Tá sobrando R$ 16,00 aí no seu bolso? Então "invista" em uma corrida bem em conta (atenção organizadores!) aqui na Zona Norte de São Paulo: Corrida Ruas de Santana - SESC Santana 2010, que acontece no próximo dia 11/07. Se for sócio do SESC, melhor ainda, paga só R$ 8,00. E recebe kit, camiseta e medalha, como em toda prova.
O percurso de 6 Km é compreendido por 2 voltas na região do SESC Santana, que fica na Av. Luiz Dumont Villares (rua famosa pelos barzinhos) aqui na Zona Norte. Eu já fiz uma prova semelhante (Circuito SEME Santana) e o percurso tem umas subidas bem interessantes, mas o cuidado maior deve ser no trecho da rua de paralelepípedos, ótima para torcer tornozelos.
Por morar na região eu posso garantir que é fácil chegar e estacionar, e o Metrô Parada Inglesa também não fica tão distante, apenas não chegue muito em cima da hora.
Interessou? Corra, as inscrições são até 05/07 e costuma esgotar rápido!
sexta-feira, 25 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
“Spirit of the Marathon”: você vai se ver neste filme!
Emocionante. Incrível. Insano. Ah, chega de adjetivos, vamos aos fatos: faltando exatamente 1 mês para a Maratona do Rio de Janeiro, tive acesso (finalmente!) ao documentário “Spirit of the Marathon”, produzido em 2007. Muita gente torce o nariz quando ouve a palavra “documentário”, mas mesmo quem não é do mundo das corridas vai grudar na telinha até os créditos finais.
Talvez o mais incrível da produção seja a mescla de estórias de corredores reais (tipo eu, você, ou outros leitores do blog...) e a elite, onde guardadas as devidas proporções, passamos pelas mesmas dificuldades e dúvidas que antecedem uma maratona. A cena em que um atleta comum vai ao médico e descobre uma lesão que o impedirá de participar da prova e toda a dor que se segue ou mesmo a alegria da campeã Deena Kastor ao tirar um novo par de tênis Asics da caixa para correr fazem parte de nossa vida no asfalto. OK, os tênis da Deena são enviados pelo patrocinador, os seus saem do orçamento de corrida...
A produção demorou 4 anos para ser concretizada, e mostra um grupo de corredores amadores e atletas da elite se preparando para a edição de 2005 da Maratona de Chicago. Estes corredores não se cruzam diretamente durante os treinos ou a prova, mostrando a independência do esporte e ao mesmo tempo a estreita ligação entre cada estória. Depoimentos de grandes nomes como Alberto Salazar, Frank Shorter, Paula Redcliffe e muitos outros completam as estórias e fatos da mítica distância de 42 Km (ou 26.2 milhas, pelo sistema de medidas americano).
Infelizmente, sem legendas em português e eu precisei prestar uma atenção danada para não perder os detalhes no meio dos sotaques variados dos participantes. Uma pena, esta é uma produção que tem tudo a ver com o momento das corridas de rua, mas nenhuma produtora se preocupou em trazer para o nosso mercado. Mesmo assim, se você consegue “pescar” um pouco das falas vale a pena assistir, as imagens traduzem muito bem o sentimento de cada corredor. Deixo aqui o site oficial, o link da Amazon e um trailer muito inspirador:
Se você já correu uma maratona, vai se sentir ali no meio, pois já deve ter passado muito do que foi filmado.
Se não correu, vai sentir vontade de calçar o tênis e começar a treinar.
Como foi dito durante o filme “cruzar a linha de chegada de uma maratona vai mudar a sua vida para sempre”.
Talvez o mais incrível da produção seja a mescla de estórias de corredores reais (tipo eu, você, ou outros leitores do blog...) e a elite, onde guardadas as devidas proporções, passamos pelas mesmas dificuldades e dúvidas que antecedem uma maratona. A cena em que um atleta comum vai ao médico e descobre uma lesão que o impedirá de participar da prova e toda a dor que se segue ou mesmo a alegria da campeã Deena Kastor ao tirar um novo par de tênis Asics da caixa para correr fazem parte de nossa vida no asfalto. OK, os tênis da Deena são enviados pelo patrocinador, os seus saem do orçamento de corrida...
