Em primeiro lugar, vamos deixar claro algumas coisas:
1 – eu não sou formado em nada ligado ao Direito, minha formação é na área de Tecnologia da Informação (graduação e pós), então não sei os pormenores da lei para apresentar fatos irrefutáveis.
2 – sou consumidor, e trabalhando nesta área onde tenho formação, não é fácil ganhar meu suado dinheirinho, pagar minhas contas e ainda gastar com minhas diversões, tipo a corrida de rua.
3 – posso até ter cara de idiota para algumas pessoas, posso até ser, mas não levo desaforo para casa no papel de consumidor.
O assunto desta semana, como todos já sabem, são as mudanças na Maratona de São Paulo 2013, que até o momento só desagradaram os corredores, pelo menos é a conclusão que se chega ao observar os comentários nos blogs e redes sociais. Muita gente estava treinando, muita gente se programando, e o pior, muita gente já havia pago a inscrição da prova que deveria acontecer no dia 28/04. E do nada, com mais uma das incontáveis explicações estapafúrdias do organizador, a empresa Yescom, a prova foi alterada para 03/10 prometendo novo percurso e novidades.
Vamos pensar em alguns aspectos desta mudança:
Treino
Eu não sou lá muito rápido e nem tenho pretensão de ser, aliás, algumas das minhas maratonas foram completos desastres por falta de planejamento ou planos alterado por motivos de trabalho. Mas tem gente que mesmo não vivendo do esporte para sua sustentação, investe em treinadores, planilhas e muito suor para chegar tinindo no grande dia. Ah sim, maratona não é corridinha de 10 Km que tem todo final de semana (não me leve a mal, eu adoro e respeito a distância, mas tem muitas), existe todo um ritual para percorrer a mítica trajetória de 42.195 metros entre a placa de largada e o tapete de chegada.
E então, como fica o respeito ao atleta, amador ou profissional, que fixou na porta da geladeira o calendário com uma marca vermelha no dia da prova? Talvez você seja do tipo que quando alguém fala “vamos correr uma maratona?” bate com os punhos no próprio peito, sai imediatamente urrando e engatado, mesmo se estiver vestindo aquela Conga azul marinho, mas muita gente precisa de tempo para chegar até esta prova.
Resumindo: falta de respeito com quem se prepara.
Deslocamento
Já corri a Maratona do Rio 3 vezes e a de Curitiba no ano anterior, e não é simples se deslocar até outra cidade para uma corrida. Você precisa pensar em transporte, traslado, acomodação, distância até a largada e até se a comida do local não vai te fazer mal. Ou seja, novamente as pessoas precisam se planejar e abdicar de alguns luxos, sem contar marcar férias ou até cancelando outras viagens.
De novo: desrespeito ao atleta de fora da cidade, como espera-se que a prova cresça?
Seus direitos
Eu não compro nada, produtos ou serviços, pela Internet sem dar um “print” em TODAS as telas até o momento final de receber o que foi comprado. Quer um exemplo? Na semana passada fiz uma compra em uma grande loja de esportes pela Internet e o produto constava como frete grátis em todas as páginas. Ao fechar a compra, fui cobrado em R$ 18,00 de frete. Imediatamente enviei as telas para a loja e eles já providenciaram o estorno.
Com as corridas de rua não é diferente, eu guardo todas as publicidades, tipo esta aí do lado e todas as telas na compra e o melhor de tudo, o regulamento da prova. Quer queira ou não, pagar a inscrição de uma corrida de rua é um ato de consumo, portanto o fornecedor de serviços irá responder pelas implicações de não entregar o que foi comprado.
Quando participei do Campeonato Paulista de Duathlon da Brasil Fit, na semana da prova recebi uma informação que o percurso havia sido alterado. Não concordei e solicitei ao organizador o reembolso. Fui contatado pelo responsável pelo evento, que esclareceu que as mudanças visavam melhorias e segurança e gentilmente convidou-me a experimentar, mas não se negou a devolver os valores da inscrição. Ponto positivo para eles, evento muito bem organizado e ganharam minha confiança.
A saber: se eu tivesse feito a inscrição, já estaria pleiteando meu reembolso.
