quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Divulgação: Nike Rio Corre 10K

Que inveja (boa) dos nossos colegas cariocas: Prova da Nike no Aterro do Flamengo! Espero que seja um sucesso e que as provas da marca voltem à São Paulo. Boas recordações!

O final de ano é sempre marcado por várias provas e os organizadores não param de enviar informações. Não dá tempo de publicar tudo, mas o que puder divulgar para ajudar os corredores a escolher os eventos, com certeza será publicado neste blog.

Segue informações enviadas pelo organizador:

Estão abertas as inscrições para a Nike Rio Corre 10K

Prova faz parte do Festival dos Esportes no Aterro do Flamengo

Doze mil e quinhentos passos podem ser dados das mais variadas maneiras, e é o corredor quem vai escolher o que fazer na Nike Rio Corre 10k, dia 24 de novembro. A corrida faz parte do Festival dos Esportes, um grande evento que também vai oferecer atividades de futebol, skate e cultura. Além disso, estão previstas muitas surpresas ao longo do dia.

Em sua segunda edição, a Rio Corre 10k vem recheada de emoções – antes, durante e depois. As inscrições estão abertas exclusivamente no site www.nikeriocorre.com.br. Menores de 25 anos e maiores de 60 pagam meia.

A largada será às 8h, no Aterro do Flamengo, a meca dos corredores de rua do Rio de Janeiro, com distâncias de 5 e 10 km. Antes da corrida, via redes sociais, os participantes poderão entrar em desafios que, se vencidos, ativarão algumas surpresinhas. E como correr é uma escolha, na Rio Corre 10K o corredor terá suas próprias opções em tempo real, o que vai dar um sabor diferente à corrida.

Os treinos já começaram no Nike+ Ipanema Running Club, clube de corrida com adesão gratuita no Rio. Toda quarta-feira às 19h, a loja da Nike em Ipanema é o hub dos jovens corredores, que têm à disposição treinadores e pacers (marcadores de ritmo) para todos os tipos de níveis: iniciantes, intermediários e avançados. Até a Nike Rio Corre 10k, toda semana há um trajeto novo e convidados especiais.

Em 2012, a Nike Rio Corre 10K inovou a maneira de se fazer as corridas dominicais. Pela primeira vez, os corredores puderam compartilhar suas experiências em tempo real durante a prova nas redes sociais, utilizando confessionários móveis e fotos em molduras gigantes, entre outras ativações. Também receberam motivação de sobra da torcida organizada e aquele gás a mais no final, passando por dentro do Túnel Powersong.

SERVIÇO

NIKE RIO CORRE 10K

Data: 24 de novembro
Largada: às 8h
Distâncias: 5k e 10k
Local: Aterro do Flamengo, na Av. Infante Dom Henrique, 75, Glória (em frente ao Monumento das Pracinhas).
Inscrições on-line: site www.nikeriocorre.com.br

Valor inscrição individual:R$ 70 (até 04/10), R$ 80 (até 04/11) e R$ 90 (até 20/11)
Valor inscrição assessorias esportivas:R$ 60 (até 04/10), R$ 70 (até 04/11) e R$ 80 (até 20/11)
Valor inscrição 60+: R$ 35 (até 04/10), R$ 40 (até 04/11) e R$ 45 (até 20/11)
Valor inscrição Coisa Da Boa (corredores até 25 anos):R$ 35 (até 04/10), R$ 40 (até 04/11) e R$ 45 (até 20/11)

Idade mínima: Conforme determinação da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) , a idade mínima é 16 anos. No entanto, os menores de 18 anos poderão participar só com autorização por escrito com firma reconhecida do pai ou de um responsável legal. A autorização deverá estar acompanhada de cópia de um Documento de Identidade que será retido pela organização na entrega do kit.

Retirada dos kits: Forte de Copacabana nos dias 21, 22 e 23 de novembro
Premiação: medalhas de participação para os concluintes e premiação para as três primeiras mulheres e os três primeiros homens nos 5k e 10k


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Corrida do Carteiro: poderia ir mais longe...

O título do post logo será explicado. O tema é o Circuito Nacional de Corrida do Carteiro, que teve sua etapa São Paulo neste domingo, apesar de realizada na vizinha cidade de Osasco. Trata-se de um evento simples e muito bem organizado, que não pode faltar no calendário do corredor de São Paulo e região. Começa pelo valor da inscrição: 2 latas de leite em pó ou 2 sacos de arroz, ou seja, com pouco mais de R$ 20,00 o atleta recebe seu kit composto por uma bela camiseta, chip descartável e número de peito, além de ajudar entidades assistenciais. E conversando com o pessoal da entrega de kits, que ocorreu na sede dos Correios na Vila Leopoldina, confirmei que quem
não levava os alimentos não retirava o kit. Muito bom, vamos acabar com essa mania do brasileiro de achar que “não tem obrigação” de fazer o que os demais estão fazendo, mesmo sendo regra de participação.

No domingo, após uma chuva que lavou as ruas da grande São Paulo na madrugada, o clima ainda estava um pouco abafado mas sem sol. Fácil estacionamento no bolsão da Prefeitura de Osasco, foi só tomar o rumo da linha de largada e às 08:00 partiram corredores de 10 Km, 5 Km e caminhada. Não tem como não criticar esta largada única, pois novamente os caminhantes saíram pelo meio dos corredores, bastando apenas instruir pelo sistema de som que deveriam ficar na parte de trás do pelotão.

