largada é de matar, apesar de todos os apelos já feitos para mudar isso. Meu tempo foi ruim, não devido ao meu pé doer, sol forte ou horário, e eu assumo a culpa. O momento ruim que passo profissionalmente está se refletindo em noites de sono mal dormidas e outras consequências, e isto resultou no meu tempo de prova. Quando o corpo estava cansado (ainda bem, era sinal que eu ainda estava vivo!), a mente dominou e trouxe os problemas para o momento.
Foi difícil superar e terminar, pensei em desistir e pegar um táxi várias vezes. Mas dois grupos de pessoas, além da ajuda do meu amigo instantâneo relatado acima, impediram que isto acontecesse:
- Em primeiro lugar, as pessoas que estavam me esperando lá ou em casa, ou que sabiam que eu estava lá e não ia desistir.
- E é claro, todos os que gastam um tempinho lendo as bobagens que eu escrevo aqui e também estão sempre me incentivando.
Eu simplesmente pensei: como é que vou explicar para eles que não terminei? Não dava, isto era inadmissível. Então eu acelerei, deixei a mente sufocada pelo cansaço do corpo e fui até o final. Não tenho como agradecer a estes dois grupos, vocês fizeram a diferença!
E agora?
Bom, voltamos às provas menores, mas eu ainda quero mais uma maratona neste ano. Ainda vou escolher, mas depois eu conto.
Parabéns a todos os que concluíram, não importa a distância nem o tempo!
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