Se fosse para ficar falando mês a mês, evento a evento, você ligava a TV e ficava assistindo algum dos especiais de final de ano. Então, ao invés de ficar entediando o leitor, aí vão os fatos que mudaram, alteraram, complicaram e sabe-se lá mais o quê a minha estória neste ano de 2013.
Olá amiguinho GPS!
Eu não sou muito ligado em tecnologia, apesar de trabalhar na área. Mas o tal GPS de repente apareceu em uma promoção com preço convidativo, então não resisti e comprei. Diversão total, é melhor do que ficar fazendo contas de cabeça a cada Km, e permite ver a evolução (ou o contrário) durante a temporada. Eu até passo os perfis para a web, mas não vejo muito sentido em ficar publicando todo e qualquer treino e corrida, seleciono os mapas mais interessantes.
...athlons...
Nenhuma insanidade neste último ano como o Iroman 70.3 do ano anterior. Mas sabe como é, apesar de caro, é sensacional trocar as modalidades no mesmo evento esportivo, então sempre que posso participo. Fiquei restrito às travessias aquáticas do Litoral Sul de SP e da Represa (Travessia Guarapiranga e Virada Esportiva). Mas a entrada do Eco Duathlon de Guarulhos no calendário foi muito bem vinda, prova boa, acessível e bem competitiva. Quem sabe em 2014 não pinta algo mais, digamos, desafiador...
Corta! (ou: Nem tudo dá certo o tempo todo)
Se em uma corrida de 5 ou 10 Km já pode dar alguma bobeira, imagine em uma maratona. No ano anterior havia chovido no Rio de Janeiro e a esperança era manter um bom ritmo neste ano, com ou sem água dos céus. Mas como eu disse no post da prova, o sol resolveu assistir a corrida (podia ter visto na TV!) e lá se vão meus planos. Terminei em frangalhos a minha 8ª. maratona, no vídeo de chegada é nítida a minha cara p... da vida, até o locutor do evento estranhou, mas o sentimento era aquele. Em compensação, A Maratona de Santa Catarina foi muito boa, dentro dos meus padrões.
Meias
Mas o que deixou muita gente feliz, eu inclusive, foi a quantidade de meias maratonas que rechearam o calendário 2013. Já disse várias vezes e repito, adoro esta distância, sempre tento encaixar estas provas na agenda, desafiadoras na medida certa e bem, não é qualquer um que encara os 21. Foram 5 ao longo do ano, e que venham mais nos próximos.
Parcerias e convites
Mesmo que eu revisasse todos os posts ia acabar esquecendo de alguém, então fica registrado aqui o meu agradecimento às empresas que convidaram para eventos esportivos, provas, caminhadas e outros encontros relacionados à corrida. Também foi divertido vestir o crachá “Imprensa” na Ayrton Senna Racing Day, um destes muitos eventos convidados ao longo do ano. O blog, apesar de pessoal, procura trazer a informação aos que gostam de corridas & afins, foi gratificante ter este reconhecimento destas empresas.
Medalha! Medalha! Medalha!
E aí estão elas, mais 30 para a coleção. O quadro já não tem mais espaço, a maioria está guardada.
Mas além do dispositivo que exibe sempre a última, aproveitei um quadro de cortiça em papelaria e improvisei um display para os números, chips descartáveis, crachás, últimas medalhas, enfim, memorabilia de corrida (válido por 1 ano, agora é hora de zerar).
Meu dinheiro não é capim
Tenho que falar, doa a quem doer: não dá para entender o preço de inscrição de algumas provas. Eu sei que as prefeituras cobram alto pelo espaço público, afinal, você não paga impostos e não tem direito à usufruir de sua cidade. Mas em alguns casos é abusivo, tipo 3 dígitos para ganhar uma camisetinha xumbrega em um percurso vai-e-vem. Estou eliminando diversos eventos, mas não vou citar nomes aqui, corre quem quiser, eu tô fora.
A cereja do bolo
Todo ano tem algum desafio fora dos padrões. Neste ano, fui para uma Ultramaratona, ou seja, correr acima de 42 Km, o que já é por si só uma insanidade. Como não sabia se aguentaria o tranco, o jeito foi pegar uma prova de pista, onde seria fácil planejar descansos, alimentação e até pular fora se fosse o caso. Então, faz a conta aí: 400 metros de pista de atletismo X 125 voltas = 50 Km. Entendeu o termo “insano” agora?
Mi casa es su casa...
Durante o ano eu repeti várias vezes, me desculpei várias vezes, e de novo tenho que dizer: caros leitores que tem blogs, eu realmente queria ter lido mais seus textos, mas foi um ano complicado. Para que você tenha uma ideia, muitos posts demoraram até 3 dias para serem escritos e editados devido à falta de tempo. O motivo é um só, a mudança de trabalho e de horário de expediente criaram problemas de sono e quase de saúde em grande parte do ano. Mas agora os horários já estão ajeitados, vou retomar as leituras em breve, afinal, muito se aprende nestes blogs de corridas!
Números, eu quero ver números!
OK, a soma total de corrida (treinos, provas, fugindo de cachorro, etc.) deu um total de 1.022 Km percorridos. Achou muito? Não, não é, especialmente para quem se aventura em maratonas e afins. Mas eu também gosto de nadar e pedalar, além da chatice da musculação, então considere que a diferença está nas outras modalidades.
E 2014?
Alguns desafios já marcados, outros agendados. Por uma questão estratégica, no primeiro semestre não participarei de tantas provas. O motivo você saberá em breve, por enquanto estou operando em modo need to know basis por questões pessoais. Vai diminuir o número de coberturas de provas, mas quem sabe eu não consiga outros assuntos relacionados, resumindo, quem passa aqui não fica sem informação!
Eu desejo ao leitores excelentes Kms neste novo ano, no asfalto, na água, no pedal, em qualquer desafio que você se propor a enfrentar. Sinta-se especial por praticar atividades físicas, mas lembre-se você não é melhor que ninguém, apenas melhor do que o cara que era ontem.
Feliz 2014!
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
Corrida da Virada Joseense 2013: pra acabar!
Pela lógica, quando se tem uma corrida na própria cidade, não há motivo para viajar para outro município só para correr, certo? Dane-se a lógica, eu corro onde quiser e não é a emissora de TV dominante (no momento, diga-se) que vai ditar o que eu tenho que fazer, portanto, resolvi pegar o carro e ir correr a 100 Km de São Paulo neste 31 de Dezembro de 2013, na 3ª. Corrida da Virada Joseense. A prova já teve outro nome, mas deixa pra lá, não é nome que faz uma corrida ser boa ou não, e sim a organização e é claro, os corredores.
Como não tenho interesse algum em correr no evento que ocorre aqui em São Paulo no último dia do ano, por razões que muitos já conhecem, optei por esta corrida que já tem boa reputação. Não é difícil acordar 04:10 da manhã com o calor insuportável dos últimos dias, muito menos dirigir por estradas vazias uma vez que todo mundo já picou a mula. Se dependesse do GPS ia dar uma volta e tanto, mas meus conhecimentos da cidade foram suficientes para chegar o Clube de Campo Luso Brasileiro de onde sairia a leva de corredores para o percurso de estrada.