O percurso é praticamente plano, poucas inclinações, mas infelizmente em vias não muito regulares, devido aos buracos. Um pouco de atenção nestes pontos e é possível fazer uma boa prova de 8,3 Km... Epa, não eram 10? Pois é, pouco antes da largada informaram que devido à Ciclofaixa de lazer houve necessidade de alteração de percurso. Também cogitou-se a possibilidade de ser necessário alterar o trajeto para não atrapalhar o fluxo dos estudantes que iriam para o Enem, mas não consegui confirmar esta informação. Tudo bem, não vamos discutir pela pouca diferença do trajeto, o que importa é correr.

Bem sonolento ainda pelo
stress da semana, mantive meu ritmo normal (sem tentativa de recordes hoje), fechando os 8,57 Km em 51:18. Peraí, não eram 8,3? Na verdade meu GPS deu o número de 8,57, disseram que eram 8,36 e eu já não acredito mais em ninguém. Uma bela medalha ao final, fruta, barrinha de cereal e isotônico e tomei o rumo de casa. Excelente prova, ótima hidratação e boa organização, além do valor simbólico de inscrição. Ainda encontrei o colega Eduardo Acácio do blog Por Que Eu Corro um pouco antes da prova (aliás, ele me encontrou, eu ainda estava no modo sonolento automático).

Parabéns aos Correios (empresa com 350 anos de existência!) e aos carteiros, pela excelente prova e pela eficiência nos serviços!

Manhê, o carteiro tá passando de domingo...

Eis a situação: cheguei cedo em casa, apesar da distância desde Osasco, e fui testar uma bike dobrável que estava há mais de um mês para ser estreada nas ruas. Percurso rápido, só umas voltas na região, mas troquei a camiseta pela que foi entregue para a corrida e
saí pedalando. Só que eu senti que as pessoas olhavam para aquele suposto “carteiro”, montado em uma bicicleta e que talvez estivesse entregando as encomendas atrasadas em pleno domingo... Bom, por sorte o máximo que eu ouvi foi um garoto dizer para o coleguinha “olha que bicicleta da hora!”, mas não duvido que muitos pensaram ser as entregas de fim de ano já em andamento (aliás, alguém aí ainda manda cartão de Natal?)

Semana que vem tem a última meia maratona do ano, Circuito Athenas SP Etapa III.

Divulgação: City Walk SP e RJ

Não importa quantas provas de corrida eu participo durante o ano, muito menos a distância. Lembro que foi em uma caminhada que eu tomei gosto pelo esporte que trouxe tantos benefícios. Então, nada melhor do que divulgar este tipo de evento e quem sabe no futuro ter mais corredores para contar estórias parecidas.

Segue informações disponibilizadas pelo organizador:

A Campanha Previna-se: encare a pneumonia de peito aberto, uma iniciativa para conscientizar a população sobre a importância da pneumonia e da prevenção após os 50 anos, tem o prazer de convidá-lo para participar da etapa São Paulo do City Walk, iniciativa de saúde que integra o projeto “Bota Pra Correr”, movimento nacional para sair do sofá, desenvolvido para incentivar milhões de brasileiros a tomar uma atitude em favor de uma vida mais saudável. O evento, que marca o Dia Mundial do Combate à Pneumonia, celebrado em 12 de novembro, será realizado nos dias 9 e 10 de novembro, no Jockey Club, em São Paulo.

A programação está repleta de saúde! No espaço Bota pra Correr, no sábado, 9, os participantes poderão aproveitar um serviço exclusivo de check-up clínico, físico e nutricional, além de diversas atividades como aulas de Pilates e Zumba, uma modalidade que mistura ginástica com inspiração em ritmos latinos e internacionais. No domingo, o City Walk Day, haverá a caminhada esportiva, com percurso de 3,5k.

Caso queira saber mais informações sobre o City Walk, basta acessar o site oficial: www.citywalk.com.br. E vale lembrar: a madrinha da campanha Previna-se, a atriz Regina Duarte, estará presente para a grande largada, no domingo. E aí, vamos?

Programação do City Walk São Paulo:

Sábado – 9 de novembro

10h às 18h – Espaço Bota pra Correr
11h às 11h45 – Aula de Pilates
12h – 12h45 – Aula de Zumba
13h às 13h45 – Aula de Pilates
14h às 14h45 – Aula de Zumba

Domingo – 10 de novembro

7h às 10h – Espaço Bota pra Correr
7h15 – Aquecimento
7h30 – Caminhada City Walk – 3,5k

Sobre a Campanha Previna-se: encare a pneumonia de peito aberto:

Para alertar a população sobre a importância da pneumonia e da prevenção após os 50 anos, quatro importantes sociedades médicas brasileiras – Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Associação Brasileira de Imunizações (SBIm), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), – se uniram para lançar a campanha Previna-se: encare a pneumonia de peito aberto.

