OK, chega, não cabe mais, enough is enough, enfim... não entra mais nada no meu quadro de medalhas! Você já deve ter visto outra foto dele aqui antes, um pouco mais vazio, isto porque eu saio numa boa para correr 10 Km mas tenho uma preguiça danada de arrumar as medalhas no quadro. Também já faz um tempo que eu penso em passar em alguma marcenaria e fazer um orçamento de um quadro novo, outra coisa sendo postergada e empurrada com a barriga. Nos últimos dias, perdi a paciência, abri a mala com as medalhas “represadas” e saí arranjando espaço para encaixar mais algumas. Tantos Kms guardados injustamente em uma mala de notebook surrada, isto não poderia ficar assim para sempre.
Já sei, você vai indicar os quadros de medalhas prontos, que aliás, são bem legais. Tem aquele modelo em que elas ficam penduradas pelas fitas, no outro elas ficam com as fitas por trás do quadro, todos muito bem acabados e eu recomendaria para qualquer outro corredor de olhos fechados. Só que eu sou meio sistemático e adoraria que o quadro atual tivesse um irmãozinho, afinal, eles crescem tão rápido, né? Este quadro era originalmente de uma coleção de chaveiros que eu tinha na minha infância, depois virou um estorvo dentro de casa, serviu de mesa para montar quebra-cabeças de 2000 peças (é, eu só gosto de coisa complicada mesmo) e voltou a ser um estorvo. Daí meus pais ajudaram a reformar e ficou esta beleza que é hoje. Eu apenas entrei com a parte de recheá-lo de medalhas.
Uma solução simples que arranjei foi um suporte de papelão que cabe apenas uma, e como você deve adivinhar, a da última prova que participei. A estória deste suporte é engraçada, ele era parte de uma caixa de relógio de pulso, quando fui jogar a embalagem fora, percebi que uma medalha cabia certinho no encaixe. Belo enfeite de mesa, fica ao lado do monitor do micro o tempo todo, assim eu não esqueço da última prova. O difícil foi conseguir desbancar a bela medalha da Maratona do Rio deste ano, não só pela lembrança da chuvarada do percurso, o esforço para bater o relógio, mas porque a danada é bonita pra caramba.
E pensar que ainda tem gente que acha medalha de corrida uma bobagem! Já vi comentários maldosos em reportagens, como de alguns atletas de ponta que acham absurdo dar medalha para todo mundo, que “antigamente só quem chegava na frente ganhava”. Como diz nosso herói Forrest Gump, “idiota é quem diz idiotices”. Quem chega na frente hoje ganha troféus, mais do que merecidos, a medalha é para quem é raçudo e conclui a prova dentro do tempo regulamentar. Aliás, eu adquiri o hábito de conferir em cada regulamento o item “medalha” para saber se o esforço, digamos, não vai ser em vão.
Mas e as outras? Bom, ainda vão permanecer na tal maleta por mais um tempo. Virtualmente eu procuro atualizar meu quadro sempre, este que fica passando aí do lado direito do blog, mas o certo seria exibi-las na parede. Não representam grandes resultados, mas a mensagem de cada uma é clara: começou, tem que terminar. E o total está próximo de 150 medalhas de participação, a maioria de corrida, mas tem alguns “...athlons”, caminhadas e até passeio ciclístico.
Espero que o meu quadro também traga motivação aos leitores, afinal, medalha não é parte do lanche do kit, e sim, o símbolo da sua conquista!
domingo, 28 de outubro de 2012
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Corrida SESI: os 10K que viraram um duathlon
Correr e pedalar tem um nome: duathlon, só que a prova é composta de uma primeira etapa de corrida, ciclismo e corrida novamente. Resolvi inverter os fatores para a Corrida do SESI Etapa São Paulo que aconteceu neste último domingo na região do Pacaembu: como a distância de casa até a largada é de aproximadamente 11 Km, fui de bicicleta, estacionei, corri os 10 Km e voltei de bicicleta mais 11 Km. Tudo bem, nenhum feito heroico, foi só para matar a saudade do Ironman 70.3 (e matar minhas pernas também, diga-se).