A produção demorou 4 anos para ser concretizada, e mostra um grupo de corredores amadores e atletas da elite se preparando para a edição de 2005 da Maratona de Chicago. Estes corredores não se cruzam diretamente durante os treinos ou a prova, mostrando a independência do esporte e ao mesmo tempo a estreita ligação entre cada estória. Depoimentos de grandes nomes como Alberto Salazar, Frank Shorter, Paula Redcliffe e muitos outros completam as estórias e fatos da mítica distância de 42 Km (ou 26.2 milhas, pelo sistema de medidas americano).
Infelizmente, sem legendas em português e eu precisei prestar uma atenção danada para não perder os detalhes no meio dos sotaques variados dos participantes. Uma pena, esta é uma produção que tem tudo a ver com o momento das corridas de rua, mas nenhuma produtora se preocupou em trazer para o nosso mercado. Mesmo assim, se você consegue “pescar” um pouco das falas vale a pena assistir, as imagens traduzem muito bem o sentimento de cada corredor. Deixo aqui o site oficial, o link da Amazon e um trailer muito inspirador:
Se você já correu uma maratona, vai se sentir ali no meio, pois já deve ter passado muito do que foi filmado.
Se não correu, vai sentir vontade de calçar o tênis e começar a treinar.
Como foi dito durante o filme “cruzar a linha de chegada de uma maratona vai mudar a sua vida para sempre”.
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quinta-feira, 17 de junho de 2010
Criticar é fácil, mas quero ver você organizar uma corrida de rua!
Imagine, amigo(a) corredor(a), que você trabalha em uma empresa que tem uma equipe de corridas de rua com mais de cem corredores e que esta empresa patrocina muitas das provas da sua cidade. Agora imagine que quase toda semana você tem uma prova para ir, onde não precisa pagar a inscrição, o kit é retirado pela equipe e entregue no dia da prova e seu único trabalho é responder o e-mail confirmando a participação e o tamanho da camiseta. Pois é, esta era a minha vida quando comecei a correr, mordomia total. Mas eu saí da tal empresa, e as coisas mudaram.
Comecei a ter que pagar pelas provas que queria participar e selecionar as mais interessantes. Tive que começar a considerar a retirada dos kits, afinal na maioria das vezes eles são entregues na véspera da competição. Enfim, o nível de exigência subiu, pois o meu dinheirinho suado deve ser bem aproveitado. E é este motivo que me leva a descer a lenha quando os organizadores falham com as provas, ou seja, só acordei para a vida quando começou a sair do meu bolso o valor da inscrição nos eventos.
Como o meu último relato gerou polêmica, já que alguns gostaram da prova e outros como eu acharam mal organizada, resolvi separar alguns pontos que considero de extrema importância em uma corrida de rua:
Kits: provas simples, outras caras, enfim, a estória é sempre a mesma. O kit vem com o número de peito, chip, camiseta e quinquilarias. Mas o que realmente irrita é termos que nos deslocar na véspera para pontos extremos para buscar a sacolinha e descobrir que no dia é possível retirar. Cansei de retirar kits minutos antes da corrida e nunca vi a organização ter problemas, não entendo porque precisamos reservar um dia só para buscar o básico. Se tivéssemos feiras como nas maratonas internacionais, tudo bem, seria parte do evento, mas aqui é apenas um “entrega a ficha / sai com a sacola”.
Percurso: é o mais importante de tudo. Precisa ser seguro e estar sinalizado! Nada de pular placas de Kms, deixar pontos que geram dúvidas no trajeto ou o pior de tudo, não interromper o tráfego na via. Se a prova de domingo tivesse ocorrido meia hora mais cedo, talvez tivéssemos uma notícia triste em nosso esporte, pelo fato de um veículo ter se acidentado no percurso minutos antes da largada. Como eu vi os cacos de vidro ao passar, imagino que poderia nem ao menos estar aqui relatando isto para você.
Hidratação: de acordo com o clima da época do ano em que ocorre a prova e da distância. Provas longas, hidratação farta e isotônicos. E pensar sempre em uma forma de distribuir os líquidos sem causar problemas (garrafas, copos, etc.). No autódromo de Interlagos, as provas geralmente possuem bacias gigantescas para arremessarmos copos e garrafas, evitando lixo pelo caminho.