A iniciativa, que conta com ações educativas e de conscientização, tem a atriz Regina Duarte como madrinha e conta com o apoio da Pfizer. “A campanha Previna-se: encare a pneumonia de peito aberto, pretende estimular que as pessoas falem sobre vacinação na vida adulta, especialmente a partir dos 50 anos, quando estamos mais suscetíveis às doenças. E eu espero contribuir muito para que essa conversa sobre vacinação na vida adulta se multiplique”, afirma Regina.

Em breve, será lançado um aplicativo mobile para celulares e tablets com sistema operacional Android e iOS. Com o aplicativo, a ideia é ter uma carteira de vacinação de fácil acesso para toda a família. Bastará preencher os dados pessoais e as informações sobre vacinações pregressas, que o aplicativo informará ao usuário o calendário vacinal recomendado e avisará, via e-mail e alertas no celular, sobre as próximas vacinas previstas. Haverá ainda uma caminhada em novembro, em São Paulo (SP), com a presença da atriz Regina Duarte.

Para acompanhar a agenda da campanha e obter mais informações sobre a prevenção da pneumonia, acesse www.campanhaprevinase.com.br, curta a página da iniciativa no Facebook (facebook.com/campanhaprevina) e acesse o canal do Youtube (youtube.com/campanhaprevinase).


sábado, 26 de outubro de 2013

Divulgação: The North Face Endurance Challenge

Para o pessoal das provas todo-terreno que curte um desafio para "guerreiros", segue informações enviadas pela organização:

Bariloche (AR) recebe em novembro “The North Face Endurance Challenge”

Mais de 2500 corredores chegarão a cidade para participar do evento

Em 9 de novembro, a grande competição The North Face Endurance Challenge, com mais de 2500 corredores, chega a Bariloche (AR). Um grande desafio que coloca em prova o limite e o alto rendimento esportivo. A corrida é organizada por The North Face, conta com o respaldo do Órgão Oficial de Turismo Patagônia Argentina, com o apoio dos ministérios de Turismo da nação do Rio Negro, do município de Bariloche, entre outros.

“Endurance Challenge” é uma competição que possui categorias para pessoas de vários níveis, desde quem está iniciando no esporte, intermediários e experts. As corridas ocorrem em terrenos naturais, em que os níveis de dificuldade variam seguindo diferentes circuitos. A corrida, terceira desse gênero na Argentina, já conta com 2300 inscritos. Inclui categorias de 10 a 80 km de longitude e integra parte de um circuito internacional organizado por The North Face.

A competição busca promover a atividade física em contato com a natureza de forma segura e responsável, aplicando a filosofia de mínimo impacto, e também fomentando a pratica de trail running, utilizando trilhas montanhosas para correr. Para o secretario municipal de turismo de Bariloche, Fabián Szewczuk, “o evento, além de nos posicionar mundialmente, será o mais importante deste semestre, gerando um grande movimento na cidade e espaços nos meios de comunicação de todo o mundo como ocorrera com outros grandes acontecimentos esportivos”, explica.

Mais informações: http://endurancechallengeargentina.com/

Bariloche o ano todo!

Com o slogan: “Quero estar ai!” o destino Bariloche inicia um trabalho que tem por objetivo atrair brasileiros durante todo o ano à região. A expectativa é que nos próximos três anos, mais de 100 mil viajantes oriundos do Brasil desfrutem de outras atrações e roteiros, além da neve. Informações: barilocheturismo.gob.ar ou Fabebook: barilochequieroestarahi



quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Caminhada e corrida Global Customer Appreciation Week 2013

Ter um blog de corridas tem lá suas vantagens. Vamos ver: relatar as provas, conhecer novos corredores, contato com empresas do setor esportivo e o mais legal de tudo, ser convidado para incríveis eventos de corrida. Neste ano fui presenteado com o convite para a Caminhada e corrida Global Customer Appreciation Week 2013, um evento organizado pela Marriott International na forma de uma semana de agradecimento aos clientes no mundo inteiro, neste caso através de um evento esportivo.

Neste último dia 23 a 3ª edição da Caminhada e Corrida GCAW, organizada pela rede Marriott International, Renaissance São Paulo Hotel, Marriott Executive Apartments São Paulo e JW Marriott Rio de Janeiro aconteceu na capital paulista na forma de
um excelente coquetel no Marriott Executive Apartments São Paulo e na sequência um percurso de corrida e caminhada no Parque do Ibirapuera, quase ao lado.

Uma chuva isolada varreu a região no meio da tarde, onde poderia prejudicar a realização do evento, mas para a sorte dos participantes, apenas tirou o abafado do dia e trouxe um final de tarde menos poluído para os praticantes de atividades físicas. Menos trânsito nem pensar, mas foi possível chegar ao hotel sem problemas e conhecer o pessoal que nos convidou e recepcionava os corredores e caminhantes. Ganhamos uma camiseta laranja bem original e tivemos a nossa disposição
um belo coquetel com diversas guloseimas indicadas para o pré-prova (OK, muffins não fazem parte, mas estavam ótimos assim mesmo!).

Cidadania e esporte

A proposta era que a cada quilômetro percorrido seria doado 1 kg de alimento à Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Juma, no Amazonas, para a qual a rede destina recursos para o projeto de REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação). No ano anterior o evento arrecadou 740 Kg de alimento, neste ano, o total chegou a 830 Kg. Dizer que a iniciativa é bacana é pouco, sensacional é mais apropriado!


