domingo, 28 de março de 2010

SUUM: aprovado!

Fui convidado pela empresa ProAtiva a testar o repositor eletrolítico SUUM, que é oferecido em pastilhas solúveis em água. O objetivo é substituir saches e isotônicos por um produto mais prático de ser carregado e de pronto consumo, sem contar um gosto muito mais saboroso que muita coisa que os corredores carregam em seus “bat-cintos de utilidades”.

Benefícios apontados pelo fabricante:
- bebida repositora de eletrólitos e vitaminas essenciais para atletas;
- resposta para todas as necessidades de hidratação;
- maneira conveniente por sua portabilidade (pastilhas);
- efetivo para se manter devidamente hidratado durante a prática de atividades físicas pois os ingredientes de sua formula proveem um eficiente balanço de sais (eletrólitos) e vitaminas para maximizar a hidratação e o fortalecimento mental durante seus exercícios.

Testei o produto em 3 ocasiões:

- Corrida: dissolvi uma pastilha em 500 ml de água gelada e fui correr por 1h30min com o calor brando do início do dia. O efeito de hidratação foi muito bom, apenas a água do squeeze não ficou gelada pelo percurso todo (é óbvio!) mas isto não produziu gosto ruim na mistura.
- Bicicleta: desta vez utilizei um squeeze maior, 900 ml, e apesar da especificação do produto aconselhar 500 ml, acho que esta combinação ficou mais saborosa, ou seja, gosto menos acentuado. O pedal durou também um pouco mais de 1h30min, então os efeitos foram os mesmos.
- Esteira: como esta é uma atividade entediante, mas que serve quando estou sem tempo para muita coisa, levei o SUUM dissolvido no squeeze. Apesar de atividade de apenas 40 minutos, produziu efeito.

Como posso dizer que realmente funciona? Eu transpiro demais e quando acabo qualquer atividade não vejo a hora de detonar uma garrafa de isotônico, mas com o uso do produto a vontade diminuiu bastante. Ou seja, minha impressão é que a reposição de sais realmente ocorre.

Apesar de praticamente não ter deixado gosto residual nas garrafinhas (alguém já fez a besteira de colocar Gatorade no squeeze?), eu não sei se é uma boa colocar na mochila de hidratação. É claro que estamos falando de treinos, onde você leva o cinto com squeeze ou recipientes menores, em provas o negócio é um pouco diferente. Se não tiver alguém de apoio que possa entregar uma garrafa com o produto diluído, fica pouco prático (e muito concentrado) dissolver em um copo de 200 ml de água.

Fica a sugestão para o fabricante para produzir pastilhas menores, que poderiam ser rapidamente diluídas nos copinhos distribuídos nas corridas. Outros sabores também são bem-vindos.

Mesmo assim, eu achei esta alternativa ao isotônico muito boa, que nem sempre temos à mão ou que é entregue somente nos finais de provas.

Vale a pena experimentar.

Aproveito para agradecer ao pessoal da ProAtiva pela oportunidade de testar o produto!

terça-feira, 16 de março de 2010

Maratona de São Paulo: crescendo...

Li uma notícia hoje, rapidamente, que dizia que o limite de inscritos para a Maratona de São Paulo havia aumentado para 20.000 atletas. Como no site ainda consta o limite de 18.000, vamos aguardar a confirmação.

O fato é que dificilmente vamos ter os 5.000 esperados para os 42 Km, aumentando ou não o número de inscritos. O brasileiro ainda pensa duas vezes antes de enfrentar a mítica distância da prova símbolo das corridas, então muito provavelmente o limite fique mesmo para as provas de 10 Km e 25 Km.

Mesmo assim, a Yescom está com um marketing bem agressivo, inclusive com este banner aí acima que recebi hoje por e-mail e que promete um evento e tanto.

Estarei lá de novo... para os 42 Km!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Meia Maratona de São Paulo: com ar condicionado ligado!

A caixinha de surpresas conhecida como “clima” na cidade de São Paulo finalmente trouxe alguma coisa boa: um começo de manhã nublado e temperaturas amenas, o que ajudou muito quem participou de mais uma edição da Meia Maratona Internacional de São Paulo neste domingo. Junto, uma prova de 10 Km completou o evento, que teve ótima organização da Yescom (putz, finalmente eu posso dizer isto!).