Staff: é aquele pessoal que é pago (acredito, pelo menos) para organizar os corredores, dar apoio, ou até mesmo sinalizar uma emergência. Não deve parar o corredor em uma subida com ritmo forte para deixar um carro sair da garagem, como quase fizeram comigo no último domingo.
Pior ainda, ficar gritando “falta pouco, pessoal”, quando estamos nos primeiros quilômetros de prova. Devem controlar a dispersão e evitar que “pipocas” recebam o mesmo kit pós-prova dos que pagaram.
Se amarrarmos estes pontos, todo o resto é conseqüência. Fica de sugestão, caso algum organizador esteja lendo este post, na melhor das intenções de termos bons eventos para relatar aqui. Eu sei que não é fácil organizar tudo isso, mas vale a pena tentar.
Este aqui que vos escreve é um corredor não lá muito rápido, no ritmo de uns 6:30 min/Km, chega encharcado de suor, vive lesionado, mas que já passou pelo tapete e ouviu o chip apitar exatamente 87 vezes (minhas medalhas não mentem!). Eu sei uma coisa ou outra sobre provas de rua.
Agora, pensando no título deste post, criticar o organizador é fácil, mas quero ver alguém correr uma prova mal organizada e ficar satisfeito!
Boas provas para você e para todos nós!
Comecei a ter que pagar pelas provas que queria participar e selecionar as mais interessantes. Tive que começar a considerar a retirada dos kits, afinal na maioria das vezes eles são entregues na véspera da competição. Enfim, o nível de exigência subiu, pois o meu dinheirinho suado deve ser bem aproveitado. E é este motivo que me leva a descer a lenha quando os organizadores falham com as provas, ou seja, só acordei para a vida quando começou a sair do meu bolso o valor da inscrição nos eventos.
Como o meu último relato gerou polêmica, já que alguns gostaram da prova e outros como eu acharam mal organizada, resolvi separar alguns pontos que considero de extrema importância em uma corrida de rua:
Kits: provas simples, outras caras, enfim, a estória é sempre a mesma. O kit vem com o número de peito, chip, camiseta e quinquilarias. Mas o que realmente irrita é termos que nos deslocar na véspera para pontos extremos para buscar a sacolinha e descobrir que no dia é possível retirar. Cansei de retirar kits minutos antes da corrida e nunca vi a organização ter problemas, não entendo porque precisamos reservar um dia só para buscar o básico. Se tivéssemos feiras como nas maratonas internacionais, tudo bem, seria parte do evento, mas aqui é apenas um “entrega a ficha / sai com a sacola”.
Percurso: é o mais importante de tudo. Precisa ser seguro e estar sinalizado! Nada de pular placas de Kms, deixar pontos que geram dúvidas no trajeto ou o pior de tudo, não interromper o tráfego na via. Se a prova de domingo tivesse ocorrido meia hora mais cedo, talvez tivéssemos uma notícia triste em nosso esporte, pelo fato de um veículo ter se acidentado no percurso minutos antes da largada. Como eu vi os cacos de vidro ao passar, imagino que poderia nem ao menos estar aqui relatando isto para você.
Hidratação: de acordo com o clima da época do ano em que ocorre a prova e da distância. Provas longas, hidratação farta e isotônicos. E pensar sempre em uma forma de distribuir os líquidos sem causar problemas (garrafas, copos, etc.). No autódromo de Interlagos, as provas geralmente possuem bacias gigantescas para arremessarmos copos e garrafas, evitando lixo pelo caminho.
Staff: é aquele pessoal que é pago (acredito, pelo menos) para organizar os corredores, dar apoio, ou até mesmo sinalizar uma emergência. Não deve parar o corredor em uma subida com ritmo forte para deixar um carro sair da garagem, como quase fizeram comigo no último domingo.
Pior ainda, ficar gritando “falta pouco, pessoal”, quando estamos nos primeiros quilômetros de prova. Devem controlar a dispersão e evitar que “pipocas” recebam o mesmo kit pós-prova dos que pagaram.