Por volta de 19:30 os corredores e caminhantes partiram para o Parque do Ibirapuera, sendo 2 voltas de 3 Km para quem iria correr e uma de 3 Km no sentido inverso para os caminhantes. Ou seja, o já lotado parque recebeu um exército de laranjinhas que tomou as pistas principais do trajeto. Noite muito agradável para atividades físicas, dava até vontade de dar mais uma volta, mas vamos voltar para o hotel, afinal... tem mais coquetel!


Quick massage, sorteio de brindes e é claro, a oportunidade de encontrar alguns outros
colegas de blogs e corridas, como o Corretor Corredor (alguém tinha alguma dúvida de que ele estaria lá?) e o Ismael, do Runnaholics, que eu não via há bastante tempo. Fotos, fotos, e foi ótimo colocar o papo em dia.

Abaixo você confere uma apresentação de imagens, se quiser ver em tamanho grande é só clicar (mas não fique babando com as fotos do coquetel, OK?)


Correr é fácil, difícil é descrever a sensação de participar deste tipo de evento, onde fazemos o que gostamos (corrida!), participamos de uma grande ação de solidariedade e responsabilidade social e ainda encontramos colegas e outros aficionados pelo esporte. Comes e bebes e brindes também são muito benvindos, mas o conjunto da obra é que torna o momento especial.

Sendo assim, só posso deixar registrado aqui o agradecimento à rede Marriott e Renaissance pela oportunidade de participar, à CDN pelo convite e os parabéns à todos pela iniciativa do evento.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Mais uma sensacional corrida do SESI

Em um ano de corridas onde a grande preocupação tem sido não torrar os tubos em inscrições, não poderia deixar de faltar pelo menos uma etapa do Circuito SESI de Corridas de Rua no calendário.

Mas não basta ser apenas barata, uma prova tem que ser boa e ter um pouco de desafio, senão nem vale o sacrifício de levantar cedo em um domingo de manhã. Por falar em sacrifício...

Ué, veio da balada direto para a prova?

Tem gente que faz isto mesmo, em viagens com grupos de corredores eu já vi muito atleta gastar parte da noite aproveitando o local e dormir o mínimo antes da prova, mas não foi este o meu caso. O cara tem que gostar de sofrer para se inscrever em uma prova com largada (pontual) às 07:30 em pleno domingo de início do horário de verão. Em resumo, aquele final de semana que 1 hora a menos, de sono, é claro. O jeito foi pegar um energético na geladeira e ir para a largada em frente ao Estádio do Pacaembu.

Um friozinho normal de São Paulo logo cedo e partimos para o percurso pela Av. Pacaembu e depois o Elevado Costa e Silva. Clássico, muitas provas fazem este trajeto e eu já sabia aonde o bicho pegava. Só não esperava encontrar tantos buracos no elevado, onde alguns corredores acabaram tropeçando e indo ao chão. Afinal, ficar pintando faixas no chão para separar os ônibus dos carros parece mais importante do que manter as vias públicas em ordem.

Fui no meu ritmo um pouco acima do normal, mas sabendo das subidas que ia encontrar pela frente
e quando vi, o tal energético pré-prova fez efeito. É claro que não estou falando sério, é só uma desculpa para dizer que acelerei um pouco mais que o habitual e por míseros 14 segundos não bato o recorde da semana anterior! Total da empreitada de 10 Km: 59:31. Culpa do Km 8, onde sabe-se lá por qual motivo eu desacelerei, mas tudo bem, ia ser chato quebrar o próprio recorde pessoal em 1 semana. Restou o prêmio de consolação de ver o GPS todo feliz informando que havia sido meu Km mais rápido, 05:22. Vai entender.

Ah, então neste ano tem bicicletário?

Na prova do ano passado (Corrida SESI: os 10K que viraram um duathlon) eu desci a lenha por ter que amarrar a bicicleta em um paraciclo sem segurança alguma, apesar do guarda que estava próximo (mas que era do setor). Neste ano, não querendo arriscar de novo, deixei a bike em casa e fui de Metrô mesmo, dando de cara com uma pequena tenda controlada por tíquetes e com segurança ao lado. Parabéns organização, que continue assim no próximo ano, pois eu vou de bicicleta!

Bela camiseta, linda medalha, lanchinho pós-prova até que razoável, tudo por uma inscrição de R$ 40,00. Preço muito bom, justo, que atrai o público e mantém a prova procurada, esgotando as inscrições muito rápido. Ainda encontrei alguns colegas corredores pelo caminho, nem deu tempo de conversar muito, mas já valeu a pena.

Daqui até o final do ano será uma bateria de corridas em quase todos os finais de semana, estou até passando adiante algumas provas para ter tempo de fazer outras coisas, senão todo domingo tem corrida. Coisa chata, né?

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Tênis Skechers GORun2: testado e aprovado!

O assunto correr descalço ou com tênis minimalista lota as páginas de revistas de corrida e as prateleiras das lojas de esporte já há algum tempo, e naturalmente desperta a curiosidade do corredor. Será que é para mim? Com este modelo eu vou voar no asfalto e bater meus recordes? Está homologado? Para o vendedor da loja com certeza todas as respostas são afirmativas, mas você quer mais dados, afinal, não existe bicho mais detalhista que corredor, correto? Esta última pergunta faz o vendedor da loja ficar com cara de interrogação.