O percurso é muito legal, porém nada fácil. Larga-se da frente do estádio do Pacaembú em direção ao Elevado Costa e Silva (o Minhocão) e daí divide-se quem vai encarar os 10 Km e os meio-maratonistas. Eu ainda não conhecia este novo percurso que atravessa grande parte da região central e bairro do Bom Retiro, mas achei bem legal. Passar pela R. José Paulino com o comércio de roupas fechado (para desespero das corredoras...) é bem interessante. As subidas e descidas destroem qualquer um, mas dá para gerenciar numa boa. Infelizmente, para um evento que se diz “Internacional”, não poderia haver uma boa parte que roda pelas ruas da famosa “cracolândia”, região dominada pelo comércio e consumo de crack e dor de cabeça para todas as administrações recentes da cidade. Depois deste ponto, a prova assume um roteiro tipo “São Silvestre às avessas”, com um bom trecho do percurso desta prova, só que no sentido contrário. E daí para a frente, sol e o dia começou a esquentar.

A largada por setores foi realmente implementada, com pulseiras coloridas, mas é óbvio que muita gente não respeitou. Mesmo assim, vale pela iniciativa e constantes avisos no sistema de som indicando a importância de largar no devido lugar. Havia água gelada a cada 2 Km e um posto de Gatorade no Km 12, faltando apenas a distribuição de gel de carboidrato, que seria muito bem-vinda. Distribuição de kits pré e pós-prova bem organizada, camiseta Adidas, medalha bem trabalhada completam o que se pode esperar de uma prova, e desta vez a Yescom acertou a mão em quase tudo. Que continuem assim!


Outro item que chamou a atenção foi a preocupação com o impacto ambiental da prova em dois momentos: o manual do atleta foi disponibilizado por e-mail e link, não sendo entregue em papel. E a medalha constava como sendo feita de material reciclável e composta por 70% de material reciclado. Atitudes simples e que diminuem o impacto de um evento deste tamanho no meio ambiente.

No meu ritmo de sempre, terminei em 02:18:08, poucos segundos abaixo do meu melhor tempo na distância, apesar da gripe que me castigou na semana anterior. Enfim, valeu a pena!

Boa semana!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Cross-training: Boxe!

Eu sempre tive vontade de socar o cara que inventou este negócio de Cross Training, ou seja, fazer outros esportes além de correr para não causar lesões. Vejamos... Bike: indoor ou outdoor, OK, Musculação: detesto mas faço assim mesmo, Boxe: vamos tentar...

Para chegar ao vestiário da academia tem que passar pelo pessoal despejando porrada nos sacos e às vezes um no outro no ringue, então a proposta é tentadora.

Conversei com o boxeador e instrutor Jackson Nunes da foto aí ao lado, que tem a maior paciência com este cidadão descoordenado do mundo das corridas. E lá vou eu, como na música do Rocky, “Just a man and his will to survive” (Apenas um homem e sua vontade de sobreviver).

No primeiro dia ele simplesmente olha para a minha cara e diz “marca 10 minutos naquele relógio, pulando corda”. Você vai pensar “fácil para quem corre 21 Km”. Vai nessa. Eu descobri que tinha alguns grupos musculares nunca usados, que gritaram por uns Dorflex no dia seguinte. Até então, o mais próximo que eu havia chegado do Boxe tinha sido no Playstation...

Clube do Bolinha? “Não” e “Sim”. O “Não” é para que você não se empolgue com as mocinhas da aula que até parecem delicadas, mas que quando vestem a luva dão surra em muito marmanjo. E o “Sim” é porque nosso mais assíduo aluno é o Sr. Bolinha, que já possui muita experiência no Boxe e ajuda novatos como eu a aprender alguns macetes. Sr. Bolinha, obrigado pelos muitos socos que você não me acertou (mas que não faltou oportunidade!).

O site do Jackson, Personal Boxe, além de muito legal, conta sua trajetória e dá uma boa idéia do esporte. Perfeito: desenvolve os membros superiores (os inferiores deixa para as passadas no asfalto), coordenação motora e queima (muitas) calorias.

Bom, agora é só achar o cara que criou o Cross Training...

Grande abraço ao Jackson!