Se amarrarmos estes pontos, todo o resto é conseqüência. Fica de sugestão, caso algum organizador esteja lendo este post, na melhor das intenções de termos bons eventos para relatar aqui. Eu sei que não é fácil organizar tudo isso, mas vale a pena tentar.
Este aqui que vos escreve é um corredor não lá muito rápido, no ritmo de uns 6:30 min/Km, chega encharcado de suor, vive lesionado, mas que já passou pelo tapete e ouviu o chip apitar exatamente 87 vezes (minhas medalhas não mentem!). Eu sei uma coisa ou outra sobre provas de rua.
Agora, pensando no título deste post, criticar o organizador é fácil, mas quero ver alguém correr uma prova mal organizada e ficar satisfeito!
Boas provas para você e para todos nós!
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segunda-feira, 14 de junho de 2010
1a. Volta da União: deste jeito, primeira e última
Mais uma corrida em Shopping Center. Apesar de Osasco não ser São Paulo, por fazer fronteira, dá na mesma. Como Osasco tem um shopping ao lado do outro, literalmente, não é difícil de imaginar que a rivalidade comercial vá para as ruas na forma de corridas, como fez o Shopping União neste domingo. O problema é que organizar corrida de rua não é algo tão simples como parece, e diversos detalhes precisam ser observados. E não foram.
Os kits foram entregues na loja Deny desde sexta-feira, sendo compostos pelo tradicional pacote de bugigangas, revista e uma camiseta Fila, muito bonita e com opção baby look para as meninas. O diferencial veio na forma de 4 ingressos para acompanhante pagante no Cinemark local, que apesar de válidos de 2a a 5a feira, já são mais do que muito kit traz na sacolinha. Descobri, porém, que os kits poderiam ser retirados no dia da prova também, economizando uma “viagem” ao local.
Mas vamos à prova: ao chegar ao shopping, ninguém conseguia dar uma informação sequer para chegar à largada, ou seja, seguranças e outros funcionários totalmente despreparados. Diversos corredores ficaram no vai e vem dentro do estacionamento, tentando encontrar o local do evento. O horário de 08:30 já era estranho, mais estranho ainda criar um pelotão feminino para as 08:30 e outro para o masculino, às 08:40. Ponto positivo: os caminhantes largavam depois, evitando aquela sensação de atropelo na largada. Porém, tudo atrasou e todo mundo largou mais tarde do que deveria.
As ruas irregulares de Osasco fazem a gente balançar feito uma jamanta na estrada, de tanto buraco e asfalto levantado, mas o que chamou a atenção foi a quantidade de subidas e descidas: pontilhões na ida e na volta e uma rampa insana lá pelo Km 6. Eu digo “lá pelo Km...” pois só contei 3 placas de quilometragem, nos Kms 5, 6 e 7. Parecia até um luxo, ou seja, “pra que precisar sinalizar?” ou qualquer outra idiotice que tenha passado na cabeça da organização.
O trânsito também não foi totalmente interrompido, ou seja, corredores usavam duas faixas, ônibus, carros e outros veículos outras duas, com diversos cavaletes caídos e destruídos pelo caminho. Parte do atraso também se deve a um acidente ocorrido lá pelas 8:00 com um veículo no percurso. A hidratação estava boa, porém a água era distribuída em garrafinhas, e o chão ficou logo coberto de tampinhas assassinas prestes a derrubar os mais desatentos.
Começa no estacionamento, termina no estacionamento e eu não duvido que um monte de “pipocas” tenha recebido medalha também, devido à bagunça de devolução de chip (cada corredor jogava o seu em uma caixinha, numa fila totalmente torta). Durante a premiação, diversos brindes, mas o evento foi apresentado pelo Luciano Faccioli da Rede Record, que não poupava brincadeiras, o que demorava demais entre uma premiação e outra e os sorteios. Resultado, lá pelas 11:00 da manhã, quem tinha corrida 9 Km já estava de saco cheio de ficar em pé, e o pessoal começou a dispersar.
Na saída ainda tive que aguentar uma funcionária do caixa muito mal educada, que quando pedi para trocar uma nota de R$ 20,00 de troco do estacionamento, por estar rasgada, simplesmente arremessou duas outras notas na minha direção.