E para saciar a minha curiosidade sobre o assunto, a Skechers enviou-me o modelo GORun2™, um tênis minimalista de última geração e com muita tecnologia “embarcada”. Apesar de muitos acharem que tecnologia nestes produtos é modismo, não se pode negar que um equipamento bem produzido a partir de estudos concretos com certeza atenderá melhor o consumidor. Foi-se a época em que Bill Bowerman detonava a máquina de waffle da esposa para produzir um solado mais macio para seus corredores do Oregon, o negócio agora é usar a ciência para gerar algo que agrade e seja eficiente.

Sobre o modelo

As informações a seguir foram enviadas pelo próprio fabricante:

O Skechers GOrun2™ é a nova geração de uma série de calçados de corrida minimalista. Projetado com inovadoras tecnologias que promovem uma pisada com o médio pé e pesando apenas 190 gramas. O Gorun funciona como um excelente tênis de transição para aqueles que procuram uma experiência de corrida descalça.

Nesta nova versão houve uma redução na pressão no arco do pé em comparação com o GOrun, proporcionando mais estabilidade. Além disso, fios de malha flexíveis entrelaçados em quatro direções, novas texturas e malhas mais resistentes projetadas para dar mais flexibilidade e proteção para os pés.


Mais detalhes nesta página do produto:
GORun2 Designed for Speed

Testando o produto

Todo e qualquer tênis, no meu caso, é sempre testado em esteira, de preferência sem ser aqueles dias de treinos específicos. Resumindo, rodar um pouco com o modelo, sem muito compromisso com metas e em uma superfície relativamente macia. A primeira impressão era de um solado bem rente ao chão, mas sem dar a sensação de estar descalço. Na etiqueta que vem junto do tênis é sugerido que se quiser ir mais “mínimo” ainda, a sugestão é não usar a palmilha, mas como eu gosto do amortecimento e aderência deste item, não dispensei o uso.

Foram 4 Km bem confortáveis, pena o horário apertado do dia do teste, senão até rodaria um pouco mais. Na mesma semana, como já relatado anteriormente, o teste de campo aconteceu no Circuito da Longevidade, onde o modelo ainda brilhando de novo enfrentou o
asfalto por 6 Km. Também enfrentou uma enxurrada de água que jorrava de uma adutora rompida no calçamento, e por sorte não ficou manchado. Cores vivas, atraiu diversos olhares curiosos, e não fez feio na corrida.

A sensação de estar com um modelo mais leve é evidente, não tem como não sentir que os pés estão mais ao natural. Claro que tudo depende de um pouco de adaptação, mas o modelo agradou bastante, acredito que será uma alternativa aos tênis mais pesados em alguns momentos. Uma alternativa bem confortável e bonita, diga-se.

Detalhes tão pequenos de nós dois

Muito se fala em cortar custos de produção, reduzir gastos e especialmente, tirar tudo o que não faz falta ao produto. Não foi bem isto que aconteceu no caso do Skechers GORun2™. A primeira impressão foi muito boa: ao abrir a caixa me deparei com um produto muito bem embalado, que continha folhetos explicativos do modelo e dos demais da linha, um segundo par de cadarços em uma cor compatível com os detalhes, palmilha separada do tênis e um molde em papelão que impedia a deformação do produto. Qual a dificuldade dos demais fabricantes em entregar um par de tênis com este tipo de cuidado?

Em resumo

Tendo já participado de dois eventos da marca recentemente (Desafio 24 das Capitais e Experiência de Corrida Skechers), faltava apenas testar o produto. E só posso dizer que foi totalmente aprovado! Tenho e já tive diversos tênis das marcas mais conceituadas do mercado, e a Skechers passa a fazer parte do meu “arsenal” de corrida.

Agradecimentos à XComunicação e à Skechers pela oportunidade de testar o modelo!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Circuito Longevidade: correndo no mar vermelho

Provas já tradicionais em diversas cidades, o Circuito da Longevidade patrocinado pela Bradesco Seguros teve sua etapa São Paulo neste último domingo. Mesmo correndo os 10 Km no sábado e forçando para chegar antes de 1 hora de prova, foi possível participar desta edição correndo 6 Km e caminhando mais 3 Km na sequência.

As inscrições são pelo preço módico de R$ 20,00 para corrida e R$ 10,00 para caminhada, sendo que a primeira inicia às 07:30 e a segunda às 08:30. Já que não há nada no regulamento que impeça participar de ambas, fiz como vários outros corredores, inscrevendo nas duas. Antes que alguém diga “tirou a vez de alguém”, eu não tirei nada de ninguém uma vez que compareci. Muita gente faz inscrição em eventos gratuitos ou de preço acessível e depois desiste, isto sim é prejudicar quem realmente estava a fim de ir.

