Se você nunca teve coragem de enfrentar uma prova com mais de uma modalidade, esta é uma ótima oportunidade para ter seu primeiro contato com o Triathlon. No próximo dia 02/10 acontece em São Paulo a 1a. etapa do Fast Triathlon Experience, com distâncias acessíveis a praticamente qualquer atleta que já enfrenta as modalidades: 200m natação / 4Km de ciclismo / 1,2Km de corrida. Os preços não são "salgados" igual ao dos Triathlons mais extensos, que começam na casa dos R$ 300,00 e chegam às centenas de dólares dos Ironman: com R$ 70,00 você consegue já se inscrever para 1 bateria de desafios nestas distâncias, menos do que muita corrida de final de semana.
A organização é da Gayotto, que também organiza outras provas do calendário de corridas como a Meia Maratona das Pontes e a Corporate Run. Para quem vai competir mesmo, o evento vale 2 vagas para o Mundialito de Triathlon, mas é aberta a qualquer um (até Kids!) que desejam encarar o desafio.
Alguns detalhes importantes:
- você tem que saber nadar, apesar da piscina ser muito rasa
- ter uma bike, preferencialmente de estrada ou triathlon, apesar de que eu vi algumas mountain bikes na última edição
- entender um pouco de como funciona a transição de uma modalidade para outra, como ter que empurrar a bike até a linha de largada após a natação e já deixar tudo pronto para não perder tempo entre uma modalidade e outra.
- sapatilha é obrigatório somente para quem vai disputar as vagas, você pode ir com seu tênis mesmo (apenas use que seja confortável para pedalar e correr)
- macaquinho de triathlon também não é obrigatório, mas ao sair da água você deverá ter uma camiseta para cobrir o dorso para as outras modalidades.
- e prepare-se: acaba muito rápido, você vai querer mais...
Apesar de ser uma prova para iniciantes e de eu já ter feito a do ano passado e outras duas semelhantes (Biathlon do Guarujá, Duathlon de São Bernardo do Campo), não resisti e já estou inscrito. Antes de mais nada, eu ainda sou "iniciante" neste ramo.
Quer mais incentivo: leia meu relato do ano passado sobre esta prova.
A gente se vê lá!
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quarta-feira, 31 de agosto de 2011
domingo, 21 de agosto de 2011
Quadro Virtual de Medalhas
Demorou, mas saiu! Desde um pouco antes da São Silvestre do ano passado (aquela da medalha antes da corrida...), eu já vinha fotografando todas as minhas metálicas conquistas participativas das provas de rua. O problema é que a tal São Silvestre seria (e foi) a 100ª. prova, então a tarefa iria naturalmente demandar tempo.
Para completar, eu sou chato e quero as coisas certinhas. Então, cada medalha precisava ter uma foto boa, preferencialmente sem flash para não ficar muito artificial e ser devidamente tratada e recortada no Photoshop. Feito isso, um problema a mais: grande parte (não fechei o número exato ainda, fica para outro post), não possui as informações de data da prova. Pois é, o jeito foi apelar para aquele que tudo sabe, fonte inesgotável do conhecimento digital da humanidade, senhor das informações e... ah, você já entendeu, precisei da ajuda do Google. Se você quiser, ainda pode ficar brincando de localizar a foto no mapa, quer dizer, eu já fiz a parte chata que é ficar arrastando as fotos, então basta clicar na medalha e o mapa (aproximado) do local aparece, ou veja todas as medalhas e clique nas que você quiser localizar.
E olha que foi um trabalho de arqueologia achar estas informações de data e local. Eu já manifestei antes, mais de uma vez, minha opinião sobre este tema: basta meia dúzia de letrinhas e a sua medalha é uma recordação duradoura de um dia especial na sua carreira de corredor. Mas mesmo assim, grande parte não possui estas informações.
Mas voltando ao Quadro Virtual de Medalhas, aí está ele (use o link ou veja os slides):
Espero que você se identifique com muitas delas, tipo “putz, eu nem lembrava que havia corrido esta!” ou “que prova sensacional!” e coisas do tipo.
Deixo também para você os números destas conquistas:
Antes que você pergunte por que eu não faço um quadro de verdade, aí vai a resposta: eu já tenho um, mas infelizmente, o espaço acabou. Pelas minhas contas, ainda precisaria de mais 2 desses da foto para conseguir pendurar satisfatoriamente as medalhas que estão guardadas em uma caixa.