Domingo de sol e muito frio, 9 Km em 53:11, então não foi tudo perdido. Prometeram foto gratuita no site (vamos esperar), camiseta de ótima qualidade e bom gosto, medalha bonita e eu provavelmente vou usar alguns daqueles ingressos do cinema.
Porém dificilmente volto nesta prova no próximo ano, não acho que vale a pena enfrentar tudo isto de novo.
Boa semana!
Os kits foram entregues na loja Deny desde sexta-feira, sendo compostos pelo tradicional pacote de bugigangas, revista e uma camiseta Fila, muito bonita e com opção baby look para as meninas. O diferencial veio na forma de 4 ingressos para acompanhante pagante no Cinemark local, que apesar de válidos de 2a a 5a feira, já são mais do que muito kit traz na sacolinha. Descobri, porém, que os kits poderiam ser retirados no dia da prova também, economizando uma “viagem” ao local.
Mas vamos à prova: ao chegar ao shopping, ninguém conseguia dar uma informação sequer para chegar à largada, ou seja, seguranças e outros funcionários totalmente despreparados. Diversos corredores ficaram no vai e vem dentro do estacionamento, tentando encontrar o local do evento. O horário de 08:30 já era estranho, mais estranho ainda criar um pelotão feminino para as 08:30 e outro para o masculino, às 08:40. Ponto positivo: os caminhantes largavam depois, evitando aquela sensação de atropelo na largada. Porém, tudo atrasou e todo mundo largou mais tarde do que deveria.
As ruas irregulares de Osasco fazem a gente balançar feito uma jamanta na estrada, de tanto buraco e asfalto levantado, mas o que chamou a atenção foi a quantidade de subidas e descidas: pontilhões na ida e na volta e uma rampa insana lá pelo Km 6. Eu digo “lá pelo Km...” pois só contei 3 placas de quilometragem, nos Kms 5, 6 e 7. Parecia até um luxo, ou seja, “pra que precisar sinalizar?” ou qualquer outra idiotice que tenha passado na cabeça da organização.
O trânsito também não foi totalmente interrompido, ou seja, corredores usavam duas faixas, ônibus, carros e outros veículos outras duas, com diversos cavaletes caídos e destruídos pelo caminho. Parte do atraso também se deve a um acidente ocorrido lá pelas 8:00 com um veículo no percurso. A hidratação estava boa, porém a água era distribuída em garrafinhas, e o chão ficou logo coberto de tampinhas assassinas prestes a derrubar os mais desatentos.
Começa no estacionamento, termina no estacionamento e eu não duvido que um monte de “pipocas” tenha recebido medalha também, devido à bagunça de devolução de chip (cada corredor jogava o seu em uma caixinha, numa fila totalmente torta). Durante a premiação, diversos brindes, mas o evento foi apresentado pelo Luciano Faccioli da Rede Record, que não poupava brincadeiras, o que demorava demais entre uma premiação e outra e os sorteios. Resultado, lá pelas 11:00 da manhã, quem tinha corrida 9 Km já estava de saco cheio de ficar em pé, e o pessoal começou a dispersar.
Na saída ainda tive que aguentar uma funcionária do caixa muito mal educada, que quando pedi para trocar uma nota de R$ 20,00 de troco do estacionamento, por estar rasgada, simplesmente arremessou duas outras notas na minha direção.
Domingo de sol e muito frio, 9 Km em 53:11, então não foi tudo perdido. Prometeram foto gratuita no site (vamos esperar), camiseta de ótima qualidade e bom gosto, medalha bonita e eu provavelmente vou usar alguns daqueles ingressos do cinema.
Porém dificilmente volto nesta prova no próximo ano, não acho que vale a pena enfrentar tudo isto de novo.
Boa semana!
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Corridas 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Corredor precisa de Photoshop? Claro que não!
Olha eu aí ao lado, cruzando a Verrazano Bridge na companhia de outros 35 mil corredores, em plena Maratona de Nova York! Ah, você até acreditou que eu realmente gastei uns US$ 4 mil só para estar na maratona mais cobiçada do mundo, não é? (eu gastaria mesmo, se tivesse esta grana sobrando...).