Percurso
Ah mudou, que legal, larga e chega no mesmo ponto... mas continua com a maldita Av. Politécnica no trajeto! Caramba, tanta alteração e não dava para repensar neste trecho inóspito?
Pronto, falei.
Minha modesta opinião
Estou muito chateado com esta estória por alguns motivos:
- já estava prestes a fazer a inscrição para a Meia Maratona de São Paulo, do mesmo organizador. E se alterarem alguma coisa? Em suma, perdi a confiança.
- a nova data sugerida para a Maratona de São Paulo é apenas uma semana após a Maratona de Florianópolis, a qual eu gostaria de participar neste ano. Apesar de ainda não ter providenciado hospedagem e inscrição, minha preferência cairá sobre esta última, portanto, na minha própria cidade, eu não vou participar do único evento de 42 Km.
Este post não é um ataque a este ou qualquer outro organizador de provas. Mas é para deixar claro que nós corredores não vamos aceitar gratuitamente o que aconteceu com a Maratona de São Paulo neste ano.
É só para dizer: terá consequências.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Divulgação: WRun – reta final para inscrições
Olha aí moças, últimos dias para a primeira corrida feminina do ano! A WRun acontece no próximo domingo 03/03, na semana do Dia Internacional da Mulher. E ainda bem que vocês tem este dia, se existisse Dia Internacional do Homem ia ser a maior frescura, então comemorem correndo!
Para se inscrever, acesse:
Circuito WRun 2013
(e eu estarei lá para bancar o motorista e assistir a prova)
Para se inscrever, acesse:
Circuito WRun 2013
(e eu estarei lá para bancar o motorista e assistir a prova)
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Porta Vitórias: uma ideia genial!
Olha só que boa ideia nosso amigo corredor Henrique de Porto Alegre teve para exibir seus números de peito: um quadro com os ganchos ajustados para os furos dos números, facilitando sua colocação logo após a prova. No mês passado ele me apresentou a ideia por e-mail, mas dada a correria (não no sentido esportivo, como sempre), não deu tempo de ajuda-lo a divulgar o produto.
Não apenas pelo nome deste blog, mas eu também coleciono meus números de peito a cada corrida. Ficam em uma pasta prestes a explodir, afinal já são mais de 150 eventos, desde caminhada e passeio ciclístico ao triatlo, então dá para imaginar o volume que isto faz. As medalhas eu já mostrei aqui várias vezes, mas os números só quando tiro uma ou outra foto para o blog, na maior parte do tempo estão lá mofando no armário.
Vou encomendar o meu em breve, só preciso arranjar mais uma parede livre aqui em casa...
Acesse o site do Porta Vitórias e confira os modelos disponíveis.
Henrique, boa sorte em suas vendas e parabéns pela originalidade!
Não apenas pelo nome deste blog, mas eu também coleciono meus números de peito a cada corrida. Ficam em uma pasta prestes a explodir, afinal já são mais de 150 eventos, desde caminhada e passeio ciclístico ao triatlo, então dá para imaginar o volume que isto faz. As medalhas eu já mostrei aqui várias vezes, mas os números só quando tiro uma ou outra foto para o blog, na maior parte do tempo estão lá mofando no armário.
Vou encomendar o meu em breve, só preciso arranjar mais uma parede livre aqui em casa...
Acesse o site do Porta Vitórias e confira os modelos disponíveis.
Henrique, boa sorte em suas vendas e parabéns pela originalidade!
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Bloco de Carnaval
Devido a problemas pessoais, um post totalmente atrasado, mas ainda em tempo. O Carnaval acabou, hora de trabalhar ou começar qualquer outra coisa que você tenha se proposto a fazer. Apesar de não muito animado nos dias do feriado devido a uma série de questões, pelo menos alguma coisa consegui fazer no sentido de manter as engrenagens funcionando. Uma delas eu conto depois, a outra é uma técnica usada pelo pessoal do Triathlon para melhorar a performance e as transições: treino em “bloco”, ou seja, aproveitar o tempo de treino para fazer mais de um esporte. Sem pretensões de grandeza, já adianto que foi apenas um teste, 20 minutos de bike + 50 minutos de corrida, mas que serviu para mostrar que dá para colocar em prática com alguns ajustes.