Sobre a “estrutura” para guardar a bicicleta, conto mais abaixo, não deixe de ler. Neste ano, a inscrição de R$ 30,00 dava direito a uma ótima camiseta, chip descartável e número de peito. Horário de largada muito bom, 07:30, numa época de clima imprevisível onde o sol pode sair rasgando logo cedo, mesmo com a troca do horário de verão. Largada pontual, percurso muito parecido com outras provas que acontecem na região, pequenos desvios em alguns pontos mas o essencial: correr pela Av. Pacaembu, subir para o Elevado Costa e Silva (Minhocão) e voltar ao estádio.
Primeiro, os elogios (é isto mesmo, “alisa” e depois “bate”, nesta ordem): boa hidratação pelo percurso, caminhantes largando após o bloco de corredores (finalmente!), fácil acesso, filas e mais filas bem rápidas para retirar kit e para o guarda-volumes. Kit pós-provacomposto de 2 lanches salgados (finalmente!) e mais algumas guloseimas, bonita medalha de participação, bem original comparada às que tenho recebido ultimamente. O staff da prova encontrava-se animado pelo caminho e bem atenciosos na largada e chegada.
Reclamação da prova em si tenho apenas uma: a confusão das placas de quilometragem. Acho que queriam fazer uma contagem regressiva, mas não deu muito certo. Ou simplesmente não espalharam direito pelo percurso. Comecei marcando o primeiro quilômetro, desisti de marcar os parciais e só no tapete do Km 5 que consegui avaliar o ritmo. Que aliás, foi bem constante, dos mais ou menos 31 minutos do primeiro trecho para fechar a prova com 01:02:32 (pelo meu relógio).
Mas...
Quando recebi o kit fiquei animado com a possibilidade de ir de bicicleta, uma vez que havia um tíquete dizendo “bicicletário” no número de peito. Este é um percurso que faço às vezes, então já sei quanto tempo demora e como é a altimetria do trajeto. Sem problemas, vai ser um duathlon às avessas, não estou preocupado em chegar lá descansado para fazer tempo na corrida. Saí de madrugada, com tudo escuro graças ao horário de verão, piscando igual a uma árvore de Natal com tanta luz na bicicleta e cheguei ao local por volta de 07:00. Vi que outro atleta chegava de bicicleta e fomos procurar o tal bicicletário. Ao perguntar para uma pessoa do staff, veio a resposta:
- Então, houve um problema...
Problema o raio que o parta, não havia bicicletário algum! Voltei ao guarda-volumes, onde outros atletas de capacete já batiam boca com o pessoal da organização. Fomos informados que ao lado do guarda-volumes não era área de bicicletas e que o bicicletário do Pacaembu é que havia sido disponibilizado para o evento. Fui então até o local, só que algém da organização não sabe que “bicicletário” é uma coisa e “paraciclo” é outra.
Matéria completa no site Ciclocidade explica o que é cada coisa, vou apenas resumir aqui:
- Bicicletário adequado é um local de estacionamento exclusivo de bicicletas, que oferece segurança e conforto ao ciclista.
- Paraciclo é o suporte físico onde a bicicleta é presa, podendo ser instalado como parte do mobiliário urbano ou dentro de uma área delimitada, chamada de bicicletário. (o do estádio é no meio da calçada)
Ou seja, PARACICLO NÃO TEM SEGURANÇA ALGUMA! Para dizer que não havia segurança, conversei com um guarda que informou ser o vigia contratado para o evento naquele local. Contudo, fui induzido a encontrar um BICICLETÁRIO no local, e não um “U” invertido no chão para amarrar minha bicicleta com correntes! Outros atletas simplesmente deram meia volta e perderam a prova, pois não dispunham de dispositivos para a amarração.
Informação errada, ou induzir o corredor a este tipo de erro, é sinal de desorganização. Ponto negativo para esta prova. Um erro, provavelmente cometido por uma pessoa sem noção alguma de transporte em duas rodas, que sujou o bom trabalho do restante da equipe. Irritado, desmontei uma série de itens removíveis, utilizei duas correntes para amarar quadro e rodas e fui correr, já transtornado pelo fato. Ainda encontrei o colega Ismael do Um Blog para Corredores que também estava na mesma situação que eu, prestes a acorrentar sua magrela ao suporte no chão.
Resumindo, prova boa, mas que teve um stress desnecessário dada a irresponsabilidade de quem criou o tíquete no número de peito ou que cancelou a montagem de um bicicletário adequado. E para total sorte da organização, nada de errado aconteceu com a bicicleta, senão o bicho ia pegar.