Um dos atrativos da prova, além da organização, é um bicicletário fechado para quem vai de bike. Não é tão perto assim de casa, mas eu estava disposto a pedalar até lá e voltar, além de correr e caminhar, é claro. Mas ao lembrar da linda região do Mercado Municipal, com seu lixo todo espalhado pelas vias, mais os desocupados na região do Glicério, desanimei e achei melhor não fazer minha bicicleta correr este risco. Uma vergonha esta cidade ter um evento do tamanho da Copa do Mundo tão perto e ainda permitir um cenário pós-apocalíptico em plena região central.

Quanto à corrida, não é daquelas em que se preocupa com tempo de conclusão. Grande número de participantes, a maioria com a
camiseta vermelha tradicional da marca, muitos ali em fase de incorporar a atividade física. O jeito é correr o que dá, mesmo que envolva um ziguezague danado em alguns pontos. Apesar da subida da Av. Nazaré completei em ritmo quase igual ao do dia anterior, com 36:28 nos 6 Km. E ao final, uma grande fila para pegar frutas, isotônico e medalha, sendo que muitos pipocas entraram pelo meio e levaram o prêmio assim mesmo. Típica e costumeira falta de educação do brasileiro.

Curiosamente, na caminhada as coisas estavam mais bem organizadas, com o staff tirando os penetras do percurso antes da dispersão. Um ponto muito positivo desta prova é presentear os caminhantes com medalhas, é um incentivo e tanto para que as pessoas continuem a praticar atividades físicas e buscar uma vida menos sedentária.


Como sempre a prova foi um sucesso, e que tenha vida longa em todas as etapas!

Pista de testes

Nada melhor que uma prova curta para estrear um tênis novo. Este modelo aí da foto é o Skechers GoRun 2, que o representante da marca no Brasil me mandou de presente na semana anterior. Com tempo de testá-lo apenas na esteira, aproveitei a distância da prova para coloca-lo “na fogueira” de uma corrida. A leveza do modelo é incrível, é a primeira vez que experimento um tênis minimalista de verdade, tive apenas uma experiência não muito bem sucedida com uma marca concorrente. O Skechers GoRun 2 está aprovado, não vejo a hora de coloca-lo para outras corridas, aliás, tenho medo de não querer voltar para os modelos tradicionais. Mais detalhes em breve, recebi algumas especificações bem interessantes sobre o modelo.


10ª Corrida Santos Dumont, nota 10!

Quem participou da edição do ano anterior da tradicional Corrida Santos Dumont, no geral, não guarda boas recordações. Logo na saída, e consequentemente na chegada também, um lamaçal próximo ao pórtico detonava tempos e tênis numa eficiência sem igual. Alguns outros probleminhas pelo caminho e o evento já não ficou com a cara de sempre. Mas quando o organizador percebe que precisa melhorar e corrige os erros, a prova torna-se especial novamente.

Começou pela entrega de kits, que aconteceu no Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos que já patrocina o evento há alguns anos. Bem organizada, em região central de fácil acesso e com estacionamento, os atletas eram recepcionados por soldados da
Força Aérea que auxiliavam a localização dos nomes na lista e entrega da sacola. Apesar do preço razoável, R$ 50,00, o kit continha o básico da prova (número e chip), camiseta, viseira e alguns folhetos. Neste ano não houve entrega de kits no dia, o que complica para alguns, mas que de maneira geral facilita a largada no horário marcado, 07:30.

O percurso é totalmente plano, pequena elevação quase imperceptível na Av. Brás Leme próximo ao Km 7, mas no geral dá para desenvolver boa velocidade. Um pouco de vai e vem em frente ao Anhembi, mas o asfalto do circuito da Fórmula Indy já compensa o trecho. Com temperatura agradável, por volta de 18 graus, percebia-se que os corredores estavam apertando pra valer. Fui na onda e acabei batendo recorde pessoal na distância de 10 Km, com 59:19, finalmente 4 dígitos de novo no relógio!

Neste ano a sinalização estava um pouco melhor que no anterior e a quantidade de postos de hidratação como sempre muito boa. No final mais um kit cheio de guloseimas e uma bela medalha. Como é tradicional, lá estavam
alguns fantasiados, o pessoal da Aeronáutica correndo em pelotão e cantando, o senhor carregando a imagem de Aparecida (dia da padroeira). Um ponto muito positivo neste ano foram as diversas chamadas que a locução mandou antes da prova, pedindo para que os caminhantes ficassem posicionados atrás dos corredores para não atrapalhar quem estava ali para correr. Um ou outro desavisado (ou tapado) saiu pelo meio da corrida caminhando, mas no geral não presenciei atropelos. Enfim, uma edição bem melhor que a do ano anterior, uma prova que continua no meu calendário para os próximos anos.


Apesar da faixa confundir um pouco, o show do Black Sabbath era em outro horário. Que pena, seria interessante terminar a prova com o filósofo Osbourne cantando as estrofes de “Iron Man”...


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Suporte Bike na Maratona de São Paulo

Nem toda a insanidade do mundo, e eu tenho uma boa parte dela, fariam com que eu corresse mais 42 Km uma semana após a Maratona de Santa Catarina. Apesar de ser a única prova da distância “em casa”, eu já estava com o cronograma feito no início do ano, sendo que a alteração da prova do primeiro semestre para Setembro não fez com que os planos fossem mudados. Afinal, não é organizador de prova que diz quando e em que prova vou correr, e sim a minha agenda. Então, como não era possível enfrentar 42 Km, não estava com paciência para 25 Km e muito menos os 10 Km do percurso tradicional, resolvi participar da prova de uma maneira diferente: suporte aos atletas (e amigos!) da Equipe de Corredores Tavares, com quem já participei de diversas viagens e provas pelo Brasil.