Pedalar e correr na sequência pode ser um exercício muito legal, mas que não é tão fácil de ser executado dependendo de alguns fatores. Na academia é a chatice pura, sair da bike estática e ir para a esteira, também estática. Nas ruas de São Paulo não temos nenhum parque público apropriado para executar os dois esportes na sequência, sendo o problema, naturalmente, onde deixar a bike antes ou depois da corrida (ou entre as sessões), tanto pela logística quanto pela segurança. Alguns fazem isto na USP, onde as assessorias esportivas montam suas áreas para as transições, mas é claro, você precisa contratar os serviços. Já se for por sua conta e risco, você pode acabar como alguns corredores, furtados no Parque do Ibirapuera após deixarem as bikes devidamente acorrentadas e sairem para um trote.
Para alguém que mora em apartamento, como no meu caso, é bem complicado trocar de atividade na sequência. Mesmo deixando a bike na garagem (coisa que eu não gosto de fazer), deveria ter como trocar de equipamentos. A solução encontrada foi utilizar o rolo de treino para pedalar e deixando tudo pronto para trocar para a corrida. Dentro de casa as coisas são mais fáceis, mas é realmente necessário deixar tudo ajeitado. Abrir gavetas procurando bonés, trocar de tênis na última hora e coisas do tipo, só estragaria a “transição”. Também não vale dar uma olhadinha no Facebook ou nos e-mails entre as modalidades, aí sim vai tudo por água abaixo.
Tirar sapatilha, trocar camiseta, colocar tênis e boné e pronto, só pegar o elevador e sair para a rua. Descer de escada não tem benefício nesta hora, a não ser forçar o joelho, deixa o exercício para o asfalto. E por ser um teste, é claro que saiu uma série de coisas erradas, mas serviu para “calibrar” as próximas tentativas. Falta agora fazer uma transição piscina/corrida ou vice-versa, ainda a definir os detalhes.
Encontrei algumas matérias sobre o assunto, porém as melhores estão em inglês (“bloco” para eles é chamado de “brick”), se alguém tiver alguma para indicar pode deixar nos comentários:
Introduction to Bricks
Get it Together with Brick Training
Effective Brick Sessions
Pode até não reproduzir as condições de um triathlon de verdade, mas a troca de movimentos do pedal para a corrida já é um ótimo treinamento para o corpo, mesmo se você não pretende encarar este tipo de prova.
Pedalar e correr na sequência pode ser um exercício muito legal, mas que não é tão fácil de ser executado dependendo de alguns fatores. Na academia é a chatice pura, sair da bike estática e ir para a esteira, também estática. Nas ruas de São Paulo não temos nenhum parque público apropriado para executar os dois esportes na sequência, sendo o problema, naturalmente, onde deixar a bike antes ou depois da corrida (ou entre as sessões), tanto pela logística quanto pela segurança. Alguns fazem isto na USP, onde as assessorias esportivas montam suas áreas para as transições, mas é claro, você precisa contratar os serviços. Já se for por sua conta e risco, você pode acabar como alguns corredores, furtados no Parque do Ibirapuera após deixarem as bikes devidamente acorrentadas e sairem para um trote.
Para alguém que mora em apartamento, como no meu caso, é bem complicado trocar de atividade na sequência. Mesmo deixando a bike na garagem (coisa que eu não gosto de fazer), deveria ter como trocar de equipamentos. A solução encontrada foi utilizar o rolo de treino para pedalar e deixando tudo pronto para trocar para a corrida. Dentro de casa as coisas são mais fáceis, mas é realmente necessário deixar tudo ajeitado. Abrir gavetas procurando bonés, trocar de tênis na última hora e coisas do tipo, só estragaria a “transição”. Também não vale dar uma olhadinha no Facebook ou nos e-mails entre as modalidades, aí sim vai tudo por água abaixo.
Tirar sapatilha, trocar camiseta, colocar tênis e boné e pronto, só pegar o elevador e sair para a rua. Descer de escada não tem benefício nesta hora, a não ser forçar o joelho, deixa o exercício para o asfalto. E por ser um teste, é claro que saiu uma série de coisas erradas, mas serviu para “calibrar” as próximas tentativas. Falta agora fazer uma transição piscina/corrida ou vice-versa, ainda a definir os detalhes.
