domingo, 13 de outubro de 2019

Circuito Cantareira, Etapa Pedra Rachada... demais!


Esse negócio de provas de montanha vicia, acredite! Continuando o “ano sabático” afastado – mas não totalmente fora – das corridas no asfalto, mais um evento apareceu no meu radar: Circuito Cantareira de Montanha, etapa Pedra Rachada, no último 21/07. Aí você vai dizer, “mas ficou perdido na montanha e demorou esse tempo todo para fazer uma postagem?”. Antes fosse, infelizmente o tempo disponível para cuidar do blog está cada vez mais curto, mas uma prova como esta não poderia ficar sem o devido registro.

Apesar de ter montado um pequeno calendário de provas off-road desde o início do ano para poder ter um leque de opções para todos os bolsos e gostos, fiquei frustrado por ter que abortar um evento onde já estava tudo pago e que
não pude correr. Acabei fazendo a inscrição de última hora, pois sabia que os eventos deste organizador ocorriam na região de Mairiporã, fácil acesso para quem mora na Zona Norte de São Paulo, como é meu caso. O kit foi retirado um pouco distante, em Guarulhos, mas de forma bem eficiente em loja de um dos patrocinadores. Simples, camiseta, número de peito e uma cinta porta-número com um pequeno bolso para guardar restos de alimentos e embalagens, indicado para não deixar nada na trilha.


Largando do conhecido Bar do Pedrão, point de encontro de jipeiros e afins, com temperaturas abaixo de 10 graus, um grupo de malucos
partiu para percursos de 8, 16 e 32 Km pelas trilhas, subidas, montanhas, rios e mais uma porção de “atrações” desafiantes. O frio da mata fechada na maior parte dos casos fez com que nem meu corta-vento e luvas fossem tirados, apesar que os mais corajosos enfrentavam de camiseta e shorts. E o terreno não perdoou ninguém: apesar de não estar chovendo ainda encontramos muitos trechos de lama, alguns bens escorregadios e que foi necessária aquela famosa solidariedade entre os corredores de trilha para que um ajudasse o outro a transpor certos obstáculos, sem contar a altimetria que somava quase 700 metros ao final do percurso de 16 Km. Para quem já fez uma prova nesta distância em asfalto em pouco mais de 1 hora e meia, terminar
com mais de 3 horas e 15 minutos mostra o quanto o trajeto castigou os corredores.

Organização simples, porém eficiente. Como costuma acontecer nas provas fora do asfalto, ainda precisa haver um trabalho mais apurado dos organizadores para incentivar os corredores a levar sua própria água e até comida, pois vi muita gente que não sabia que haveria somente um ponto de hidratação na nossa distância. Aliás, fica a sugestão de não deixar largar quem aparecer somente “com a cara e a coragem”, pois hidratação é fundamental, independente de quanto cada um ingere de água em seus percursos.

Total de ganho altimétrico: 696 metros (quase a altura em que está a estátua do Cristo Redentor no Corcovado...)



E quer saber onde é a tal Pedra Rachada? Vai ter que assistir ao vídeo...


2 comentários:

  1. Correr nas montanhas e aliada com a natureza e muito bom. Parabéns!

    Jorge Cerqueira
    www.jmaratona.com

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    Respostas
    1. Valeu Jorge! Pois é, precisa variar um pouco do asfalto e nada melhor que esse contato com a trilha!

      Abraços!

      Excluir

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