Sobre a “estrutura” para guardar a bicicleta, conto mais abaixo, não deixe de ler. Neste ano, a inscrição de R$ 30,00 dava direito a uma ótima camiseta, chip descartável e número de peito. Horário de largada muito bom, 07:30, numa época de clima imprevisível onde o sol pode sair rasgando logo cedo, mesmo com a troca do horário de verão. Largada pontual, percurso muito parecido com outras provas que acontecem na região, pequenos desvios em alguns pontos mas o essencial: correr pela Av. Pacaembu, subir para o Elevado Costa e Silva (Minhocão) e voltar ao estádio.
Primeiro, os elogios (é isto mesmo, “alisa” e depois “bate”, nesta ordem): boa hidratação pelo percurso, caminhantes largando após o bloco de corredores (finalmente!), fácil acesso, filas e mais filas bem rápidas para retirar kit e para o guarda-volumes. Kit pós-provacomposto de 2 lanches salgados (finalmente!) e mais algumas guloseimas, bonita medalha de participação, bem original comparada às que tenho recebido ultimamente. O staff da prova encontrava-se animado pelo caminho e bem atenciosos na largada e chegada.
Reclamação da prova em si tenho apenas uma: a confusão das placas de quilometragem. Acho que queriam fazer uma contagem regressiva, mas não deu muito certo. Ou simplesmente não espalharam direito pelo percurso. Comecei marcando o primeiro quilômetro, desisti de marcar os parciais e só no tapete do Km 5 que consegui avaliar o ritmo. Que aliás, foi bem constante, dos mais ou menos 31 minutos do primeiro trecho para fechar a prova com 01:02:32 (pelo meu relógio).
Mas...
Quando recebi o kit fiquei animado com a possibilidade de ir de bicicleta, uma vez que havia um tíquete dizendo “bicicletário” no número de peito. Este é um percurso que faço às vezes, então já sei quanto tempo demora e como é a altimetria do trajeto. Sem problemas, vai ser um duathlon às avessas, não estou preocupado em chegar lá descansado para fazer tempo na corrida. Saí de madrugada, com tudo escuro graças ao horário de verão, piscando igual a uma árvore de Natal com tanta luz na bicicleta e cheguei ao local por volta de 07:00. Vi que outro atleta chegava de bicicleta e fomos procurar o tal bicicletário. Ao perguntar para uma pessoa do staff, veio a resposta:
- Então, houve um problema...
Problema o raio que o parta, não havia bicicletário algum! Voltei ao guarda-volumes, onde outros atletas de capacete já batiam boca com o pessoal da organização. Fomos informados que ao lado do guarda-volumes não era área de bicicletas e que o bicicletário do Pacaembu é que havia sido disponibilizado para o evento. Fui então até o local, só que algém da organização não sabe que “bicicletário” é uma coisa e “paraciclo” é outra.
Matéria completa no site Ciclocidade explica o que é cada coisa, vou apenas resumir aqui:
- Bicicletário adequado é um local de estacionamento exclusivo de bicicletas, que oferece segurança e conforto ao ciclista.
- Paraciclo é o suporte físico onde a bicicleta é presa, podendo ser instalado como parte do mobiliário urbano ou dentro de uma área delimitada, chamada de bicicletário. (o do estádio é no meio da calçada)
Ou seja, PARACICLO NÃO TEM SEGURANÇA ALGUMA! Para dizer que não havia segurança, conversei com um guarda que informou ser o vigia contratado para o evento naquele local. Contudo, fui induzido a encontrar um BICICLETÁRIO no local, e não um “U” invertido no chão para amarrar minha bicicleta com correntes! Outros atletas simplesmente deram meia volta e perderam a prova, pois não dispunham de dispositivos para a amarração.
Informação errada, ou induzir o corredor a este tipo de erro, é sinal de desorganização. Ponto negativo para esta prova. Um erro, provavelmente cometido por uma pessoa sem noção alguma de transporte em duas rodas, que sujou o bom trabalho do restante da equipe. Irritado, desmontei uma série de itens removíveis, utilizei duas correntes para amarar quadro e rodas e fui correr, já transtornado pelo fato. Ainda encontrei o colega Ismael do Um Blog para Corredores que também estava na mesma situação que eu, prestes a acorrentar sua magrela ao suporte no chão.