Haja parede!
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Para completar, eu sou chato e quero as coisas certinhas. Então, cada medalha precisava ter uma foto boa, preferencialmente sem flash para não ficar muito artificial e ser devidamente tratada e recortada no Photoshop. Feito isso, um problema a mais: grande parte (não fechei o número exato ainda, fica para outro post), não possui as informações de data da prova. Pois é, o jeito foi apelar para aquele que tudo sabe, fonte inesgotável do conhecimento digital da humanidade, senhor das informações e... ah, você já entendeu, precisei da ajuda do Google. Se você quiser, ainda pode ficar brincando de localizar a foto no mapa, quer dizer, eu já fiz a parte chata que é ficar arrastando as fotos, então basta clicar na medalha e o mapa (aproximado) do local aparece, ou veja todas as medalhas e clique nas que você quiser localizar.
E olha que foi um trabalho de arqueologia achar estas informações de data e local. Eu já manifestei antes, mais de uma vez, minha opinião sobre este tema: basta meia dúzia de letrinhas e a sua medalha é uma recordação duradoura de um dia especial na sua carreira de corredor. Mas mesmo assim, grande parte não possui estas informações.
Mas voltando ao Quadro Virtual de Medalhas, aí está ele (use o link ou veja os slides):
Espero que você se identifique com muitas delas, tipo “putz, eu nem lembrava que havia corrido esta!” ou “que prova sensacional!” e coisas do tipo.
Deixo também para você os números destas conquistas:
Antes que você pergunte por que eu não faço um quadro de verdade, aí vai a resposta: eu já tenho um, mas infelizmente, o espaço acabou. Pelas minhas contas, ainda precisaria de mais 2 desses da foto para conseguir pendurar satisfatoriamente as medalhas que estão guardadas em uma caixa.
Haja parede!
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Minha História
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Nova prova: Circuito Mauá 5 Km e 10 Km
Já pensou em correr na sua própria faculdade, digo, uma corrida de rua que acontece aonde você estudou? Bom, nem deu para pensar muito, bastou ver a data da prova Circuito Mauá 5km e 10km, 04/09, e de cara eu desanimei, já que no mesmo dia eu estou inscrito para Meia Maratona de Praia Grande.
Antes que você pense que eu sou engenheiro, já aviso que não fui até o final nesta carreira. Mudei de instituição e curso, me formei em outra coisa (tecnologia, é claro), mas de certa forma é especial lembrar da primeira faculdade onde eu estive matriculado. Parece que foi ontem que depenaram meu cabelo naquela brincadeira boba de trote. O mais incrível é esta iniciativa de fazer uma corrida que inclui o campus, largada e chegada, algo que eu não havia visto até o momento.
Mas tudo bem, você vai e depois me conta como foi, quem sabe na próxima eu vou.
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Antes que você pense que eu sou engenheiro, já aviso que não fui até o final nesta carreira. Mudei de instituição e curso, me formei em outra coisa (tecnologia, é claro), mas de certa forma é especial lembrar da primeira faculdade onde eu estive matriculado. Parece que foi ontem que depenaram meu cabelo naquela brincadeira boba de trote. O mais incrível é esta iniciativa de fazer uma corrida que inclui o campus, largada e chegada, algo que eu não havia visto até o momento.
Mas tudo bem, você vai e depois me conta como foi, quem sabe na próxima eu vou.
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Corridas 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Meia Maratona de São Bernardo do Campo: sem pressa alguma...
Sabe aquela estória “é só lavar o carro que chove”? Pois bem, com tênis não é diferente: apesar dos fabricantes serem contra, de vez em quando não tem jeito, os seus companheiros de passadas devem ser submetidos a água e sabão neutro. Deixei o meu Adidas prontinho para sair neste domingo para a Meia Maratona de São Bernardo do Campo e o tempo lá fora não colaborava. Na última hora, resolvi pegar o Mizuno mesmo, que para minha surpresa, também tinha sido lavado recentemente... Ou seja, quer queira ou não, um deles vai ter que voltar detonado para casa.
