Esse negócio de provas de montanha vicia, acredite!
Continuando o “ano sabático” afastado – mas não totalmente fora – das corridas
no asfalto, mais um evento apareceu no meu radar: Circuito Cantareira de
Montanha, etapa Pedra Rachada, no último 21/07. Aí você vai dizer, “mas ficou
perdido na montanha e demorou esse tempo todo para fazer uma postagem?”. Antes
fosse, infelizmente o tempo disponível para cuidar do blog está cada vez mais
curto, mas uma prova como esta não poderia ficar sem o devido registro.
não pude correr. Acabei fazendo a inscrição de última hora,
pois sabia que os eventos deste organizador ocorriam na região de Mairiporã,
fácil acesso para quem mora na Zona Norte de São Paulo, como é meu caso. O kit
foi retirado um pouco distante, em Guarulhos, mas de forma bem eficiente em
loja de um dos patrocinadores. Simples, camiseta, número de peito e uma cinta
porta-número com um pequeno bolso para guardar restos de alimentos e
embalagens, indicado para não deixar nada na trilha.
Largando do conhecido Bar do Pedrão, point de encontro de
jipeiros e afins, com temperaturas abaixo de 10 graus, um grupo de malucos
partiu para percursos de 8, 16 e 32 Km pelas trilhas, subidas, montanhas, rios e mais uma porção de “atrações” desafiantes. O frio da mata fechada na maior parte dos casos fez com que nem meu corta-vento e luvas fossem tirados, apesar que os mais corajosos enfrentavam de camiseta e shorts. E o terreno não perdoou ninguém: apesar de não estar chovendo ainda encontramos muitos trechos de lama, alguns bens escorregadios e que foi necessária aquela famosa solidariedade entre os corredores de trilha para que um ajudasse o outro a transpor certos obstáculos, sem contar a altimetria que somava quase 700 metros ao final do percurso de 16 Km. Para quem já fez uma prova nesta distância em asfalto em pouco mais de 1 hora e meia, terminar
com mais de 3 horas e 15 minutos mostra o quanto o trajeto castigou os corredores.
partiu para percursos de 8, 16 e 32 Km pelas trilhas, subidas, montanhas, rios e mais uma porção de “atrações” desafiantes. O frio da mata fechada na maior parte dos casos fez com que nem meu corta-vento e luvas fossem tirados, apesar que os mais corajosos enfrentavam de camiseta e shorts. E o terreno não perdoou ninguém: apesar de não estar chovendo ainda encontramos muitos trechos de lama, alguns bens escorregadios e que foi necessária aquela famosa solidariedade entre os corredores de trilha para que um ajudasse o outro a transpor certos obstáculos, sem contar a altimetria que somava quase 700 metros ao final do percurso de 16 Km. Para quem já fez uma prova nesta distância em asfalto em pouco mais de 1 hora e meia, terminar
com mais de 3 horas e 15 minutos mostra o quanto o trajeto castigou os corredores.
Organização simples, porém eficiente. Como costuma acontecer nas provas fora do asfalto, ainda precisa haver um trabalho mais apurado dos organizadores para incentivar os corredores a levar sua própria água e até comida, pois vi muita gente que não sabia que haveria somente um ponto de hidratação na nossa distância. Aliás, fica a sugestão de não deixar largar quem aparecer somente “com a cara e a coragem”, pois hidratação é fundamental, independente de quanto cada um ingere de água em seus percursos.
Total de ganho altimétrico: 696 metros (quase a altura em que está a estátua do Cristo Redentor no Corcovado...)
E quer saber onde é a tal Pedra Rachada? Vai ter que
assistir ao vídeo...
Correr nas montanhas e aliada com a natureza e muito bom. Parabéns!
ResponderExcluirJorge Cerqueira
www.jmaratona.com
Valeu Jorge! Pois é, precisa variar um pouco do asfalto e nada melhor que esse contato com a trilha!
ExcluirAbraços!