Fácil de estacionar nas dependências do clube, pela simbólica quantia de R$ 10,00, com todas as barracas muito próximas. Ponto positivo para a prova: residentes de outras cidades podiam retirar o kit no próprio dia, ao contrário de muitas provas que te obrigam a ficar o final de semana inteiro na região só para pegar uma camiseta, chip e número de peito. Aliás, dê uma olhada no kit e veja que não é bem assim, este veio bem recheado (mas não veio café, não sei porque...).
Encontrei o colega Fabio Namiuti do blog Novo Caminho, Longo Caminhar e companheiro de tantas empreitadas suicidas (Corrida Vertical, Maratonas, Ultramaratona...) que mora na cidade e estava lá para mais um desafio. Bota desafio nisso, o calor estava de fritar o asfalto, e a largada dos 5 Km prevista para 08:00 atrasou 10 minutos, sendo que 5 minutos depois partiram os intrépidos corredores para o percuros de 15 Km, eu entre eles.
Tem gente que não gosta de correr em estrada ou percursos considerados monótonos, mas eu adoro. Subidas e descidas bem sutis mas que cobravam alto preço dos que se aventuraram no trajeto quase todo sem sombra. O ar puro da região e a bela paisagem de verde interminável já compensavam a pouca mudança de visual, era só olhar par o lado e contemplar um cenário sem prédios, ruas, carros, enfim, algo que não estou acostumado.
Uma grave falha da organização, mas a única que percebi: a hidratação estava ótima a cada 2,5 Km, porém no Km 10 faltou água. Resumindo, corremos 5 Km sem refresco, o que quebrou muita gente e até mandou um para o chão, onde os corredores paravam para acudir e buscar ajudar. Numa prova com esta característica de clima e temperatura, nem pensar em deixar o povo sem água!
Não foi uma marca muito boa, 01:39:34, confirmada por SMS poucas horas depois, mas hoje não fui para bater recordes ou forçar a máquina. Pensei até em andar no Km 14, não pelo cansaço, mas para saborear o último Km de corrida do ano. Mas com aquele calor, apertei o passo e terminei correndo. O locutor Maquininha que está sempre presente nestes eventos animava o pessoal enquanto eu ia para a fila pegar kit pós-prova (frutas), medalha e água de coco (direto no coco!).
Então soma aí: R$ 35,00 de inscrição + R$ 19,60 de pedágio + R$ 10,00 de estacionamento + R$ 40,00 de combustível (meu carro é econômico) = R$ 104,60, ainda saiu mais barato que a inscrição da outra...
Se quiser ver o vídeo da prova, assista esta reportagem:
Atletas participam de prova de corrida em São José dos Campos
E assim terminou 2013, ano cheio de coisas boas e outras nem tanto, decepções, novidades, mas com 30 eventos de corrida, caminhada, “...athlons” e outros momentos esportivos. Os detalhes você vê no post da retrospectiva, mas para terminar este aqui, basta dizer que esta prova já está no meu calendário para os próximos anos...
Como não tenho interesse algum em correr no evento que ocorre aqui em São Paulo no último dia do ano, por razões que muitos já conhecem, optei por esta corrida que já tem boa reputação. Não é difícil acordar 04:10 da manhã com o calor insuportável dos últimos dias, muito menos dirigir por estradas vazias uma vez que todo mundo já picou a mula. Se dependesse do GPS ia dar uma volta e tanto, mas meus conhecimentos da cidade foram suficientes para chegar o Clube de Campo Luso Brasileiro de onde sairia a leva de corredores para o percurso de estrada.
Fácil de estacionar nas dependências do clube, pela simbólica quantia de R$ 10,00, com todas as barracas muito próximas. Ponto positivo para a prova: residentes de outras cidades podiam retirar o kit no próprio dia, ao contrário de muitas provas que te obrigam a ficar o final de semana inteiro na região só para pegar uma camiseta, chip e número de peito. Aliás, dê uma olhada no kit e veja que não é bem assim, este veio bem recheado (mas não veio café, não sei porque...).
Encontrei o colega Fabio Namiuti do blog Novo Caminho, Longo Caminhar e companheiro de tantas empreitadas suicidas (Corrida Vertical, Maratonas, Ultramaratona...) que mora na cidade e estava lá para mais um desafio. Bota desafio nisso, o calor estava de fritar o asfalto, e a largada dos 5 Km prevista para 08:00 atrasou 10 minutos, sendo que 5 minutos depois partiram os intrépidos corredores para o percuros de 15 Km, eu entre eles.
Tem gente que não gosta de correr em estrada ou percursos considerados monótonos, mas eu adoro. Subidas e descidas bem sutis mas que cobravam alto preço dos que se aventuraram no trajeto quase todo sem sombra. O ar puro da região e a bela paisagem de verde interminável já compensavam a pouca mudança de visual, era só olhar par o lado e contemplar um cenário sem prédios, ruas, carros, enfim, algo que não estou acostumado.
Uma grave falha da organização, mas a única que percebi: a hidratação estava ótima a cada 2,5 Km, porém no Km 10 faltou água. Resumindo, corremos 5 Km sem refresco, o que quebrou muita gente e até mandou um para o chão, onde os corredores paravam para acudir e buscar ajudar. Numa prova com esta característica de clima e temperatura, nem pensar em deixar o povo sem água!
Não foi uma marca muito boa, 01:39:34, confirmada por SMS poucas horas depois, mas hoje não fui para bater recordes ou forçar a máquina. Pensei até em andar no Km 14, não pelo cansaço, mas para saborear o último Km de corrida do ano. Mas com aquele calor, apertei o passo e terminei correndo. O locutor Maquininha que está sempre presente nestes eventos animava o pessoal enquanto eu ia para a fila pegar kit pós-prova (frutas), medalha e água de coco (direto no coco!).
Então soma aí: R$ 35,00 de inscrição + R$ 19,60 de pedágio + R$ 10,00 de estacionamento + R$ 40,00 de combustível (meu carro é econômico) = R$ 104,60, ainda saiu mais barato que a inscrição da outra...
Se quiser ver o vídeo da prova, assista esta reportagem:
Atletas participam de prova de corrida em São José dos Campos
E assim terminou 2013, ano cheio de coisas boas e outras nem tanto, decepções, novidades, mas com 30 eventos de corrida, caminhada, “...athlons” e outros momentos esportivos. Os detalhes você vê no post da retrospectiva, mas para terminar este aqui, basta dizer que esta prova já está no meu calendário para os próximos anos...
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Corridas 2013
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Número de Peito, 5 anos!
A maioria dos nossos carros não dura tudo isso. Relacionamentos então, às vezes não chegam nem perto. Então o que faz um blog de corridas de rua (e esportes de resistência) durar tanto tempo? O blogueiro? Dificilmente, afinal de contas ele já está 5 anos mais velho desde a data em que começou a compartilhar as experiências de corrida com o restante do planeta. Mais velho sim, "velho" não, quero ver muito cidadão 10 anos mais novo que eu fazer estas coisas que relato aqui e sair inteiro! Não é todo mundo que completa uma maratona e no dia seguinte pega metrô para ir trabalhar...