Na verdade, hoje em dia não dá para acreditar muito nos seus olhos, especialmente no que se refere a fotos. Há até um movimento para sempre indicar nas imagens alteradas pelo Photoshop (ou qualquer outra ferramenta de edição) que houve modificações no original. A matéria França pode criar lei anti-Photoshop explica melhor este ponto. Isto porque não é justo que a pessoa que está visualizando a imagem tenha a sensação de que o objeto é uma reprodução fiel da realidade, ou seja, explicar que ela está sendo sim enganada pelo visual.
O objetivo deste post, no entanto, é trazer à tona algo que eu já percebi várias vezes nas capas da Revista Runner’s World: apesar de todo o cuidado de achar modelos que condizem com o mundo das corridas (magras, esbeltos, barrigas de tanquinho), o pessoal da arte final exagera nos efeitos, criando tons de pele e curvas perfeitas demais para os nossos olhos. Raramente eu olho a capa da Runner’s mais de uma vez, aliás, não serve nem para que eu saiba se já li aquele edição ou não, uma vez que são todas muito parecidas. O que me interessa na revista é a excelente qualidade das matérias, ou seja, não precisava de tanta falsidade na capa só para que os corredores se interessassem pelo conteúdo.
Um caso contrário são as capas das revistas Contra-Relógio e O2, que na maior parte das vezes trazem imagens muito bonitas de corridas e treinos, atraindo muito mais que as montagens que deixam os corredores como se fossem de plástico. Eu particularmente adoro esta capa da O2 aí abaixo, uma foto simples tirada ao lado do Viaduto do Chá em São Paulo, e que não há uma vez que eu não passe neste lugar (tipo, umas 15 vezes por semana), que não me lembre da capa. É bem provável que tenha passado por edição de imagem, mas o efeito final é bem mais agradável, pois é uma cena perfeitamente normal. Percebe a diferença?
E porque o corredor não precisa de Photoshop? Você acorda cedo, enfrenta o frio, corta a cerveja ao final do dia, segue a planilha, tudo para não deixar a barriguinha atrapalhar o visual, e ainda tem que passar por uma “photoshopada” para aparecer bonito na foto. Tem sentido? Não!
Mas no meu caso, se quiser aparecer realmente em alguma foto da Maratona de Nova York, por enquanto ainda dependo dos programinhas de edição de imagem (que não conseguem tirar esta barriguinha de jeito nenhum!).
Na verdade, hoje em dia não dá para acreditar muito nos seus olhos, especialmente no que se refere a fotos. Há até um movimento para sempre indicar nas imagens alteradas pelo Photoshop (ou qualquer outra ferramenta de edição) que houve modificações no original. A matéria França pode criar lei anti-Photoshop explica melhor este ponto. Isto porque não é justo que a pessoa que está visualizando a imagem tenha a sensação de que o objeto é uma reprodução fiel da realidade, ou seja, explicar que ela está sendo sim enganada pelo visual.
O objetivo deste post, no entanto, é trazer à tona algo que eu já percebi várias vezes nas capas da Revista Runner’s World: apesar de todo o cuidado de achar modelos que condizem com o mundo das corridas (magras, esbeltos, barrigas de tanquinho), o pessoal da arte final exagera nos efeitos, criando tons de pele e curvas perfeitas demais para os nossos olhos. Raramente eu olho a capa da Runner’s mais de uma vez, aliás, não serve nem para que eu saiba se já li aquele edição ou não, uma vez que são todas muito parecidas. O que me interessa na revista é a excelente qualidade das matérias, ou seja, não precisava de tanta falsidade na capa só para que os corredores se interessassem pelo conteúdo.
Um caso contrário são as capas das revistas Contra-Relógio e O2, que na maior parte das vezes trazem imagens muito bonitas de corridas e treinos, atraindo muito mais que as montagens que deixam os corredores como se fossem de plástico. Eu particularmente adoro esta capa da O2 aí abaixo, uma foto simples tirada ao lado do Viaduto do Chá em São Paulo, e que não há uma vez que eu não passe neste lugar (tipo, umas 15 vezes por semana), que não me lembre da capa. É bem provável que tenha passado por edição de imagem, mas o efeito final é bem mais agradável, pois é uma cena perfeitamente normal. Percebe a diferença?