Resumindo, prova boa, mas que teve um stress desnecessário dada a irresponsabilidade de quem criou o tíquete no número de peito ou que cancelou a montagem de um bicicletário adequado. E para total sorte da organização, nada de errado aconteceu com a bicicleta, senão o bicho ia pegar.
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sábado, 13 de outubro de 2012
Corrida Santos Dumont: boa, mas já foi melhor
Participar de provas tradicionais, mesmo percurso a cada ano, mesma organização e em alguns casos sempre no mesmo dia do calendário, tem vantagens e desvantagens, tanto para a organização quanto para quem participa. O corredor fica tranquilo por já conhecer o percurso ou já ter informações de outros corredores e logística de acesso. Estratégias de prova podem ser otimizadas, marcas podem ser melhoradas. Para a organização, basta fazer tudo certinho ou melhor do que das últimas edições e todos saem felizes. Porém na edição deste ano da Corrida Santos Dumont, que ocorre sempre no dia 12 de Outubro e é organizada pela JJS Eventos, alguns pontos poderiam ter sido melhor observados para manter o nível da prova.
Um ponto muito positivo que vem sendo adotado pela organizadora é a entrega de kits no próprio dia, o que facilita muito a vida do corredor. Muita empresa de organização de corridas acha interessante colocar a entrega do kit na véspera em locais no mínimo absurdos para os participantes, como shopping centers de difícil acesso e lojas esportivas que só interessam aos patrocinadores. A entrega no próprio dia é no mínimo uma questão de respeito aos atletas e todos conseguem retirar seus kits com calma e sem tumulto. Também merece elogio a área dos guarda-volumes, que estava organizada em baias com a numeração de cada atleta, agilizando entrega e retirada de pertences.
Esta corrida acontece nas redondezas do Aeroporto Campo de Marte e Parque Anhembi em São Paulo, inclusive utilizando boa parte do percurso da etapa brasileira da Fórmula Indy. Resultado, asfalto sempre bem tratado e nivelado na maior parte do trecho. Porém a largada neste ano foi uma verdadeira bagunça, devido ao fato da área militar do aeroporto estar em reforma, gerando um funil logo após o tapete de saída e com muito barro devido à chuva do dia anterior. Como estava no meio do pelotão geral, passei pelo tapete e dois passos depois estava caminhando. Pelo meu relógio gastei 2 minutos entre a passagem do tapete e o portão, onde era possível iniciar a corrida. Se eu fosse atrás de marcar tempo, planejamento perdido. E de novo, que tal deixar os caminhantes largarem após os corredores? Pronto, falei de novo, até que alguém leia e tome alguma providência.
Daí para a frente é tudo plano, elevações quase imperceptíveis na Av. Brás Leme que não chegam a quebrar o ritmo. Boa hidratação a cada 2 Km com água gelada, apesar do dia com clima fresco, céu nublado e sem chuva que todos puderam desfrutar. Vale dizer que é um percurso sem sombra, se tivesse feito o sol dos últimos dias, seria bem difícil não superaquecer em alguns trechos. Outro ponto que chamou a atenção foi falta de staff em alguns pontos do percurso. A hidratação conta com a ajuda dos militares na distribuição de água, porém isto não deveria diminuir a quantidade de pessoas da organização que cuidam de outros detalhes da prova, como por exemplo algumas placas de quilometragem e cavaletes derrubados pelo vento. Além de perigosos para os corredores, tiravam a noção de distância em alguns casos.
Naturalmente, a chegada foi no mesmo ponto cheio de barro e buracos, onde novamente precisava-se diminuir a velocidade para não levar um escorregão. Pergunta: qual a dificuldade em deslocar o tapete de passagem uns 50 metros e evitar este transtorno? Estes metros poderiam ser compensados pelo posicionamento de alguns retornos do percurso sem alterar a aferição do trajeto. Também seria possível deslocar lateralmente o pórtico, pois a área de dispersão era bem grande. Enfim perguntas e sugestões para que os erros não se repitam nas próximas edições.