Encontrei algumas matérias sobre o assunto, porém as melhores estão em inglês (“bloco” para eles é chamado de “brick”), se alguém tiver alguma para indicar pode deixar nos comentários:
Introduction to Bricks
Get it Together with Brick Training
Effective Brick Sessions
Pode até não reproduzir as condições de um triathlon de verdade, mas a troca de movimentos do pedal para a corrida já é um ótimo treinamento para o corpo, mesmo se você não pretende encarar este tipo de prova.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Circuito Netuno: começa o ano de provas, na água
Por mais que eu tenha fuçado em todos os sites possíveis e imagináveis, não consegui encaixar nenhuma corrida ainda em 2013. Quase fui na Prova de Reis de São Caetano, e também quase fui na Corrida Vertical, que também ocorreu no dia do Troféu São Paulo, mas na ocasião acabei participando do World Bike Tour. Conflito de agenda, o jeito foi começar o ano indo para as provas alternativas à corrida, como é o caso do Circuito Netuno de Travessias, que teve sua primeira edição do ano neste domingo em Santos.
Não mudou muita coisa desde a última que participei no ano passado, com boa organização da YPS Eventos e mar favorável à enfrentar 1.500 metros de braçadas. Não é uma prova cara, R$ 60,00, acho que irrita mais pagar 1/3 disto no pedágio da estrada até o litoral, mas deve ser porque eu pago poucos impostos no país. Ocorreu também uma prova de trajeto menor, 750 metros, com possibilidades tanto para a garotada como para categorias acima de 60 anos de idade. Eu mal sei se chego nessa idade, ainda mais com pique para nadar no mar!
Sem frescuras no kit (do jeito que eu gosto), apenas touca de identificação com a cor correspondente da bateria e chip de tornozelo e... medalha. Há uma regra meio estranha nos eventos do organizador, que informa que os atletas inscritos até 15 dias antes da prova receberão medalha no dia, os outros deverão retirar ou pagar o envio pelo correio. O jeito de controlar isso é simples, na retirada do kit já recebe a medalha. Esquisito, mas eu já acostumei, o jeito é ir para a água e fazer merecer. Assim como muita gente vai para a piscina e fica conversando, e depois chega na segunda-feira na empresa e fala que “nadou”, ali dá para fazer o mesmo, mas o povo não estava para brincadeiras e todos cumpriram o prometido.
O percurso é simples: dada a largada, você nada o melhor e mais rápido que puder e contorna as 3 primeiras boias pelo ombro direito e a última pelo esquerdo, assim não tem como cortar caminho. Diversos árbitros ficam em caiaques e stand up paddles conferir e orientando, pois algumas vezes você ouve “direita! direita!” quando tem algum se afastando, tipo, indo em direção à África, por exemplo. Aí vai um esquema meia-boca para explicar melhor:
(ah se eu nadasse tão bem quanto desenho!)
Pela primeira vez neste tipo de competição, resolvi sair junto com o bando na água (eu sempre ficava para trás) e é a hora que tem que se tomar muito cuidado. Afinal, esse dedinho foi ao mercado, esse ficou em casa, esse comeu rosbife... e esse pé inteiro vai na minha cara se não prestar atenção! O nadador da frente não tem culpa, afinal ainda não inventaram retrovisor para óculos de natação, então a responsabilidade é sua. Nas águas esverdeadas do Litoral Sul de São Paulo, cuidado redobrado para não levar nenhuma patada no meio do nariz. Passada esta fase, é só se preocupar em não perder o rumo ou seguir o atleta da frente, torcendo para ele não ter se perdido também.
No pódio, de novo?
Até parece que eu nado tão rápido assim, mesmo na piscina vivo sendo ultrapassado pelos apressadinhos. Com meu tempo de 38:39 não daria para exibir muita coisa de vitória, tem gente que percorre os 1.500 metros em menos da metade desta marca. Só que a premiação é através de categorias, e como eu fui na “triathlon” só para poder usar a roupa de borracha, estávamos em um grupinho isolado de 6 atletas. Resultado, esperei para ver meu tempo (já que eu não parei o cronômetro) e descobri que ia para o pódio de novo. No ano passado peguei um 5º lugar com 5 atletas, neste ano melhorou um pouco, 5º lugar com 6 atletas. Um dia eu chego lá. Valeu por ganhar mais um troféu, sei lá se merecido, e uma camiseta bem legal, que só é dada para os 5 primeiros de cada categoria.