E porque o corredor não precisa de Photoshop? Você acorda cedo, enfrenta o frio, corta a cerveja ao final do dia, segue a planilha, tudo para não deixar a barriguinha atrapalhar o visual, e ainda tem que passar por uma “photoshopada” para aparecer bonito na foto. Tem sentido? Não!
Mas no meu caso, se quiser aparecer realmente em alguma foto da Maratona de Nova York, por enquanto ainda dependo dos programinhas de edição de imagem (que não conseguem tirar esta barriguinha de jeito nenhum!).
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Geral
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Meias Lorpen, testadas e aprovadas para corrida
Feriado. Dia frio, temperatura lá pelos 5 graus perto de 07:30 da manhã. Cobertas quentinhas. Mas hoje o programado era fazer 15 Km, então não tem jeito. Aproveitei que o clima estava cobrando proteções térmicas extras para o corpo e resolvi experimentar o par de meias Lorpen Multisport TriLayer Light que recebi para teste através da ProAtiva. A princípio achei que não iria gostar de voltar às meias um pouco mais grossas e de cano alto para corrida, mas o dia parecia propício para o teste. Enfim, não me arrependi e gostei do produto. Eu já havia comentado sobre meias em outro post ("Entre você e seu tênis") portanto levo a questão bem a sério.
O que chamou a atenção quando calcei o par foi o conforto da costura, que não “pegava” em nenhum ponto do pé. Depois verifiquei no site da Lorpen e realmente há uma preocupação com este detalhe. Porém a tecnologia não para por aí, veja o que diz a especificação do fabricante:
“Meia leve usada para esportes em geral. Modelo masculino confeccionado com sistema TriLayer® composto por três camadas: poliéster hidrofóbico (Coolmax®), fibra natural (Tencel®) e poliamida (Nylon).”
Tudo isto para garantir que o suor e a umidade não atrapalhem a prática de esportes, especialmente a corrida. A empresa também possui modelos com canos mais curtos, para quem já gosta mais deste tipo. Preço e onde encontrar? Sugiro que você procure no site da empresa, pois encontrei muitas divergências de preços, pois nem todas as lojas trabalham com os mesmos modelos da marca, mas posso garantir que custará o preço de uma meia de tecido tecnológico, e que vale a pena. Em São Paulo, você pode começar pela Arco e Flecha, loja que fica na Lapa e vende online também.
Cumprida a tarefa dos 15 Km lá no Elevado Costa e Silva (3 voltinhas...) o resultado esperado: sem suor acumulado entre a pele e a meia, bolhas ou qualquer outro desconforto. Ah, esqueci de mencionar, gostei muito do visual também, discreto e com aquele estilo de meias para esporte.
Mais uma vez agradeço ao Marcus da ProAtiva a oportunidade de testar mais um produto que faz a diferença nas corridas.
O que chamou a atenção quando calcei o par foi o conforto da costura, que não “pegava” em nenhum ponto do pé. Depois verifiquei no site da Lorpen e realmente há uma preocupação com este detalhe. Porém a tecnologia não para por aí, veja o que diz a especificação do fabricante:
“Meia leve usada para esportes em geral. Modelo masculino confeccionado com sistema TriLayer® composto por três camadas: poliéster hidrofóbico (Coolmax®), fibra natural (Tencel®) e poliamida (Nylon).”
Tudo isto para garantir que o suor e a umidade não atrapalhem a prática de esportes, especialmente a corrida. A empresa também possui modelos com canos mais curtos, para quem já gosta mais deste tipo. Preço e onde encontrar? Sugiro que você procure no site da empresa, pois encontrei muitas divergências de preços, pois nem todas as lojas trabalham com os mesmos modelos da marca, mas posso garantir que custará o preço de uma meia de tecido tecnológico, e que vale a pena. Em São Paulo, você pode começar pela Arco e Flecha, loja que fica na Lapa e vende online também.
Cumprida a tarefa dos 15 Km lá no Elevado Costa e Silva (3 voltinhas...) o resultado esperado: sem suor acumulado entre a pele e a meia, bolhas ou qualquer outro desconforto. Ah, esqueci de mencionar, gostei muito do visual também, discreto e com aquele estilo de meias para esporte.
Mais uma vez agradeço ao Marcus da ProAtiva a oportunidade de testar mais um produto que faz a diferença nas corridas.
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