segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Circuito Netuno: começa o ano de provas, na água

Por mais que eu tenha fuçado em todos os sites possíveis e imagináveis, não consegui encaixar nenhuma corrida ainda em 2013. Quase fui na Prova de Reis de São Caetano, e também quase fui na Corrida Vertical, que também ocorreu no dia do Troféu São Paulo, mas na ocasião acabei participando do World Bike Tour. Conflito de agenda, o jeito foi começar o ano indo para as provas alternativas à corrida, como é o caso do Circuito Netuno de Travessias, que teve sua primeira edição do ano neste domingo em Santos.

Não mudou muita coisa desde a última que participei no ano passado, com boa organização da YPS Eventos e mar favorável à enfrentar 1.500 metros de braçadas.
Não é uma prova cara, R$ 60,00, acho que irrita mais pagar 1/3 disto no pedágio da estrada até o litoral, mas deve ser porque eu pago poucos impostos no país. Ocorreu também uma prova de trajeto menor, 750 metros, com possibilidades tanto para a garotada como para categorias acima de 60 anos de idade. Eu mal sei se chego nessa idade, ainda mais com pique para nadar no mar!

Sem frescuras no kit (do jeito que eu gosto), apenas touca de identificação com a cor correspondente da bateria e chip de tornozelo e... medalha. Há uma regra meio estranha nos eventos do organizador, que informa que os atletas inscritos até 15 dias antes da prova receberão medalha no dia, os outros deverão retirar ou pagar o
envio pelo correio. O jeito de controlar isso é simples, na retirada do kit já recebe a medalha. Esquisito, mas eu já acostumei, o jeito é ir para a água e fazer merecer. Assim como muita gente vai para a piscina e fica conversando, e depois chega na segunda-feira na empresa e fala que “nadou”, ali dá para fazer o mesmo, mas o povo não estava para brincadeiras e todos cumpriram o prometido.

O percurso é simples: dada a largada, você nada o melhor e mais rápido que puder e contorna as 3 primeiras boias pelo ombro direito e a última pelo esquerdo, assim não tem como cortar caminho. Diversos árbitros ficam em caiaques e stand up paddles conferir e orientando, pois algumas vezes você ouve “direita! direita!” quando tem algum se afastando, tipo, indo em direção à África, por exemplo. Aí vai um esquema meia-boca para explicar melhor:


(ah se eu nadasse tão bem quanto desenho!)

Pela primeira vez neste tipo de competição, resolvi sair junto com o bando na água (eu sempre ficava para trás) e é a hora que tem que se tomar muito cuidado. Afinal, esse dedinho foi ao mercado, esse ficou em casa, esse comeu rosbife... e esse pé inteiro vai na minha cara se não prestar atenção! O nadador da frente não tem culpa, afinal ainda não inventaram retrovisor para óculos de natação, então a responsabilidade é sua. Nas águas esverdeadas do Litoral Sul de São Paulo, cuidado redobrado para não levar nenhuma patada no meio do nariz. Passada esta fase, é só se preocupar em não perder o rumo ou seguir o atleta da frente, torcendo para ele não ter se perdido também.

No pódio, de novo?

Até parece que eu nado tão rápido assim, mesmo na piscina vivo sendo ultrapassado pelos apressadinhos. Com meu tempo de 38:39 não daria para exibir muita coisa de vitória, tem gente que percorre os 1.500 metros em menos da metade desta marca. Só que a premiação é através de categorias, e como eu fui na “triathlon” só para poder usar a roupa de borracha, estávamos em um grupinho isolado de 6 atletas. Resultado, esperei para ver meu tempo (já que eu não parei o cronômetro) e descobri que ia para o pódio de novo. No ano passado peguei um 5º lugar com 5 atletas, neste ano melhorou um pouco, 5º lugar com 6 atletas. Um dia eu chego lá. Valeu por ganhar mais um troféu, sei lá se merecido,
e uma camiseta bem legal, que só é dada para os 5 primeiros de cada categoria.

Agora é esperar pela primeira corrida, que deve ser neste mês (ainda a confirmar) ou a Meia Maratona de São Paulo. Enquanto isso, o jeito é continuar fazendo alguma coisa para não enferrujar depois de tanta água.

4 comentários:

  1. Nossa, muito legal este circuito, emocionante. Meu carinho e boa semana.

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    1. Com certeza, pena que não é sempre que eu consigo ir.

      Bons treinos!

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  2. Legal, Rinaldo. Caí aqui procurando sobre o circuito, pensei em participar do de setembro pra testar a roupa... Lembra se a água é fria nessa época?

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    1. Olá Carneiro,

      Também pensei em participar das próximas etapas de 2015, mas acho que só vou na de Outubro por uma questão de outras provas.

      Quanto à temperatura, realmente não sei quanto à época do ano, mas o objetivo da roupa de neoprene é proteger das baixas temperaturas mesmo, talvez você sinta um pouco de frio no rosto apenas. Dica: você pode nadar com 2 toucas, uma mais grossa por baixo da que é obrigatória no evento, mas é bom fazer um teste antes na piscina, tem gente que não gosta da pressão extra na cabeça.

      Boa prova!

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