Mas falemos da prova: com a organização infalível da Corpore, praticamente nada sai errado, mas mesmo assim há pontos a destacar neste evento. Na parte boa, como sempre, há todo o processo de organização de inscrição e retirada dos kits, que inclusive poderia ser feito no próprio dia. Para os que não conhecem as redondezas, São Bernardo do Campo é um município vizinho, mas distante para pessoas como eu que estão do outro lado de São Paulo. Ponto positivo, muita organização por aí deveria pensar nisso antes de fazer as pessoas se deslocarem na véspera para pegar uma camisetinha xumbrega e o chip. Aliás, este era o kit da prova, mas dado o valor de R$ 40,00 (sócios Corpore), até que estava bom.
Outro diferencial é o estacionamento amplo no ginásio de esportes da cidade, apesar dos flanelinhas estelionatários que estavam na região empilhando carros. Deu pena dos corredores que paravam na mão destes inescrupulosos “guardadores”, gente que do meu ponto de vista, deveria ser enquadrada como criminoso por extorquir dinheiro à base de ameaças sutis. Kits retirados dentro do próprio estádio, com estrutura de banheiros e vestiário, amplo espaço para você se ajeitar e enfrentar a garoa chata lá de fora.
A largada aconteceu no horário previsto, 08:15, mas com nenhuma diferenciação entre o pessoal de 21 Km, 5 Km ou caminhantes. Bem fez minha colega Ivana do blog No mundo das Lulus e seu marido Fábio, com quem encontrei minutos antes da largada e que foram lá para a frente. Eu estava numa preguiça danada de correr e resolvi ficar lá no fundo, mas foi um erro, pois peguei uma parede interminável de caminhantes na minha frente. Ponto negativo para a organização, quantas vezes já alertamos que caminhantes e corredores tem que largar em momentos distintos?
E lá vou eu, nesta tal preguiça para mais 21 Km, sendo que duas semanas antes eu havia completado uma Maratona. Recuperação OK, mas eu não sabia se deveria forçar ou não. Um detalhe: esta prova é muito boa, percurso sem vai-e-vem e que passa por boa parte da cidade, porém com diversas subidas intermináveis. Logo na primeira delas, depois do Km 4, eu lembrei daquela propaganda de Pick Up e pensei comigo mesmo: “ Meu motor não vai aguentar... Pôneis Malditos!”.
Salgadinhos na estrada
Lembrando da Maratona do Rio, fiz uma conta básica, que eu já deveria ter feito nos últimos 5 anos de corrida: eu tenho por hábito comer algo, nem que seja uma bolacha a cada 3 horas durante o dia, para não ficar muito tempo de estômago vazio. Em uma prova, eu deveria fazer melhor que isso, uma vez que gel de carboidrato não alimenta nada (e é ruim pra danar!). Então novamente levei o lanche de bordo, e lá na Via Anchieta, no quase 1 Km que rodamos ao lado de carros e caminhões, lá estava eu saboreando meu salgadinho. Coisa de gente doida. Para minha surpresa, pouco depois do lanchinho, encontrei a Ivana novamente e fomos papeando do Km 11 até o final. Eu não estava com pique algum de querer fazer tempo nesta prova e nada melhor que a companhia da nossa colega blogueira para manter o ritmo de 07:00 a 07:30 por Km. É claro que nosso papo fundamental foi sobre corridas, mas fazer o quê, a gente não vive sem isso, não é?
A medalha: erro feio da organização
Após cruzarmos a linha de chegada, enquanto conversávamos (sobre a prova, é óbvio), um corredor veio até nosso grupo e nos questionou sobre se nossa medalha estava escrito “21 Km”, e para nossa surpresa, todas diziam “9ª. Meia Maratona – Prova de 5 Km – Corrida ou caminhada”. Dia? Local? Hora? Distância? Planeta? Nada! O verso da medalha é absolutamente liso e a fita até que ficou muito boa, sendo a única identificação do local, além do patrocínio da Volkswagen. O corredor estava revoltado, pois era sua primeira prova na distância e nós ficamos indignados. A própria organização confirmou que as medalhas eram todas iguais, ou seja, uma lástima para uma prova tão boa e tão querida pelos corredores.
Mesmo assim, valeu a pena
Por mim, tudo bem, minha 10ª Meia Maratona foi feita em 02:37:42, ritmo constante e absolutamente conforável, sem contar a satisfação de rever os colegas Ivana e Fábio na prova.
Mais uma prova indicada, se você ainda não correu esta, deixe-a marcada para o calendário do próximo ano.