Na verdade o que faz o blog ainda existir após 381 postagens, é este quadrinho aqui do lado que diz "Seguidores". Quando eu fico até tarde da noite arrumando textos, preparando fotos, fazendo piadinhas infames e cortando alguns trechos (geralmente aqueles em que estou reclamando de algo), é porque sei que o conteúdo será visto por estes leitores e muitos outros, então não posso entregar qualquer coisa! Se tem algo que me deixa p... da vida é quando a plataforma Blogger do Google está com "defeito" e não exibe este quadro!
O Número de Peito já trouxe muita coisa boa, e não falo das inscrições e brindes que eventualmente ganho, mas das pessoas que me reconhecem nas corridas e eventos esportivos. Não é pelos 5 minutos de fama, é pela satisfação de conhecer mais um leitor e que está ali compartilhando o esporte comigo. De vez em quando rolam comentários maldosos (por isso eu ativei a moderação de comentários), outros ofensivos (por isso eu já ameacei processar alguns) e até mesmo algumas encrencas (por isso eu já fui ameaçado de processo também).
Mas no final vale a pena, a missão do blog continua a mesma: compartilhar a informação com quem gosta de corrida, quem sabe trazer novos adeptos para o esporte e conhecer mais e mais colegas das pistas. Eu já "compartilhava" muito antes do Facebook inventar esta palavra, aliás, acho que copiaram a minha ideia...
E os próximos 5 anos? Se a estrada for igual à da foto aí ao lado, melhor ainda! Mais postagens e com certeza mais leitores que contribuem com seus comentários!
Aqui fica registrada minha gratidão a todos que dedicam seu tempo de leitura ao Número de Peito!
Na verdade o que faz o blog ainda existir após 381 postagens, é este quadrinho aqui do lado que diz "Seguidores". Quando eu fico até tarde da noite arrumando textos, preparando fotos, fazendo piadinhas infames e cortando alguns trechos (geralmente aqueles em que estou reclamando de algo), é porque sei que o conteúdo será visto por estes leitores e muitos outros, então não posso entregar qualquer coisa! Se tem algo que me deixa p... da vida é quando a plataforma Blogger do Google está com "defeito" e não exibe este quadro!
O Número de Peito já trouxe muita coisa boa, e não falo das inscrições e brindes que eventualmente ganho, mas das pessoas que me reconhecem nas corridas e eventos esportivos. Não é pelos 5 minutos de fama, é pela satisfação de conhecer mais um leitor e que está ali compartilhando o esporte comigo. De vez em quando rolam comentários maldosos (por isso eu ativei a moderação de comentários), outros ofensivos (por isso eu já ameacei processar alguns) e até mesmo algumas encrencas (por isso eu já fui ameaçado de processo também).
Mas no final vale a pena, a missão do blog continua a mesma: compartilhar a informação com quem gosta de corrida, quem sabe trazer novos adeptos para o esporte e conhecer mais e mais colegas das pistas. Eu já "compartilhava" muito antes do Facebook inventar esta palavra, aliás, acho que copiaram a minha ideia...
E os próximos 5 anos? Se a estrada for igual à da foto aí ao lado, melhor ainda! Mais postagens e com certeza mais leitores que contribuem com seus comentários!
Aqui fica registrada minha gratidão a todos que dedicam seu tempo de leitura ao Número de Peito!
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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Aquathlon Solidário de Natal: voltando às origens
Tem coisa melhor que voltar aonde tudo começou? Ou melhor, não tudo, mas aquele “braço” que sai da estrada e leva você para outros caminhos, e neste caso, sem volta. Antes de falar do Aquathlon Solidário de Natal deste último domingo, um pouquinho da minha história...
Tudo começou lá em 2010, onde no final do ano eu havia comprado uma Caloi 10 só para variar um pouco da mountain bike de vez em quando. Pouco tempo depois apareceu uma oportunidade de participar de um pequeno triathlon (leia em Meu Primeiro Triathlon!) e lá fui eu ao PET – Parque Esportivo do Trabalhador aqui em São Paulo enfrentar uma distância simbólica no esporte de tripla modalidade. Nadar, pedalar, correr, na sequência, sem descanso. Como eu comecei o outro post: “no que foi que eu me meti agora?”. Tudo bem, 200 metros de piscina, 4 Km de pedal e 1,2 de corrida. Missão cumprida.
Dizem que a corrida tem um “bichinho” que quando morde você não vai encontrar antídoto e fica viciado de cara, toda semana procurando provas e treinos. Mas o “bichinho” do triathlon injeta o veneno mais fundo, e a abstinência é na maior parte do tempo, longa. Além de ser um esporte caro, exige logística diferenciada, e não é qualquer organizador que põe a cara com um evento dominado por um público elitizado. Como diz a piadinha: “Minha mulher disse 'eu ou o triathlon!'. Vou sentir saudades dela...”.
Bom, não chegou a tanto, mas daquele dia em diante, nadar e pedalar viraram parte da minha rotina. Seja como for, até hoje eu não me considero triatleta, sou mais um entusiasmado pelo esporte do que qualquer outra definição mais séria.
O bom filho a casa torna...
Então, mais uma vez eu recebo um e-mail da SPTRI informando de uma prova organizada pela Brasil Fit no mesmo parque, desta vez um Aquathlon (500 metros de natação + 3 Km de corrida) em um final de semana sem nenhum evento marcado. O preço: um brinquedo a ser doado para uma instituição neste Natal (isto não é preço, é solidariedade!). Fiz a inscrição na hora, e no ensolarado domingo estava eu lá.
Brinquedo entregue, recebi camiseta e número de peito com chip descartável colado no verso. Está ótimo, vim aqui para o evento, não para levar bugigangas! Divididos em baterias por faixa etária e modalidade, os participantes caíam na água para um trajeto pauleira para quem está acostumado com a tradicional piscina semi-olímpica (25 metros): 100 metros até a primeira boia, 50 até a segunda e mais 100 metros, repetindo o percurso para dar 500 metros. Teve muito sabichão que aproveitou a piscina rasa para caminhar. Para vocês, um aviso: quero ver você fazer isso no mar ou na represa! Minha consciência está limpa, foram 500 metros de braçadas.
Saí da piscina como um dos últimos da bateria, mas eu não cobro resultados de pódio do meu corpo, quero completar no meu ritmo. Transição rápida colocando o número de peito já ajeitado na cinta elástica, meia e tênis, lá vou eu. E o percurso tinha subidas, para completar o desafio das duas voltas de 1,5 Km. Pronto, mais uma missão cumprida, 30:42 passaram muito rápido, quero mais!
Pequenas falhas
Não é crítica, mas sugestão para este tipo de prova: cheguei, vi a lista com meu número e fui retirar o kit. Entregaram sem conferir documento ou pedir assinatura, só marcaram “OK” na lista. Eu poderia dizer que era o Michael Phelps e pegar o número dele, entende? Mais controle nesta hora, aqui é um país de gente muito “esperta”!