Eu estava meio “sem jeito” de pedir para participar desta forma, mas o convite veio na forma de um e-mail convocando os corredores a participarem no apoio de bicicleta ou correndo trechos (aqueles casca-grossa do percurso) para incentivar o pessoal da equipe. Respondi no mesmo momento que iria em duas rodas prestar o auxílio e incentivo que fosse necessário, já sabendo que não iria correr mesmo devido à proximidade da prova de Florianópolis. Alguns contatos antes da prova e no dia eu estava lá.

Só não contei com o fato de que após a largada teria que esperar 18 mil atletas (do total das 3 distâncias de corrida + caminhada) passarem para que pudesse
cruzar a pista em direção ao obelisco do Ibirapuera, onde a estrutura da equipe estava montada. Definimos alguns detalhes e o grupo de 4 ciclistas partiu para os pontos designados. Fiquei com o Km 35,5 (mais ou menos o 15 na ida), onde a equipe já estava com um posto montado para atender os atletas. Como não foi possível sair antes da prova iniciar, ainda pegamos um pouco de trecho junto aos corredores, tomando o
cuidado de não atrapalhar a prova e pedalando pelas laterais da pista em baixa velocidade.

Quem leu os posts dos anos anteriores sobre a Maratona de São Paulo sabe que eu desço a lenha neste povo que acha que só porque a via está fechada pode pegar a bicicleta e sair costurando pelo meio dos corredores, daí nossa preocupação em interferir o mínimo (zero, na verdade) no andamento da prova. Foi interessante pela primeira vez em quase 8 anos de corrida ver a prova de cima de uma bike,
é uma velocidade diferente e uma visão incrível.

A animação do pessoal era geral no posto de apoio, e até atletas que não eram da equipe eram incentivados a enfrentar a dureza do percurso. Também foi possível, pela primeira vez, acompanhar de camarote a passagem dos primeiros colocados, escoltados pelas Harley Davidson dos batedores da Polícia Militar.


Quando os primeiros atletas da categoria geral apareceram, começou
o trabalho do pessoal para distribuir isotônico, água e alguns outros víveres para motivar os corredores. E o trabalho dos ciclistas, naturalmente, era circular entre o Km 35 e as imediações para levar isotônico e conferir se todos os membros da equipe estavam em boas condições. Novamente, todo o cuidado com os corredores, sem atrapalhar ou ferir ninguém.

Com a passagem do Prof. Tavares o posto desmontou e agora o caminho é até o Ibirapuera.

Homenagem

Uma notícia triste abalou os ânimos do grupo recentemente: o Prof. Fábio, um dos mais antigos membros da equipe, faleceu em um acidente nas insanas estradas que cortam nosso país, a caminho da tradicional prova 10 Milhas Garoto em Vitória, ES. No convite para participar do apoio à Maratona de São Paulo, também vinha a convocação para
prestar a última homenagem ao corredor e amigo, levando uma faixa e cruzando com o maior número de pessoas a linha de chegada. Começa então o trecho mais emocionante da prova.

Ao passar pelo Km 35, o professor e outra corredora da equipe foram gradativamente ganhando a companhia de outros alunos e amigos. Cada trecho próximo da chegada agregava mais e mais atletas, que carregavam a faixa e cantavam, o que naturalmente, trouxe outros corredores para
o grupo. Acompanhei até onde pude, pois os “fiscais” da organização não deixavam as bikes passarem de um certo ponto, mas já foi o suficiente para ver um grupo de 2 pessoas em questão de minutos virar uma verdadeira tropa a caminho da chegada.


Sucesso total, cumprida a missão de completar as distâncias da prova, os corredores da equipe ainda registram seu carinho pelo amigo que se foi, mas que deixou muita saudade.

E a volta para casa...

Cansado eu não estava, mas às 14:00, com diversas vias principais ainda interditadas, o trânsito de São Paulo virou um caos. A Av. 23 de Maio estava na mesma configuração “estacionamento” dos finais de tarde dos dias úteis. E é claro,
os ânimos dos motoristas estressadinhos daqui, se exaltaram. Vou pilotando até em casa? De jeito nenhum, aos finais de semana as bicicletas podem ser embarcadas no Metrô, então, vamos de carona para casa!

Um grande abraço aos amigos e corredores da Equipe Tavares, parabéns pela corrida e pela demonstração de amizade pelo Prof. Fábio. E é claro, fica registrado também meu agradecimento por poder participar da prova, nem que seja com a vantagem das duas rodas!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Maratona de Santa Catarina: quaaaase perfeita!

Foi por pouco, tanto a quebra de meu humilde recorde pessoal de 04:59:08 nos 42 Km quanto o título de prova preferida na mesma distância. Estou falando da Maratona Caixa de Santa Catarina, organizada pela Latin Sports e que neste último domingo encheu as ruas da orla de Florianópolis com corredores ávidos por desafios.

