Dê uma boa olhada no quadro de medalhas de 2016, aí ao lado. É bem provável que em 2017 ele seja bem menor. Crise? Em parte, afinal, o preço das provas está mais salgado que o suor que deixamos nas ruas, porém eu tenho outros objetivos de provas para o próximo ano e vou ter que limitar (ainda mais) o orçamento para determinados tipos de evento. Já fiz uma prévia das provas que pretendo participar no primeiro e até no segundo semestre, e mesmo com um calendário apertado ainda estou à espera do bom senso dos organizadores em oferecer preços melhores em alguns lotes, caso contrário o jeito é ficar com as ruas perto de casa para correr. Só para esclarecer, eu não sou a favor de “pipocar” em corridas só porque “a rua é pública”. Não, a rua não é pública, ela é da Prefeitura, que cobra alvará do organizador, e este repassa para o público na forma de inscrição, além de todas as despesas logísticas da realização dos eventos e seu lucro, afinal são empresas sérias que organizam as corridas.
O ano de 2016 foi difícil para todo mundo, e eu não sou exceção. Quanto às corridas, tive alguns dessabores, e qualquer dia pode ser que eu te conte aqui, por enquanto basta que você saiba que 2016 não merece retrospectivas, e sim análise, para que pelo menos fique a impressão de que o remédio foi amargo mas fez efeito. Não tenho do que reclamar, praticamente todos os eventos representados aí na foto foram muito bem organizados, deixo aqui meus sinceros parabéns aos organizadores, e porque não, aos corredores que fizeram de cada um deles um sucesso.
Já a foto acima não é uma sessão de exibicionismo da minha parte, mas sim um compartilhamento da melhor lição que tive neste ano: maratona não é brincadeira, não é oba-oba, prova longa para ficar fazendo selfies e confraternizando. É coisa séria, o impacto no corpo não é pequeno, e por isso mesmo é necessário aprender a aguentar o tranco da melhor forma possível. Sim, consegui tempos muito melhores nestas provas do que todas as 14 anteriores que fiz na distância de 42 Km (estou excluindo a do Ironman 2014, pela característica da competição), mas mesmo assim o que foi melhor absorvido não foram os “prints de telas” dos resultados, mas sim a experiência de gerenciar os diversos momentos das provas de maratona. Claro, nada digno de constar nos recordes mundiais, mas a corrida é um esporte individual, assim como os resultados, e estou satisfeito com o resultado final deste ano apesar das dificuldades.
Tem mais pela frente, aos poucos eu te conto.
Obrigado por acompanhar o blog no ano que passou, um excelente 2017 a todos os corredores, organizadores e envolvidos com nosso esporte predileto!
(O blogueiro humildemente pede desculpas pelos posts atrasados, mas as atividades do cotidiano falaram mais alto em alguns momentos. )
sábado, 31 de dezembro de 2016
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