Mas o que deu nos nervos não foi culpa da organização, apesar de que um pouco de ação do staff teria evitado: gente caminhando pelo percurso de corrida, como se nada estivesse acontecendo! Quem conhece o PET sabe o tamanho do parque, mas mesmo assim alguns paquidermes insistiram em andar em fila dupla no circuito! Gente folgada e mal educada, como em todo lugar.
Até lá eu sou reconhecido!
O colega Miler da Exercitt me encontrou lá e conversamos um pouco a caminho da área de transição. Um fato curioso que ele lembrou: no triathlon lá em 2010 eu estacionei a bike ao lado dele e nem percebi, de tão assustado que estava naquele evento! Mais adiante encontrei o Ademir do blog Iron Man que está pegando o gosto por eventos de múltiplos esportes, já tendo participado também do Duathlon de Guarulhos. Muito legal encontrar estes guerreiros antes da largada!
E qual a graça dos “...athlons”?
Simples: você se sente um “Transformer”, tá lá na maior pauleira nadando e tem que mudar a mecânica para a corrida ou bike, ou sai da bike e começa a correr, enfim, é uma adrenalina e tanto!
Não experimentou ainda? Tá esperando o quê?
Confira também a matéria no site da SPTRI:
Aquathlon Solidário de Natal atrai novos praticantes e arrecada uma montanha de brinquedos
Tudo começou lá em 2010, onde no final do ano eu havia comprado uma Caloi 10 só para variar um pouco da mountain bike de vez em quando. Pouco tempo depois apareceu uma oportunidade de participar de um pequeno triathlon (leia em Meu Primeiro Triathlon!) e lá fui eu ao PET – Parque Esportivo do Trabalhador aqui em São Paulo enfrentar uma distância simbólica no esporte de tripla modalidade. Nadar, pedalar, correr, na sequência, sem descanso. Como eu comecei o outro post: “no que foi que eu me meti agora?”. Tudo bem, 200 metros de piscina, 4 Km de pedal e 1,2 de corrida. Missão cumprida.
Dizem que a corrida tem um “bichinho” que quando morde você não vai encontrar antídoto e fica viciado de cara, toda semana procurando provas e treinos. Mas o “bichinho” do triathlon injeta o veneno mais fundo, e a abstinência é na maior parte do tempo, longa. Além de ser um esporte caro, exige logística diferenciada, e não é qualquer organizador que põe a cara com um evento dominado por um público elitizado. Como diz a piadinha: “Minha mulher disse 'eu ou o triathlon!'. Vou sentir saudades dela...”.
Bom, não chegou a tanto, mas daquele dia em diante, nadar e pedalar viraram parte da minha rotina. Seja como for, até hoje eu não me considero triatleta, sou mais um entusiasmado pelo esporte do que qualquer outra definição mais séria.
O bom filho a casa torna...
Então, mais uma vez eu recebo um e-mail da SPTRI informando de uma prova organizada pela Brasil Fit no mesmo parque, desta vez um Aquathlon (500 metros de natação + 3 Km de corrida) em um final de semana sem nenhum evento marcado. O preço: um brinquedo a ser doado para uma instituição neste Natal (isto não é preço, é solidariedade!). Fiz a inscrição na hora, e no ensolarado domingo estava eu lá.
Brinquedo entregue, recebi camiseta e número de peito com chip descartável colado no verso. Está ótimo, vim aqui para o evento, não para levar bugigangas! Divididos em baterias por faixa etária e modalidade, os participantes caíam na água para um trajeto pauleira para quem está acostumado com a tradicional piscina semi-olímpica (25 metros): 100 metros até a primeira boia, 50 até a segunda e mais 100 metros, repetindo o percurso para dar 500 metros. Teve muito sabichão que aproveitou a piscina rasa para caminhar. Para vocês, um aviso: quero ver você fazer isso no mar ou na represa! Minha consciência está limpa, foram 500 metros de braçadas.
Saí da piscina como um dos últimos da bateria, mas eu não cobro resultados de pódio do meu corpo, quero completar no meu ritmo. Transição rápida colocando o número de peito já ajeitado na cinta elástica, meia e tênis, lá vou eu. E o percurso tinha subidas, para completar o desafio das duas voltas de 1,5 Km. Pronto, mais uma missão cumprida, 30:42 passaram muito rápido, quero mais!
Pequenas falhas
Não é crítica, mas sugestão para este tipo de prova: cheguei, vi a lista com meu número e fui retirar o kit. Entregaram sem conferir documento ou pedir assinatura, só marcaram “OK” na lista. Eu poderia dizer que era o Michael Phelps e pegar o número dele, entende? Mais controle nesta hora, aqui é um país de gente muito “esperta”!
Mas o que deu nos nervos não foi culpa da organização, apesar de que um pouco de ação do staff teria evitado: gente caminhando pelo percurso de corrida, como se nada estivesse acontecendo! Quem conhece o PET sabe o tamanho do parque, mas mesmo assim alguns paquidermes insistiram em andar em fila dupla no circuito! Gente folgada e mal educada, como em todo lugar.
Até lá eu sou reconhecido!
O colega Miler da Exercitt me encontrou lá e conversamos um pouco a caminho da área de transição. Um fato curioso que ele lembrou: no triathlon lá em 2010 eu estacionei a bike ao lado dele e nem percebi, de tão assustado que estava naquele evento! Mais adiante encontrei o Ademir do blog Iron Man que está pegando o gosto por eventos de múltiplos esportes, já tendo participado também do Duathlon de Guarulhos. Muito legal encontrar estes guerreiros antes da largada!
E qual a graça dos “...athlons”?
Simples: você se sente um “Transformer”, tá lá na maior pauleira nadando e tem que mudar a mecânica para a corrida ou bike, ou sai da bike e começa a correr, enfim, é uma adrenalina e tanto!
Não experimentou ainda? Tá esperando o quê?
Confira também a matéria no site da SPTRI:
Aquathlon Solidário de Natal atrai novos praticantes e arrecada uma montanha de brinquedos
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Aquathlon
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Corrida Internacional Cidade de Guarulhos: excelente!
Sabe aquelas corridas em que você se inscreve e depois fica com a sensação “não deveria ter feito isso, precisava descansar”? Pois bem, esta foi uma situação do tipo, mas só dá para dizer que o esforço de levantar cedo em mais um domingo na sequência das outras provas foi muito bem recompensado. Quinta edição da Corrida Internacional da Cidade de Guarulhos, participei da primeira e deixei passar as outras três, resolvi voltar nesta mais por ter perdido a inscrição da prova do SESC que acontecia no mesmo dia do que pela vontade de correr.
Apesar de Guarulhos ser muito perto de casa, os últimos finais de semana foram cansativos, provas distantes, stress de trânsito para chegar e estacionar e o final do ano que se aproxima e já deixa todo mundo naturalmente cansado. O preço da inscrição vale a pena, R$ 35,00, kit simples (camiseta verde e amarela, sacolinha, chip descartável, número de peito), mas é tudo que o corredor precisa. E ainda tenho que ouvir uma cabeça de ostra na fila da retirada dizer “mas que ‘pobrinnho’... e a medalha?”, sendo que o staff teve a paciência de explicar para a cidadã que só depois da prova. Tenha dó (tenha você, eu não tenho).
