Faltando apenas uma semana para as eleições presidenciais de
2018, entre as inúmeras baboseiras divulgadas pela imprensa e outras mídias,
muito se falou do “medo” dos militares. Mas para os corredores que estavam
dispostos a enfrentar 5 ou 10 Km no último dia 21 de Outubro, o clima era de
alegria e respeito pelo contingente do 12º G.A.C. – Grupo de Artilharia de
Campanha em Jundiaí, SP, que abriu as portas para receber os atletas em um
percurso duro, no melhor estilo militar.
A Corrida Barão de Jundiahy é organizada pela PROEESP,
conhecido organizador de provas no interior de São Paulo, com um calendário bem
interessante para quem gosta de sair um pouco da capital paulista para correr.
A curta distância até Jundiaí poderia ser feita de carro no próprio dia da
corrida, mas fica o conselho de passar o final de semana na agradável cidade ou
nos seus belos arredores, apesar do kit poder ser retirado antes da largada. Na
opção de retirada na véspera, a entrega ocorreu de forma bem organizada na loja
do patrocinador principal, uma empresa de congelados da região. Foram dadas 2
opções de kits para o participante, um mais simples
(e mais em conta,
obviamente) e outro com uma camiseta, viseira e sacola camufladas, para que o
atleta entrasse no clima das forças armadas.
Ocorreram 2 situações confusas antes da prova, mas nenhuma
delas por culpa do organizador. A primeira diz respeito aos sites de inscrição,
que mantiveram disponíveis o registro e pagamento até muito próximo do dia do
evento, gerando problemas para o organizador na confecção dos números de peito
e até mesmo na divisão de kits. Agindo de boa-fé com os corredores, o
organizador confirmava verbalmente se o kit escolhido havia sido o simples ou
especial, porém nem todos os participantes retribuíram com a mesma honestidade,
o que levou a faltar kits especiais. Apesar de não ter sido o meu caso, que
recebi
corretamente, conversei com uma pessoa da organização que informou que
os corredores receberiam os itens faltantes pelo correio. Outro problema foi o
desencontro “nacional” do início do horário de verão, levando alguns (eu
inclusive) a chegar uma hora mais cedo do que o necessário na área de largada
da prova.
E então, no horário ajustado em apenas 15 minutos (mais a
uma hora do tal horário de verão fajuto), teve início a prova com tiro de
canhão para os participantes dos 5 Km e após alguns minutos com tiros de fuzil
para os corredores dos 10 Km.
Largada dentro do complexo militar, passando pelas áreas
internas e entrando em uma dura, dura mesmo, estrada forrada de cascalho por
pelo menos 1,5 Km. Em seguida, os corredores saiam para uma avenida em Jundiaí,
onde percorreriam mais uns 3 Km e fariam o percurso de volta... novamente pela
estrada de cascalho, agora com subidas.
Tudo muito bem sinalizado e organizado,
com a
da guarnição. Boa dispersão e medalha muito bonita, inclusive com um imã para que possa ser pendurada até em geladeira! E o organizador teve o bom senso de avisar aos participantes que não pendurassem no pescoço caso utilizassem marca-passo...
Mais uma vez, fica o incentivo de sair do circuito normal de corridas na cidade e prestigiar estes eventos no interior. Provas mais simples, mas não por isso menos organizadas e divertidas de participar!
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