
A prova em questão é a Corrida Viver a Vida Libbs, evento mais ou menos novo no calendário da Corpore. Na verdade a prova equivalente nos anos anteriores era feita em um percurso de 12,5 Km em uma ou duas voltas, individual ou duplas, dependendo do gosto do freguês. Neste novo formato, além do frio, os corredores enfrentaram 15 Km (ou 4 Km) de Marginal Pinheiros, largando (para variar) da Ponte Estaiada e seguindo ao lado do Rio Pinheiros, fedorento como sempre. Para quem foi nas outras edições do

Assim como eu, muita gente vestia duas camisetas e calça (de corrida ou outras nada a ver). Para total espanto destes pinguins, alguns corriam só de camiseta regata e shorts... vai entender, cada um tem uma percepção diferente da temperatura externa. Lá pelas 07:00, hora da largada, o sol aparecia com força, iluminando os prédios da Av. Berrini, a ponte, os corredores, e não aquecendo nada. O ar continuava extremamente gelado, forçando as vias respiratórias a trabalhar em dobro para aquecê-lo antes de chegar aos pulmões. Enquanto isso, o resto do corpo se divertia naquela temperatura de frigorífico, aquecendo e resfriando quase imediatamente.
Após 01:34:48, terminei a prova, satisfeito por manter o ritmo de 06:19 min/Km, mesmo depois de tanta tosse, remédios, espirros e tudo o que acompanhou a última semana de resfriado. Em alguns trechos fui bem mais rápido, mas a coisa pegava quando enfrentava uma fileira de prédios que causavam uma sombra fria no percurso, gelando o ar mais ainda. Uma dica se você for correr na Marginal Pinheiros: não fique nas faixas laterais, pois o desnível (caimento) força muito as pernas. Eu ainda estou com a perna direita doendo por não ter percebido isto antes, somente no meio da prova percebi que o esforço nesta estava muito grande, gerando desconforto e dores.

Esqueça o resfriado, as dores, as contas a pagar... próxima parada: Maratona de São Paulo, 42 Km, daqui a menos de 3 semanas...
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