O percurso é o mesmo desde a primeira edição, saída da frente do Bosque Maia, longa reta de quase 4 Km pela Av. Paulo Faccini e retorno com um pouco de cotovelo para chegar aos 10 Km de trajeto. Muito semelhante ao percurso do EcoDuathlon, só que este possuía o retorno no Km 2, ou seja, poupando os corredores/ciclistas da insanidade de uma subida longa e interminável. Não acredita? Veja a altimetria...
O clima colaborou com nuvens e sol saindo apenas ao final da prova. Muita organização do staff, aliás, estão de parabéns pela eficiência na logística do evento. Para que você tenha uma ideia, cada staff utilizava um colete numerado, algo que nunca tinha visto em provas! Ao final os pipocas eram convidados a passar pela lateral e grata surpresa, a medalha não era entregue junto com a banana, mas colocada gentilmente no seu pescoço! Sobre este assunto, tire o boné, facilita o trabalho da mocinha, não faça como eu que ficou tentando passar a medalha de qualquer jeito. Na véspera da prova o corredor recebia por SMS a indicação de seu número de peito, facilitando a retirada dos kits. Outro ponto positivo e um diferencial que ajudou muito.
Aqui se faz, aqui se paga (ou não se dorme)
Semana infernal, cheia de problemas e preocupações, temperaturas subindo e é claro, meu sono foi pro espaço. O resultado não poderia ser outro, cansaço acumulado é motivo de baixo desempenho, e aquela subidona cobrou seu preço. Terminei com 01:02:14, tempo confirmado também via SMS pela organização. Mas foi bom, afinal o máximo que fiz durante a semana que passou foi natação, então está razoável, não dá para cobrar recorde todo dia.
Ainda encontrei os colegas Leonardo do Pisando Por Aí e o Claudio Dundes, que estava lá para baixar o tempo (mas que não consegui acompanhar pelos motivos acima). Ainda consegui mandar um tchau para o colega Fábio Namiuti, mas no meio dos mais de 2.000 corredores foi difícil encontrá-lo após a prova. Muito bem revê-los, que isto se repita mais vezes!
Quem estava no evento também podia conferir a decoração de Natal do Bosque Maia, muito bem montada e que atraia a criançada para os bonecos do Papai Noel e companhia logo na entrada. E que pena que a barraquinha de churros não estava lá, quem tiver a oportunidade, vale a pena conferir (ok, depois você dá um trotinho no parque e está tudo certo).
Ao final da prova o próprio Prefeito da cidade comandou um sorteio muito animado onde foram distribuídas bicicletas e pares de tênis. A organização como um todo está de parabéns, a prova foi um sucesso, superou minhas expectativas e com certeza pretendo participar das próximas edições.
E dar o troco naquela subida, quem sabe...
Apesar de Guarulhos ser muito perto de casa, os últimos finais de semana foram cansativos, provas distantes, stress de trânsito para chegar e estacionar e o final do ano que se aproxima e já deixa todo mundo naturalmente cansado. O preço da inscrição vale a pena, R$ 35,00, kit simples (camiseta verde e amarela, sacolinha, chip descartável, número de peito), mas é tudo que o corredor precisa. E ainda tenho que ouvir uma cabeça de ostra na fila da retirada dizer “mas que ‘pobrinnho’... e a medalha?”, sendo que o staff teve a paciência de explicar para a cidadã que só depois da prova. Tenha dó (tenha você, eu não tenho).
O percurso é o mesmo desde a primeira edição, saída da frente do Bosque Maia, longa reta de quase 4 Km pela Av. Paulo Faccini e retorno com um pouco de cotovelo para chegar aos 10 Km de trajeto. Muito semelhante ao percurso do EcoDuathlon, só que este possuía o retorno no Km 2, ou seja, poupando os corredores/ciclistas da insanidade de uma subida longa e interminável. Não acredita? Veja a altimetria...
O clima colaborou com nuvens e sol saindo apenas ao final da prova. Muita organização do staff, aliás, estão de parabéns pela eficiência na logística do evento. Para que você tenha uma ideia, cada staff utilizava um colete numerado, algo que nunca tinha visto em provas! Ao final os pipocas eram convidados a passar pela lateral e grata surpresa, a medalha não era entregue junto com a banana, mas colocada gentilmente no seu pescoço! Sobre este assunto, tire o boné, facilita o trabalho da mocinha, não faça como eu que ficou tentando passar a medalha de qualquer jeito. Na véspera da prova o corredor recebia por SMS a indicação de seu número de peito, facilitando a retirada dos kits. Outro ponto positivo e um diferencial que ajudou muito.
Aqui se faz, aqui se paga (ou não se dorme)
Semana infernal, cheia de problemas e preocupações, temperaturas subindo e é claro, meu sono foi pro espaço. O resultado não poderia ser outro, cansaço acumulado é motivo de baixo desempenho, e aquela subidona cobrou seu preço. Terminei com 01:02:14, tempo confirmado também via SMS pela organização. Mas foi bom, afinal o máximo que fiz durante a semana que passou foi natação, então está razoável, não dá para cobrar recorde todo dia.
Ainda encontrei os colegas Leonardo do Pisando Por Aí e o Claudio Dundes, que estava lá para baixar o tempo (mas que não consegui acompanhar pelos motivos acima). Ainda consegui mandar um tchau para o colega Fábio Namiuti, mas no meio dos mais de 2.000 corredores foi difícil encontrá-lo após a prova. Muito bem revê-los, que isto se repita mais vezes!
Quem estava no evento também podia conferir a decoração de Natal do Bosque Maia, muito bem montada e que atraia a criançada para os bonecos do Papai Noel e companhia logo na entrada. E que pena que a barraquinha de churros não estava lá, quem tiver a oportunidade, vale a pena conferir (ok, depois você dá um trotinho no parque e está tudo certo).
Ao final da prova o próprio Prefeito da cidade comandou um sorteio muito animado onde foram distribuídas bicicletas e pares de tênis. A organização como um todo está de parabéns, a prova foi um sucesso, superou minhas expectativas e com certeza pretendo participar das próximas edições.
E dar o troco naquela subida, quem sabe...
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Corridas 2013
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Ayrton Senna Racing Day: Senna Sempre!
Dez anos passam rápido, vinte então, pouca coisa de diferença. Na última edição da Maratona de Revezamento Ayrton Senna Racing Day comemorou-se 10 anos da corrida, mas em breve completam-se 20 anos sem o campeão que dá o nome à prova. Para quem tem recordação daquele trágico domingo, fica a sensação de perda irreparável, mas que deixou o exemplo de perseverança observado nos atletas que enfrentaram os duros percursos no autódromo de Interlagos neste último domingo.