Bonita medalha, camiseta sem muito diferencial das demais e kit pós prova bem simples. Neste último, um pouquinho mais de “recheio” para o corredor seria interessante para compensar os 10 Km. A prova no geral foi boa, mas como ressaltado na crítica, quem vai atrás de marcas sai frustrado, pois minutos preciosos foram perdidos de bobeira. Dizem que o tal Trem de Alta Velocidade ou Trem Bala vai ter uma estação no Campo de Marte e que a área toda será transformada, inclusive com a desativação da base aérea e do aeroporto. Resumindo, acho que esta prova vai “desaparecer” em alguns anos.
Participarei das próximas? Com certeza, acredito que os erros foram pontuais na etapa deste ano, é uma corrida muito legal e bem próxima de casa.
Um ponto muito positivo que vem sendo adotado pela organizadora é a entrega de kits no próprio dia, o que facilita muito a vida do corredor. Muita empresa de organização de corridas acha interessante colocar a entrega do kit na véspera em locais no mínimo absurdos para os participantes, como shopping centers de difícil acesso e lojas esportivas que só interessam aos patrocinadores. A entrega no próprio dia é no mínimo uma questão de respeito aos atletas e todos conseguem retirar seus kits com calma e sem tumulto. Também merece elogio a área dos guarda-volumes, que estava organizada em baias com a numeração de cada atleta, agilizando entrega e retirada de pertences.
Esta corrida acontece nas redondezas do Aeroporto Campo de Marte e Parque Anhembi em São Paulo, inclusive utilizando boa parte do percurso da etapa brasileira da Fórmula Indy. Resultado, asfalto sempre bem tratado e nivelado na maior parte do trecho. Porém a largada neste ano foi uma verdadeira bagunça, devido ao fato da área militar do aeroporto estar em reforma, gerando um funil logo após o tapete de saída e com muito barro devido à chuva do dia anterior. Como estava no meio do pelotão geral, passei pelo tapete e dois passos depois estava caminhando. Pelo meu relógio gastei 2 minutos entre a passagem do tapete e o portão, onde era possível iniciar a corrida. Se eu fosse atrás de marcar tempo, planejamento perdido. E de novo, que tal deixar os caminhantes largarem após os corredores? Pronto, falei de novo, até que alguém leia e tome alguma providência.
Daí para a frente é tudo plano, elevações quase imperceptíveis na Av. Brás Leme que não chegam a quebrar o ritmo. Boa hidratação a cada 2 Km com água gelada, apesar do dia com clima fresco, céu nublado e sem chuva que todos puderam desfrutar. Vale dizer que é um percurso sem sombra, se tivesse feito o sol dos últimos dias, seria bem difícil não superaquecer em alguns trechos. Outro ponto que chamou a atenção foi falta de staff em alguns pontos do percurso. A hidratação conta com a ajuda dos militares na distribuição de água, porém isto não deveria diminuir a quantidade de pessoas da organização que cuidam de outros detalhes da prova, como por exemplo algumas placas de quilometragem e cavaletes derrubados pelo vento. Além de perigosos para os corredores, tiravam a noção de distância em alguns casos.
Naturalmente, a chegada foi no mesmo ponto cheio de barro e buracos, onde novamente precisava-se diminuir a velocidade para não levar um escorregão. Pergunta: qual a dificuldade em deslocar o tapete de passagem uns 50 metros e evitar este transtorno? Estes metros poderiam ser compensados pelo posicionamento de alguns retornos do percurso sem alterar a aferição do trajeto. Também seria possível deslocar lateralmente o pórtico, pois a área de dispersão era bem grande. Enfim perguntas e sugestões para que os erros não se repitam nas próximas edições.
Bonita medalha, camiseta sem muito diferencial das demais e kit pós prova bem simples. Neste último, um pouquinho mais de “recheio” para o corredor seria interessante para compensar os 10 Km. A prova no geral foi boa, mas como ressaltado na crítica, quem vai atrás de marcas sai frustrado, pois minutos preciosos foram perdidos de bobeira. Dizem que o tal Trem de Alta Velocidade ou Trem Bala vai ter uma estação no Campo de Marte e que a área toda será transformada, inclusive com a desativação da base aérea e do aeroporto. Resumindo, acho que esta prova vai “desaparecer” em alguns anos.
Participarei das próximas? Com certeza, acredito que os erros foram pontuais na etapa deste ano, é uma corrida muito legal e bem próxima de casa.
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