Vamos aos detalhes...

Peraí, pagar pelo lanche de bordo???

A companhia aérea agora cobra pelo lanchinho, então o melhor que você pode fazer na viagem até a largada é manter a alimentação regrada e não comer bobagens pelo caminho, o que ajuda a economizar para as próximas também. Já imaginou se a moda chega às corridas? Você pega água no percurso e ao final tem um cara com a maquininha do cartão de crédito te esperando na devolução do chip! Melhor nem dar ideias...

O pré-prova

Cheguei em uma Florianópolis nublada e “com chuva a qualquer momento” como dizia a previsão do tempo. Após retirar o kit de forma organizada em uma loja de esportes, o jeito é tentar curtir um pouco do dia sem extravagâncias, visitando alguns pontos turísticos.
Voltando ao kit, para uma prova de 42 Km de percurso, custar R$ 80,00 e te entregar camiseta, sacola, toalha especial e meia tecnológica, além de 10% de desconto na loja de esporte, está muito bom. E o pacote de café? Maratona errada, amigo, é na outra que você ganha este tipo de baboseira.

No dia da prova...

Dado o final de semana que prometia chuva e tempo nublado, abri a janela por volta de 05:15 da manhã e dei de cara com um céu sem nuvens, com uma lua
sorrindo para mim e dizendo “vai ferver!”. Pronto, lá vem mais uma maratona debaixo de sol escaldante, já não chega a péssima performance no Rio neste ano, não vai ser hoje a quebra de recordes. Mas fui para a largada assim mesmo, sabe como é, missão dada...

Tudo muito bem organizado na retirada de chips, alguns stands promocionais, testes de velocidade e outros divertimentos para quem ficava na área. Pena o espaço não ser lá muito bonito, mas acomodou bem os corredores. Às 07:30 em ponto partiu a Maratona e às 08:30 o pessoal dos 5 e 10 Km. O percurso começa em subida para todos, rumo aos túneis que ligam o centro ao lado sul da ilha,
com retorno no Km 6, indo em direção novamente aos túneis e ao belo cenário da região central, marcado pela ponte Hercílio Luz.

Hidratação farta, muita água gelada e Gatorade à vontade, pena não ter quase ninguém na torcida, parece que o florianopolitano não é chegado a levantar cedo só para incentivar os atletas. No final das contas, temperatura agradável, em torno de 15 graus na largada e 25 na chegada. Correr ao lado da orla tira o cansaço de qualquer um, bastava bater um pouco de preguiça e era só olhar para o lado e dar de cara com o belo visual do litoral catarinense. Retorno no Km 22 e voltamos à área de largada.

Pessoas se abraçando, tirando fotos, beijando medalhas... e você ainda tem mais 10 Km pela frente! Pois bem, este é o ponto “imperdoável” da prova, no Km 32 o corredor passa ao lado da chegada e ainda tem pela frente o equivalente a mais uma prova dominical de 10K para completar o percurso. Subida novamente em direção aos túneis e aí o cansaço mental bate de vez.

Liguei o modo “The Walking Dead” e me arrastei por pelo menos 2 Km. É simples, mente e corpo entraram em comum acordo e disseram “que chato, correr aqui de novo, neste sol e cansado!”. Só consegui
engatar um novo trote no Km 36,5 ao avistar o retorno do Km 37, que trazia de volta as túneis (já falei de túneis hoje?) e a linha de chegada. Ponto ruim, cansativo, a ser melhorado... mas que não tira o brilho da prova!

Esmerilhado, queimado de sol, mas com minha 9ª medalha de Maratona no peito, recebi mais tarde via SMS o tempo de 05:14:50, só perdendo realmente para o Rio no ano passado debaixo de chuva. Ou seja, pouca diferença comparando-se a temperatura mais alta, com direito a um certificado de minha modesta performance...


E eu volto?

Gostaria de dizer que sim, a prova é linda demais, porém eu adoraria que o organizador pensasse melhor esta questão do percurso. Também é uma prova pequena, por volta de 1.000 inscritos, ou seja, gente lenta como eu corre sozinha em muitos trechos, o que nem sempre é divertido. Mas eu recomendo, com certeza vale a pena experimentar, em qualquer distância.


Dica de hospedagem

Olha aí, empresário brasileiro, não existe melhor publicidade do que a positiva, gratuita e espontânea de alguém que foi bem atendido. O excelente Hotel Faial fica a aproximadamente 1 Km da prova, e além de muito confortável, com staff muito atencioso, ainda antecipou o café da manhã em 1 hora para atender aos corredores! Vale a pena indicar quando se é bem tratado.

Os perigos de Santa Catarina


Só vejo um perigo: toda vez que vou para lá tenho medo de “esquecer” o caminho de volta para casa! Sou fascinado pelo litoral de águas frias do sul, o povo educado e hospitaleiro e especialmente, as incríveis paisagens.

Daí eu volto para São Paulo em plena segunda-feira de céu nublado, trânsito carregado, stress... aí sim eu aciono meu modo zumbi e vou me arrastando para o trabalho!


Chega de maratonas neste ano. Para “mortais” como eu, duas no máximo, mas se considerar a ultra, passei dos limites.

Desafio cumprido, em breve, novos aparecerão.