O formato da prova continua o mesmo, já testado e aprovado pelos corredores: equipes de 2, 4 ou 8 atletas revezam-se para completar 42,2 Km na pista do autódromo, correndo a parcela determinada, ou seja, 21,1 Km, 10,5 Km ou 5,250 Km. Parece fácil para a maioria, mas dois fatores devem ser levados em consideração: variações fortes de altimetria e clima imprevisível. Sim, pois a variação é de 40 metros de altura do ponto mais baixo para o mais alto do autódromo, e não é uma única vez. Tudo desce tem que subir, tudo que sobe, para desespero dos joelhos, tem que descer. Imagine isso em voltas, e a cabeça pira. Aí vem o clima, que em São Paulo é absolutamente instável, mas que neste ano não exibiu o sol durante a prova, alternando período com chuva/sem chuva durante a manhã toda. A troca de corredores ocorre na área dos boxes, um prato cheio para quem gosta de automobilismo e pode estar no mesmo lugar que pilotos e equipes vivem momentos decisivos no esporte.
Neste ano nossa equipe resolveu homenagear a época da clássica Lotus John Player Special preta e dourada, que o campeão usava para fazer os demais pilotos comerem poeira nos circuitos mundiais. Correr naquela pista ostentando o famoso emblema JPS no peito, bom, como diz a propaganda, não tem preço. Nem adianta pedir, não vou te vender camisetas, esta é exclusiva da nossa equipe, feita somente para o evento...
Os reis do camarote!
Apesar de não ser uma das provas mais baratas do calendário, vale o investimento. Bela camiseta, sacola, boné e squeeze, além da possibilidade de correr na pista e levar uma bela medalha ao final. E para minha surpresa, fui convidado pelo pessoal da CDN a ganhar uma credencial de imprensa e visitar a área reservada para jornalistas, fotógrafos, gente famosa e por que não, blogueiros! O acesso pelo box 4 dava uma visão incrível da área de transição e chegada, confira nas fotos.
Tive a oportunidade de ver a Sra. Viviane Senna, irmã do corredor e presidente do Instituto Ayrton Senna ser entrevistada e ainda encontrei nosso colega O Corretor Corredor, que é claro, tirou muitas fotos.
Ah, sim, deliciosos comes e bebes, mas sabe como é, tem que se comportar antes da prova...
Pintou a luz verde
Corrida pauleira, o sobe e desce foi bravo, mas posso dizer que só precisei diminuir o ritmo nas subidas, sem precisar caminhar, como aconteceu na edição anterior devido ao sol forte. Depois de 01:11:42 terminei minha volta de 10,5 Km, nenhum recorde, mas o que vale é ter mantido o passo de corrida o tempo todo.
O par de “pneus” para a empreitada foi o Skechers GoRun2, que se mostrou bem ajustado ao asfalto perfeito da pista. E a nossa querida equipe (que não conseguiu tirar uma foto todos juntos, você já vai saber porque) está de parabéns!
Pior que narração do GB!
Algum gênio, ou talvez vários, não teve a sensacional ideia de desativar o trecho da ciclofaixa na região do autódromo, causando um trânsito infernal às 06:30 da manhã. Quase 1 hora para percorrer uns 3 Km e entrar no autódromo, causados por pouco mais de 1 Km de ciclofaixa que poderia não estar funcionando para facilitar quem ia ao evento. Uma genialidade total. Nosso foto de equipe não tirada foi apenas um dos problemas causados. Sobre este assunto, ainda vou averiguar. (Obs.: sou usuário da Ciclofaixa de lazer em diversos pontos da cidade quase toda semana, mas acho absurdo não respeitar o fluxo de carros em dias de eventos isolados!).
Agradecimentos
Ao Instituto Ayrton Senna por proporcionar aos corredores esta experiência incrível de correr na lendária pista onde o ídolo “apavorou” tantas vezes e ao pessoal da CDN pelo convite, credenciamento e pelas informações sobre a prova.
(veja post Sucesso total: Ayrton Senna Racing Day 2013)
Como não poderia deixar de ser...
Todo ano eu deixo no post desta prova uma reflexão sobre Senna. Em um ano difícil como este, vestir uma camiseta com uma bandeira do Brasil, pequena ou grande, não tem sido motivo de muito orgulho. Mas quem estava lá na pista fez bonito pelo verde e amarelo, assim como fazia o campeão. Foi um dia em que superamos mensaleiros, políticos corruptos, impunidade e tudo que nos faz querer sumir do país. Se estivesse vivo, com certeza Senna não estaria na TV falando bobagens do tipo “vamos esquecer os problemas do país e nos concentrar na Copa”. Somente um esportista de verdade como ele saberia o quanto a batalha não é fácil, mas que vale a pena.
Senna carregava o país naquele carro todo domingo de F-1, e dava o melhor de si, enchia o Brasil de orgulho. Talvez seja o momento de honrar sua memória e seguir seu exemplo.
O formato da prova continua o mesmo, já testado e aprovado pelos corredores: equipes de 2, 4 ou 8 atletas revezam-se para completar 42,2 Km na pista do autódromo, correndo a parcela determinada, ou seja, 21,1 Km, 10,5 Km ou 5,250 Km. Parece fácil para a maioria, mas dois fatores devem ser levados em consideração: variações fortes de altimetria e clima imprevisível. Sim, pois a variação é de 40 metros de altura do ponto mais baixo para o mais alto do autódromo, e não é uma única vez. Tudo desce tem que subir, tudo que sobe, para desespero dos joelhos, tem que descer. Imagine isso em voltas, e a cabeça pira. Aí vem o clima, que em São Paulo é absolutamente instável, mas que neste ano não exibiu o sol durante a prova, alternando período com chuva/sem chuva durante a manhã toda. A troca de corredores ocorre na área dos boxes, um prato cheio para quem gosta de automobilismo e pode estar no mesmo lugar que pilotos e equipes vivem momentos decisivos no esporte.
Neste ano nossa equipe resolveu homenagear a época da clássica Lotus John Player Special preta e dourada, que o campeão usava para fazer os demais pilotos comerem poeira nos circuitos mundiais. Correr naquela pista ostentando o famoso emblema JPS no peito, bom, como diz a propaganda, não tem preço. Nem adianta pedir, não vou te vender camisetas, esta é exclusiva da nossa equipe, feita somente para o evento...
Os reis do camarote!
Apesar de não ser uma das provas mais baratas do calendário, vale o investimento. Bela camiseta, sacola, boné e squeeze, além da possibilidade de correr na pista e levar uma bela medalha ao final. E para minha surpresa, fui convidado pelo pessoal da CDN a ganhar uma credencial de imprensa e visitar a área reservada para jornalistas, fotógrafos, gente famosa e por que não, blogueiros! O acesso pelo box 4 dava uma visão incrível da área de transição e chegada, confira nas fotos.
Tive a oportunidade de ver a Sra. Viviane Senna, irmã do corredor e presidente do Instituto Ayrton Senna ser entrevistada e ainda encontrei nosso colega O Corretor Corredor, que é claro, tirou muitas fotos.
Ah, sim, deliciosos comes e bebes, mas sabe como é, tem que se comportar antes da prova...