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Mas falemos da prova: com a organização infalível da Corpore, praticamente nada sai errado, mas mesmo assim há pontos a destacar neste evento. Na parte boa, como sempre, há todo o processo de organização de inscrição e retirada dos kits, que inclusive poderia ser feito no próprio dia. Para os que não conhecem as redondezas, São Bernardo do Campo é um município vizinho, mas distante para pessoas como eu que estão do outro lado de São Paulo. Ponto positivo, muita organização por aí deveria pensar nisso antes de fazer as pessoas se deslocarem na véspera para pegar uma camisetinha xumbrega e o chip. Aliás, este era o kit da prova, mas dado o valor de R$ 40,00 (sócios Corpore), até que estava bom.
Outro diferencial é o estacionamento amplo no ginásio de esportes da cidade, apesar dos flanelinhas estelionatários que estavam na região empilhando carros. Deu pena dos corredores que paravam na mão destes inescrupulosos “guardadores”, gente que do meu ponto de vista, deveria ser enquadrada como criminoso por extorquir dinheiro à base de ameaças sutis. Kits retirados dentro do próprio estádio, com estrutura de banheiros e vestiário, amplo espaço para você se ajeitar e enfrentar a garoa chata lá de fora.
A largada aconteceu no horário previsto, 08:15, mas com nenhuma diferenciação entre o pessoal de 21 Km, 5 Km ou caminhantes. Bem fez minha colega Ivana do blog No mundo das Lulus e seu marido Fábio, com quem encontrei minutos antes da largada e que foram lá para a frente. Eu estava numa preguiça danada de correr e resolvi ficar lá no fundo, mas foi um erro, pois peguei uma parede interminável de caminhantes na minha frente. Ponto negativo para a organização, quantas vezes já alertamos que caminhantes e corredores tem que largar em momentos distintos?
E lá vou eu, nesta tal preguiça para mais 21 Km, sendo que duas semanas antes eu havia completado uma Maratona. Recuperação OK, mas eu não sabia se deveria forçar ou não. Um detalhe: esta prova é muito boa, percurso sem vai-e-vem e que passa por boa parte da cidade, porém com diversas subidas intermináveis. Logo na primeira delas, depois do Km 4, eu lembrei daquela propaganda de Pick Up e pensei comigo mesmo: “ Meu motor não vai aguentar... Pôneis Malditos!”.
Salgadinhos na estrada
Lembrando da Maratona do Rio, fiz uma conta básica, que eu já deveria ter feito nos últimos 5 anos de corrida: eu tenho por hábito comer algo, nem que seja uma bolacha a cada 3 horas durante o dia, para não ficar muito tempo de estômago vazio. Em uma prova, eu deveria fazer melhor que isso, uma vez que gel de carboidrato não alimenta nada (e é ruim pra danar!). Então novamente levei o lanche de bordo, e lá na Via Anchieta, no quase 1 Km que rodamos ao lado de carros e caminhões, lá estava eu saboreando meu salgadinho. Coisa de gente doida. Para minha surpresa, pouco depois do lanchinho, encontrei a Ivana novamente e fomos papeando do Km 11 até o final. Eu não estava com pique algum de querer fazer tempo nesta prova e nada melhor que a companhia da nossa colega blogueira para manter o ritmo de 07:00 a 07:30 por Km. É claro que nosso papo fundamental foi sobre corridas, mas fazer o quê, a gente não vive sem isso, não é?
A medalha: erro feio da organização
Após cruzarmos a linha de chegada, enquanto conversávamos (sobre a prova, é óbvio), um corredor veio até nosso grupo e nos questionou sobre se nossa medalha estava escrito “21 Km”, e para nossa surpresa, todas diziam “9ª. Meia Maratona – Prova de 5 Km – Corrida ou caminhada”. Dia? Local? Hora? Distância? Planeta? Nada! O verso da medalha é absolutamente liso e a fita até que ficou muito boa, sendo a única identificação do local, além do patrocínio da Volkswagen. O corredor estava revoltado, pois era sua primeira prova na distância e nós ficamos indignados. A própria organização confirmou que as medalhas eram todas iguais, ou seja, uma lástima para uma prova tão boa e tão querida pelos corredores.
Mesmo assim, valeu a pena
Por mim, tudo bem, minha 10ª Meia Maratona foi feita em 02:37:42, ritmo constante e absolutamente conforável, sem contar a satisfação de rever os colegas Ivana e Fábio na prova.
Mais uma prova indicada, se você ainda não correu esta, deixe-a marcada para o calendário do próximo ano.
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