Agora é esperar pela primeira corrida, que deve ser neste mês (ainda a confirmar) ou a Meia Maratona de São Paulo. Enquanto isso, o jeito é continuar fazendo alguma coisa para não enferrujar depois de tanta água.
Não mudou muita coisa desde a última que participei no ano passado, com boa organização da YPS Eventos e mar favorável à enfrentar 1.500 metros de braçadas. Não é uma prova cara, R$ 60,00, acho que irrita mais pagar 1/3 disto no pedágio da estrada até o litoral, mas deve ser porque eu pago poucos impostos no país. Ocorreu também uma prova de trajeto menor, 750 metros, com possibilidades tanto para a garotada como para categorias acima de 60 anos de idade. Eu mal sei se chego nessa idade, ainda mais com pique para nadar no mar!
Sem frescuras no kit (do jeito que eu gosto), apenas touca de identificação com a cor correspondente da bateria e chip de tornozelo e... medalha. Há uma regra meio estranha nos eventos do organizador, que informa que os atletas inscritos até 15 dias antes da prova receberão medalha no dia, os outros deverão retirar ou pagar o envio pelo correio. O jeito de controlar isso é simples, na retirada do kit já recebe a medalha. Esquisito, mas eu já acostumei, o jeito é ir para a água e fazer merecer. Assim como muita gente vai para a piscina e fica conversando, e depois chega na segunda-feira na empresa e fala que “nadou”, ali dá para fazer o mesmo, mas o povo não estava para brincadeiras e todos cumpriram o prometido.
O percurso é simples: dada a largada, você nada o melhor e mais rápido que puder e contorna as 3 primeiras boias pelo ombro direito e a última pelo esquerdo, assim não tem como cortar caminho. Diversos árbitros ficam em caiaques e stand up paddles conferir e orientando, pois algumas vezes você ouve “direita! direita!” quando tem algum se afastando, tipo, indo em direção à África, por exemplo. Aí vai um esquema meia-boca para explicar melhor:
Pela primeira vez neste tipo de competição, resolvi sair junto com o bando na água (eu sempre ficava para trás) e é a hora que tem que se tomar muito cuidado. Afinal, esse dedinho foi ao mercado, esse ficou em casa, esse comeu rosbife... e esse pé inteiro vai na minha cara se não prestar atenção! O nadador da frente não tem culpa, afinal ainda não inventaram retrovisor para óculos de natação, então a responsabilidade é sua. Nas águas esverdeadas do Litoral Sul de São Paulo, cuidado redobrado para não levar nenhuma patada no meio do nariz. Passada esta fase, é só se preocupar em não perder o rumo ou seguir o atleta da frente, torcendo para ele não ter se perdido também.
No pódio, de novo?
Até parece que eu nado tão rápido assim, mesmo na piscina vivo sendo ultrapassado pelos apressadinhos. Com meu tempo de 38:39 não daria para exibir muita coisa de vitória, tem gente que percorre os 1.500 metros em menos da metade desta marca. Só que a premiação é através de categorias, e como eu fui na “triathlon” só para poder usar a roupa de borracha, estávamos em um grupinho isolado de 6 atletas. Resultado, esperei para ver meu tempo (já que eu não parei o cronômetro) e descobri que ia para o pódio de novo. No ano passado peguei um 5º lugar com 5 atletas, neste ano melhorou um pouco, 5º lugar com 6 atletas. Um dia eu chego lá. Valeu por ganhar mais um troféu, sei lá se merecido, e uma camiseta bem legal, que só é dada para os 5 primeiros de cada categoria.
Agora é esperar pela primeira corrida, que deve ser neste mês (ainda a confirmar) ou a Meia Maratona de São Paulo. Enquanto isso, o jeito é continuar fazendo alguma coisa para não enferrujar depois de tanta água.
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