Pintou a luz verde
Corrida pauleira, o sobe e desce foi bravo, mas posso dizer que só precisei diminuir o ritmo nas subidas, sem precisar caminhar, como aconteceu na edição anterior devido ao sol forte. Depois de 01:11:42 terminei minha volta de 10,5 Km, nenhum recorde, mas o que vale é ter mantido o passo de corrida o tempo todo.
O par de “pneus” para a empreitada foi o Skechers GoRun2, que se mostrou bem ajustado ao asfalto perfeito da pista. E a nossa querida equipe (que não conseguiu tirar uma foto todos juntos, você já vai saber porque) está de parabéns!
Pior que narração do GB!
Algum gênio, ou talvez vários, não teve a sensacional ideia de desativar o trecho da ciclofaixa na região do autódromo, causando um trânsito infernal às 06:30 da manhã. Quase 1 hora para percorrer uns 3 Km e entrar no autódromo, causados por pouco mais de 1 Km de ciclofaixa que poderia não estar funcionando para facilitar quem ia ao evento. Uma genialidade total. Nosso foto de equipe não tirada foi apenas um dos problemas causados. Sobre este assunto, ainda vou averiguar. (Obs.: sou usuário da Ciclofaixa de lazer em diversos pontos da cidade quase toda semana, mas acho absurdo não respeitar o fluxo de carros em dias de eventos isolados!).
Agradecimentos
Ao Instituto Ayrton Senna por proporcionar aos corredores esta experiência incrível de correr na lendária pista onde o ídolo “apavorou” tantas vezes e ao pessoal da CDN pelo convite, credenciamento e pelas informações sobre a prova.
(veja post Sucesso total: Ayrton Senna Racing Day 2013)
Como não poderia deixar de ser...
Todo ano eu deixo no post desta prova uma reflexão sobre Senna. Em um ano difícil como este, vestir uma camiseta com uma bandeira do Brasil, pequena ou grande, não tem sido motivo de muito orgulho. Mas quem estava lá na pista fez bonito pelo verde e amarelo, assim como fazia o campeão. Foi um dia em que superamos mensaleiros, políticos corruptos, impunidade e tudo que nos faz querer sumir do país. Se estivesse vivo, com certeza Senna não estaria na TV falando bobagens do tipo “vamos esquecer os problemas do país e nos concentrar na Copa”. Somente um esportista de verdade como ele saberia o quanto a batalha não é fácil, mas que vale a pena.
Senna carregava o país naquele carro todo domingo de F-1, e dava o melhor de si, enchia o Brasil de orgulho. Talvez seja o momento de honrar sua memória e seguir seu exemplo.
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Corridas 2013
Sucesso total: Ayrton Senna Racing Day 2013
Antes de falar sobre a minha (ops, nossa, é equipe!) participação na Ayrton Senna Racing Day deste ano, segue um press release que recebi e que mostra os números e o sucesso alcançado pelo evento.
Agradecimentos à CDN pelo envio do excelente material!
Ayrton Senna Racing Day já beneficiou
mais de 300 mil crianças e jovens
Décima edição neste domingo reuniu mais de 6 mil atletas que correram pela educação no Autódromo de Interlagos
São Paulo, 1 de dezembro de 2013 – A Maratona de Revezamento Ayrton Senna Racing Day chegou neste domingo a sua 10ª edição, realizada no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, consolidada como uma das provas mais importantes do calendário nacional. Ao longo desse período, o valor arrecadado com as inscrições já beneficiou mais de 300 mil crianças e jovens em todas as regiões do Brasil, por meio das soluções educacionais implementadas pelo Instituto Ayrton Senna.
A prova destina todos os anos 100% das inscrições à organização. Somente com a arrecadação de 2013, 40 mil estudantes da rede pública de ensino serão beneficiados. Neste domingo, a Maratona reuniu 6.200 atletas, e um total de cerca de 10 mil pessoas, que passaram pelo autódromo para prestar sua homenagem ao tricampeão e apoiar a educação de qualidade.
“Chegar à 10ª edição da Maratona com adesão total dos atletas e ampla participação do público é uma alegria imensa! Saber que os valores de Ayrton Senna continuam inspirando as pessoas e que a educação passou a ser a causa de cada um que hoje esteve aqui, nos dá a certeza de que podemos fazer muito mais em 2014. No ano que vem, a Maratona será ainda melhor!", diz Irineu Villanoeva Junior, Gerente de Marketing do Instituto Ayrton Senna, organização responsável pela realização da prova, em parceria com a Latin Sports.
Durante a prova, o público conferiu uma exposição de peças históricas do ídolo Ayrton Senna, como o troféu conquistado após a vitória de 1991, capacetes emblemáticos e uma réplica do primeiro kart, relembrando momentos inesquecíveis do tricampeão.
Além disso, alguns os parceiros da prova distribuíram brindes e proporcionaram ações especiais para os participantes como preparadores físicos, exame de bioimpedância (percentual de gordura), degustação, entre outras ativações. Jovens de uma escola em São Paulo parceira do Instituto Ayrton Senna também acompanharam a prova. Na área de aquecimento, eles realizaram uma ação para motivar e incentivar os atletas.
Abaixo, lista com os nomes e tempos dos vencedores:
Categoria: duplas
Masculino
1° lugar: Up Nutrition / 2:39:38
2° lugar: Wcf Performance Assessoria Esp / 2:51:39
3° lugar: Viapol / 2:52:11
Feminino
1° lugar: Serasa Experian Dupla Feminina / 4:03:39
2° lugar: Leana / 4:34:13
3° lugar: Rw / 4:35:24
Categoria: quarteto
Masculino
1° lugar: SBCTrans / 2:18:37
2° lugar: SBCTrans – New Balance / 2:20:29
3° lugar: Harmonia / 2:47:31
Feminino
1° lugar: Doutor Condomínio – Utilsoft / 3:22:22
2° lugar: Triaction Team / 4:26:14
3° lugar: Circulo Militar / 4:27:23
Categoria: octeto
Masculino
1° lugar: Bbf Atletas / 2:25:15
2° lugar: Jotta Jr Sports – Maranga Team / 2:31:00
3° lugar: Água Frescca – Agiglioli / 2:31:44
Feminino
1° lugar: Saucony 1 / 2:58:28
2° lugar: Viapol Ltda / 3:17:47
3° lugar: Wcf Performance Assessoria Esp / 3:30:01
Mais informações e fotos do evento no site oficial da prova: www.ayrtonsennaracingday.com.br.
A Maratona de Revezamento Ayrton Senna Racing Day é uma realização do Instituto Ayrton Senna, Autódromo de Interlagos e SP Turis, organizada pela Latin Sports. Patrocínio: Bradesco Seguros.Copatrocínios: Pioneer e Gilette. Apoios: Embratel e English Town. Colaboração: United Airlines, Agência Tudo e Shell V Power. Hidratação: Minalba. Apoio na divulgação: Band TV, Rádio Band News, Rádio Bradesco FM, ESPN, Metro e Revista PQN. Apoio especial: Graber, Gomes da Costa e Saucony. Colaboração especial: Schio, Jaguaré Banana, AGC e Divinal. Com ativações de: FNAC, Wonderful Pistachios, STR Ar Condicionado, Gymm Pass e Diletto.
Sobre o Instituto Ayrton Senna
O Instituto Ayrton Senna é uma organização sem fins lucrativos que pesquisa e produz conhecimentos para melhorar a qualidade da educação, em larga escala. Financiado com recursos próprios, de doações e de parcerias com a iniciativa privada, o Instituto dispõe às administrações públicas, gratuitamente, serviços de gestão do processo educacional que incluem diagnóstico e planejamento, formação de gestores e educadores, desenvolvimento de soluções pedagógicas e tecnológicas inovadoras, tudo articulado de forma a promover uma educação integral para o pleno desenvolvimento de crianças e jovens em suas múltiplas competências. Fundado em 1994, por desejo do tricampeão de Fórmula 1 Ayrton Senna, o Instituto trabalha para desenvolver o potencial das novas gerações, ajudando estudantes a ter sucesso na escola e a ser cidadãos capazes de responder às exigências profissionais, econômicas, culturais e políticas do século 21. Anualmente o Instituto Ayrton Senna capacita 75 mil educadores e seus programas beneficiam diretamente cerca de 2 milhões de alunos em mais de 1.300 municípios nas diversas regiões do Brasil. www.senna.org.br
Crédito de imagens: Alessandro Fadini – Instituto Ayrton Senna.
Agradecimentos à CDN pelo envio do excelente material!
mais de 300 mil crianças e jovens
Décima edição neste domingo reuniu mais de 6 mil atletas que correram pela educação no Autódromo de Interlagos
São Paulo, 1 de dezembro de 2013 – A Maratona de Revezamento Ayrton Senna Racing Day chegou neste domingo a sua 10ª edição, realizada no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, consolidada como uma das provas mais importantes do calendário nacional. Ao longo desse período, o valor arrecadado com as inscrições já beneficiou mais de 300 mil crianças e jovens em todas as regiões do Brasil, por meio das soluções educacionais implementadas pelo Instituto Ayrton Senna.
A prova destina todos os anos 100% das inscrições à organização. Somente com a arrecadação de 2013, 40 mil estudantes da rede pública de ensino serão beneficiados. Neste domingo, a Maratona reuniu 6.200 atletas, e um total de cerca de 10 mil pessoas, que passaram pelo autódromo para prestar sua homenagem ao tricampeão e apoiar a educação de qualidade.
“Chegar à 10ª edição da Maratona com adesão total dos atletas e ampla participação do público é uma alegria imensa! Saber que os valores de Ayrton Senna continuam inspirando as pessoas e que a educação passou a ser a causa de cada um que hoje esteve aqui, nos dá a certeza de que podemos fazer muito mais em 2014. No ano que vem, a Maratona será ainda melhor!", diz Irineu Villanoeva Junior, Gerente de Marketing do Instituto Ayrton Senna, organização responsável pela realização da prova, em parceria com a Latin Sports.
Durante a prova, o público conferiu uma exposição de peças históricas do ídolo Ayrton Senna, como o troféu conquistado após a vitória de 1991, capacetes emblemáticos e uma réplica do primeiro kart, relembrando momentos inesquecíveis do tricampeão.
Além disso, alguns os parceiros da prova distribuíram brindes e proporcionaram ações especiais para os participantes como preparadores físicos, exame de bioimpedância (percentual de gordura), degustação, entre outras ativações. Jovens de uma escola em São Paulo parceira do Instituto Ayrton Senna também acompanharam a prova. Na área de aquecimento, eles realizaram uma ação para motivar e incentivar os atletas.
Abaixo, lista com os nomes e tempos dos vencedores:
Categoria: duplas
Masculino
1° lugar: Up Nutrition / 2:39:38
2° lugar: Wcf Performance Assessoria Esp / 2:51:39
3° lugar: Viapol / 2:52:11
Feminino
1° lugar: Serasa Experian Dupla Feminina / 4:03:39
2° lugar: Leana / 4:34:13
3° lugar: Rw / 4:35:24
Categoria: quarteto
Masculino
1° lugar: SBCTrans / 2:18:37
2° lugar: SBCTrans – New Balance / 2:20:29
3° lugar: Harmonia / 2:47:31
Feminino
1° lugar: Doutor Condomínio – Utilsoft / 3:22:22
2° lugar: Triaction Team / 4:26:14
3° lugar: Circulo Militar / 4:27:23
Categoria: octeto
Masculino
1° lugar: Bbf Atletas / 2:25:15
2° lugar: Jotta Jr Sports – Maranga Team / 2:31:00
3° lugar: Água Frescca – Agiglioli / 2:31:44
Feminino
1° lugar: Saucony 1 / 2:58:28
2° lugar: Viapol Ltda / 3:17:47
3° lugar: Wcf Performance Assessoria Esp / 3:30:01
Mais informações e fotos do evento no site oficial da prova: www.ayrtonsennaracingday.com.br.
A Maratona de Revezamento Ayrton Senna Racing Day é uma realização do Instituto Ayrton Senna, Autódromo de Interlagos e SP Turis, organizada pela Latin Sports. Patrocínio: Bradesco Seguros.Copatrocínios: Pioneer e Gilette. Apoios: Embratel e English Town. Colaboração: United Airlines, Agência Tudo e Shell V Power. Hidratação: Minalba. Apoio na divulgação: Band TV, Rádio Band News, Rádio Bradesco FM, ESPN, Metro e Revista PQN. Apoio especial: Graber, Gomes da Costa e Saucony. Colaboração especial: Schio, Jaguaré Banana, AGC e Divinal. Com ativações de: FNAC, Wonderful Pistachios, STR Ar Condicionado, Gymm Pass e Diletto.
Sobre o Instituto Ayrton Senna
O Instituto Ayrton Senna é uma organização sem fins lucrativos que pesquisa e produz conhecimentos para melhorar a qualidade da educação, em larga escala. Financiado com recursos próprios, de doações e de parcerias com a iniciativa privada, o Instituto dispõe às administrações públicas, gratuitamente, serviços de gestão do processo educacional que incluem diagnóstico e planejamento, formação de gestores e educadores, desenvolvimento de soluções pedagógicas e tecnológicas inovadoras, tudo articulado de forma a promover uma educação integral para o pleno desenvolvimento de crianças e jovens em suas múltiplas competências. Fundado em 1994, por desejo do tricampeão de Fórmula 1 Ayrton Senna, o Instituto trabalha para desenvolver o potencial das novas gerações, ajudando estudantes a ter sucesso na escola e a ser cidadãos capazes de responder às exigências profissionais, econômicas, culturais e políticas do século 21. Anualmente o Instituto Ayrton Senna capacita 75 mil educadores e seus programas beneficiam diretamente cerca de 2 milhões de alunos em mais de 1.300 municípios nas diversas regiões do Brasil. www.senna.org.br
Crédito de imagens: Alessandro Fadini – Instituto Ayrton Senna.
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